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20 janeiro 2005

A Natureza Humana

Don Closson


Introdução

Nos vinte e cinco anos anteriores a 1993, o governo federal [americano] gastou 2,5 trilhões de dólares com previdência e ajuda a cidades. Isso foi dinheiro suficiente para comprar todo o patrimônio das 500 maiores empresas da lista da [revista] Fortune e todas as áreas agricultáveis na América naquele período {1}. Como parte da Grande Guerra contra a pobreza, iniciada pela administração Johnson nos anos de 1960, o objetivo do governo era reduzir o número de pobres, e os efeitos da pobreza na sociedade americana. Como um membro da administração colocou, "O jeito de eliminar a pobreza é dar aos pobres dinheiro o bastante para que eles deixem de ser pobres"{2}. Parece simples. Mas oferecer dinheiro não eliminou a pobreza; na verdade, foi exatamente o contrário que aconteceu. O número de crianças atendidas pelo programa Aid to Families with Dependent Children [Auxílio à Famílias com Crianças Dependentes] passou de 4,5 por cento de todas as crianças na América em 1965, para quase 13 por cento de todas as crianças em 1991. Uma das razões para este aumento tem sido a rápida deterioração da família para aqueles mais afetados pela burocracia da previdência. Desde 1990, o número de famílias com pais solteiros mais que triplicou, refletindo-se em altas taxas de nascimento de crianças fora do casamento e de divórcios {3}. Ao invés de fortalecer a família na América e livrar o país da pobreza, justamente o contrário é que aconteceu. Por que tais resultados desastrosos advindo de tão boas intenções?

Parte da resposta deve ser encontrada na própria natureza humana. Será que aqueles que criaram a política previdenciária nos anos 60 tinham uma visão errada da natureza humana e assim interpretaram mal qual deveria ser a solução para a pobreza? Neste ensaio eu examinarei como as três grandes cosmovisões – teísmo, naturalismo e panteísmo – vêem a natureza humana. Que visão nós adotamos, tanto individualmente quanto como povo, terá uma enorme influência sobre como educamos nossas crianças, como e se punimos criminosos e como governamos.

O teísmo cristão é frequentemente detratado como sendo simplista e carente de sofisticação, ainda que, neste assunto, seja o naturalismo e o panteísmo que tendem a ser reducionistas. Ambos simplificam a natureza humana de maneiras que depreciam nossa singularidade e propósito dado por Deus neste planeta. Deve-se mencionar que as visões de teístas cristãos, naturalistas e panteístas são mutuamente excludentes. Eles podem estar todos errados, mas não podem estar todos certos. O naturalista vê o homem como uma máquina biológica que evoluiu ao acaso. O panteísta vê a humanidade como uma divindade negligente, cuja essência é uma complexa série de campos energéticos que estão escondidos por uma ilusão desta realidade aparentemente física. O teísmo cristão aceita a realidade tanto de nossa natureza física quanto espiritual, apresentando uma visão equilibrada possível de viver do que significa ser humano.

Neste ensaio eu mostrarei como o teísmo cristão, o naturalismo e o panteísmo respondem três questões importantes acerca da natureza humana. Primeiro, os seres humanos são especiais de algum modo; nós temos um propósito e uma origem que nos separem do resto do mundo animal? Segundo, nós somos bons, maus ou nenhum dos dois? Terceiro, o que acontece quando morremos? Essas perguntas fundamentais têm sido feitas desde que a palavra escrita apareceu e são centrais para o que acreditamos sobre nós mesmos.

Os Seres Humanos São Especiais?

Ninguém pensa no Exterminador de Hollywood, interpretado por Arnold Schwartzenegger, como um pensado profundo. No entanto, em O Exterminador do Futuro II, o robô enviado do futuro para proteger um menino, faz uma pergunta bem séria.

Menino: "Você ia matar aquele cara!"

Exterminador: "Claro! Eu sou um exterminador."

Menino: "Me escute com atenção, tá? Você não é mais um exterminador. Certo? Entendeu?! Você não pode sair por aí matando as pessoas!"

Exterminador: "Por que?"

Menino: "Porque não pode, tá? Confie em mim nisso!" {4}

Realmente, por que não exterminar pessoas? Por que elas são tão especiais? Para um naturalista, que creia que não existe uma realidade espiritual, as opções para esta pergunta são poucas. Cientistas da natureza, como o astrônomo Carl Sagan e o entomologista E. O. Wilson acham que o homem não passa de um resultado do tempo mais o acaso, um acidente da estúpida evolução. O psicanalista Sigmund Freud e o filósofo existencialista Jean Paul-Sartre concordam, a humanidade é uma máquina biológica, talvez ligeiramente mais complexa do que outros animais, mas governada pelas mesmas necessidades e impulsos físicos.

Ainda assim, como o famoso Sr. Spock de Jornada nas Estrelas, a lógica e o conhecimento não são sempre o bastante. Ele descobriu isso ao fundir sua mente com V-GER, um homem transformado em máquina que, após deixar o nosso sistema solar, evolui para uma máquina pensante em outro lugar da galáxia e retorna para a terra para encontrar seu criador {5}. Se a lógica e o conhecimento não são suficientes, onde devemos procurar significado ou propósito? Um naturalista não tem onde procurar. Por exemplo, Sartre argumentou que o homem deve construir o seu próprio significado em face de um universo absurdo {6}. O melhor que o entomologista E. O. Wilson pode fazer foi dizer que nós somos exatamente o que é necessário para passar adiante o nosso código genético, nosso DNA, para a geração seguinte. Tudo que fazemos é baseado na promoção da sobrevivência e da reprodução {7}.

Os panteístas têm uma resposta bem diferente para a questão do propósito ou para a singularidade humana. O Dr. Brough Joy, um medico que abraçou uma visão oriental da realidade, argumenta que todas as formas de vida são divinas, consistindo de complexos campos energéticos. Na verdade todo o universo é, em última instância, feito dessa energia; a aparência de uma realidade física é na verdade uma ilusão {8}. Gerald Jampolsky, outro médico, argumenta que o amor é a única parte de nós que é real, mas o amor em si não pode ser definido {9}. Isso é tudo muito consistente com o panteísmo, que ensina um monismo radical, que tudo é um, e que tudo é deus. Mas se tudo é deus, tudo é somente como deve ser e você termina com afirmações como esta de Bhagwan Shree Rajneesh:

Não existe um propósito para a vida; a existência é sem-propósito. É por isso que é chamada de lila, um jogo. A própria existência não tem um propósito a alcançar. Ela não vai a lugar nenhum – não há um fim para o qual ela esteja se movendo... {10}

O cristianismo ensina que os seres humanos são singulares. Nós somos criados à imagem de Deus e para um propósito, glorificar a Deus. Gênesis 1.26 declara nossa natureza portadora da imagem e o mandato de governar sobre todas as outras criaturas da criação de Deus. Jesus delineou ainda mais nosso propósito quando nos deu os dois mandamentos de amar a Deus com todo o nosso coração, espírito, mente e força, e amar nosso próximo como a nós mesmos. Romanos 12.1 nos chama para sermos sacrifícios vivos a Deus. Diferentemente do naturalismo ou do panteísmo, a Bíblia não nos reduz a somente nossa natureza material ou física ou somente à nossa natureza espiritual. O cristianismo reconhece a real complexidade da humanidade como é encontrada em nossos componentes emocional e espiritual.

Nós Somos Bons, Maus, ou Nenhum dos Dois?

Para um naturalista esta noção de bem e mal pode ser aplicada somente à questão da sobrevivência. Se algo promove a sobrevivência, é bom; se não, é mau. A única questão real é quão é maleável o comportamento humano. B. F. Skinner, um psicólogo de Harvard, acreditava que os seres humanos são completamente programáveis através de condicionamento clássicos. Um bebê recém-nascido pode ser condicionado para se tornar um doutor, um advogado ou um assassino, dependendo do ambiente {11}.

O filme que ganhou o prêmio de "Melhor Filme" em 1970 foi uma resposta às teorias de Skinner. A Laranja Mecânica descrevia um criminoso brutal que era submetido a um programa de condicionamento que criaria uma violenta reação física à simples intenção de fazer mal a outra pessoa. Aqui vai um diálogo entre o diretor da prisão e um clérigo anglicano após uma demonstração da eficácia da terapia.

Clérigo: "Escolha! O rapaz não teve nenhuma escolha real! Teve? Auto-interesse! O medo da dor física o levou a este grotesco ato de auto-degradação! A falta de sinceridade dele ficou clara. Ele deixa de ser um transgressor. Ele deixa também de ser uma criatura capaz de uma escolha moral."

Diretor: "Padre, isso tudo não passa de sutilezas! Nós não estamos preocupados com motivos para uma ética mais elevada. Nós estamos preocupados somente em diminuir a criminalidade! (Aplausos da multidão) E em aliviar a terrível superlotação em nossas cadeias! Pronto para ser crucificado ao invés de crucificar! Doente até o âmago ao simples pensamento de matar até mesmo uma mosca! Regeneração! Alegira diante dos anjos de Deus! O importante é que funciona!" {12}

Stanley Kubrick denunciou esta visão rasa da natureza humana com este filme, embora o behaviorismo de Skinner na verdade admita mais flexibilidade aos seres humanos do que a sociobiologia de E. O. Wilson, outro professor de Harvard. Wilson defende que as emoções humanas, de maneira geral, têm sido programadas a um "grau substancial" por nossas experiências evolucionárias {13}. Em outras palavras, os seres humanos são programados para responder à condições por sua história evolucionária. Bem e mal parecem estar além da questão aqui.

Jean-Paul Sartre, outro naturalista, rejeitou a visão limitada do sociobiólogo acreditando que os seres humanos, se alguma coisa, são é máquinas de escolher. Nós somos completamente livres para decidir quem devemos ser, se um bêbado na sarjeta ou um senhor de nações. No entanto, nossa escolha é sem sentido. Ser um bêbado não é melhor do que ser um soberano. Já que não há um significado último para o universo, não há qualquer valor moral atribuído a uma dada série de comportamentos {14}.

Os panteístas também têm dificuldade com essa noção de bem e mal. O Dr. Brugh Joy escreveu,

Na totalidade de Ser, não há absolutamente nada – nem certo, nem errado, nem aspectos superiores ou inferiores – somente a interação infinita de forças, sutil e grosseira, que tem sentido somente em relação umas com as outras. {15}

Bhagwan Shree Rajneesh escreveu,

Eu sou totalmente passive. O que quer que aconteça, acontece. Eu nunca questiono o porquê, porque não há nenhum para ser questionado. {16}.

O cristianismo ensina que o universo foi criado por um Deus Criador moral e pessoal, e que ele foi criado bom. Isso inclui a humanidade. Mas agora a criação se encontra em um estado caído, devido à rebelião contra Deus. Isso significa que os seres humanos são inclinados para o pecado e realmente nascem em um estado de pecaminosidade. Isso explica tanto o potencial humano para o bem e para um senso interior de justiça, quanto sua inclinação para o mal.

O que Acontece na Morte?

Betrand Russell escreveu mais de setenta livros sobre tudo, de geometria a casamentos. O historiador Paul Johnson diz de Russell que nenhum intelectual na história ofereceu conselhos à humanidade por um período tão longo quanto Bertrand Russell. Apoiar as idéias naturalistas provocou uma tensão óbvia em Russell com respeito à natureza humana. Ele escreveu que as pessoas são "pequenas massas informes de carbono impuro e água, dividindo seu tempo entre o esforço para adiar sua dissolução normal e uma luta frenética para apressá-la nos outros." {17}. Ainda assim, Russell também escreveu pouco antes de sua morte, "Três paixões, simples mas avassaladoramente fortes, têm governado minha vida: o anseio pelo amor, a busca por conhecimento e uma pena insuportável do sofrimento da humanidade" {18}. É preciso se perguntar por que ele teria pena dessas egoístas massas informes de carbono impuro e água?

A maioria das pessoas com mais de quarenta anos começa a questionar a natureza e as conseqüências da morte. Algumas ficam obcecadas com isso. Um filme recente chamado Linha Mortal, falava sobre o que a morte deve guardar para nós. Era um grupo de jovens médicos desejando morrer temporariamente, para descobrir o que havia do outro lado.

Jovem médico 1: "Espera um pouco! Espera! De maneira bem clara, por que estamos fazendo isso?

Jovem médico 2: "Bem claramente para ver se há algo lá fora, além da morte. A filosofia falhou! A religião falhou! Agora chegou a vez da ciência médica. Eu acho que a humanidade merece isso!" {19}.

A filosofia falhou, a religião falhou, agora é a vez de a ciência encontrar as respostas. Mas o que pode o naturalismo nos oferecer? Aceitando a sociobiologia de Wilson ou o existencialismo de Sartre, a morte significa extinção. Se nada existe além do universo natural e material, nossa morte é final e completa.

Os panteístas, por outro lado, acham que a morte é um inconveniente menor na estrada para o nirvana. A reencarnação acontece para todos os seres vivos, em direção ao nirvana ou se afastando dele, dependendo do carma que alguém carregue na vida atual. Embora o carma possa incluir componentes éticos, ele se concentra na realização de sua unidade com o universo, conforme expresso em suas ações e pensamentos. Dependendo da visão adotada em particular, alcançar o nirvana é comparável a uma gota de água sendo derramada no oceano. Toda identidade se perde; somente uma unidade radical existe.

O cristianismo nega a possibilidade da reencarnação e rejeita o universo somente material do naturalismo. Hebreus 9.27 diz "E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo,". E tem sempre mantido uma visão linear da história, permitindo a cada pessoa viver uma única vida, experimentar a morte e então ser julgado por Deus. Apocalipse 20.11-12 traz a visão de João do julgamento final. "E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiram a terra e o céu; e não foi achado lugar para eles.12 E vi os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono; e abriram-se uns livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida; e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras." Todas três versões do que acontece na morte podem estar erradas, mas elas certamente não podem estar todas certas! Nós cremos que, baseado nas evidências históricas acerca da vida de Cristo e o modo como Deus lidou com a nação de Israel, o relato bíblico é confiável. Nós cremos que aqueles que puseram sua confiança na obra redentora de Cristo na cruz irão passar a eternidade em corpos glorificados, adorando e se confraternizando com o seu Criador, Deus.

Avaliação & Sumário

Em sua autobiografia, o entomologista E. O. Wilson escreve que quando jovem ele aceitou a Cristo como seu salvador, mas por causa do que entendeu ser hipocrisia no púlpito, ele afastou-se da igreja pouco depois de ser batizado. Depois, na universidade de Harvard, ele assistiu uma pregação do Dr. Martin Luther King Sr. e depois uma série de hinos evangélicos cantados pelos estudantes do campus. Ele escreve que silenciosamente chorou enquanto as músicas eram cantadas e disse a si mesmo, "este é o meu povo." (20) Wilson declara ser um naturalista, argumentando que Deus não existe, ainda que ele tenha sentimentos que não pode explicar e desejos que não se encaixam em seu paradigma sociobiológico. Até mesmo o solidamente ateu Jean-Paul Sartre, em seu leito de morte, teve dúvidas sobre a existência de Deus e da significância humana. O naturalismo é uma cosmovisão pela qual é difícil viver.

Em 1991 Dr. L. D. Rue discussou na American Association for The Advancement of Science e defendeu que nós nos iludimos com "Uma Nobre Mentira". Uma mentira que nos ilude, engana e nos leva além do auto-interesse, além do ego, além da família, da nação, (e) da raça. "É uma mentira, porque nos diz que o universo é impregnado de valor (o que é uma grande ficção), porque declara-se uma verdade universal (quando não existe nenhuma), e porque nos diz para não vivermos por auto-interesse (o que é evidentemente falso). 'Mas sem tais mentiras, não podemos viver.'" (21) Esta é a dificuldade do homem moderno; seja ele vivendo honestamente sem esperança de significância, ou ele cria uma mentira que dá uma aparência de significado. Como William Lane Craig escreve em seu livro Reasonable Faith,

O homem não consegue viver de maneira consistente e feliz como se a vida fosse, em última instância, sem significado, valor ou propósito. Se tentamos viver consistentemente dentro da cosmovisão ateísta, nós devemos nos achar profundamente infelizes. Se, pelo contrário, nós conseguimos viver felizes, é somente adicionando a mentira à nossa cosmovisão. {22}

O panteísta está em situação pouco melhor. Embora o panteísmo alegue que exista uma realidade espiritual, ele faz isso negando nossa personalidade. Nós nos tornamos somente outro campo de força impessoal em um infindável campo de forças. A vida não está nem indo a lugar algum e nem há esperança de que o mal será julgado. Tudo simplesmente é, deixa ser.

Nenhum dos dois sistemas pode falar contra as injustiças do mundo porque nenhum deles vê a humanidade como significante. A justiça implica em leis morais, e um legislador, algo que ambos os sistemas negam existir. Não se pode ter justiça sem verdade moral. Dos três sistemas, somente o pensamento judaico-cristão oferece o alicerce para combater a opressão de outros seres humanos.

No livro de J.J. Packer, Knowing God, Packer argumenta que os seres humanos foram criados para funcionar tanto espiritualmente quanto fisicamente. Assim como nós precisamos de comida, água, exercício e descanso para nossos corpos para prosperar, nós precisamos experimentar o louvor, a adoração e a obediência a Deus para vivermos espiritualmente. O resultado de ignorar essas necessidades será a desumanização do espírito, o desenvolvimento de uma besta, ao invés de um comportamento santificado. Nossa cultura está experimentando esta bestialidade, esta destruição do espírito, em uma escala maciça. Somente um reavivamento, que provoque uma devoção pessoal a Jesus Cristo e a habitação do Espírito Santo, irá reverter esta tendência. Já que somos verdadeiramente feitos à imagem de Deus, encontramos paz e completude somente quando estamos corretamente relacionados com Ele.

Notas

1. Stephen Moore, "The growth of government in America," The Freeman, April (1993), 124.

2. Marvin Olasky, The Tragedy of American Compassion (Washington, D.C: Regnery, 1992), 174.

3. William Bennett, The Index of Leading Cultural Indicators (New York: Touchstone, 1994), 50.

4. Terminator II: Judgment Day (Carolco Pictures Inc., 1991).

5. Star Trek: The Motion Picture (Paramount Pictures, 1980).

6. John Gerassi, Jean-Paul Sartre: Hated Conscience of His Century (Chicago: University of Chicago Press, 1989), 50.

7. Edward O. Wilson, On Human Nature (Cambridge, MA: Harvard University Press, 1978), 3.

8. Brugh W. Joy, Joy's Way (Los Angeles: J.B. Tarcher, Inc., 1979), 4.

9. Gerald G. Jampolsky, Teach Only Love (New York: Bantam, 1983), 52.

10. Bhagwan Shree Rajneesh, I Am the Gate (Philadelphia: Harper Colophon, 1977), 5.

11. Leslie Stevenson, Seven Theories of Human Nature (New York: Oxford University Press, 1987), 105.

12. A Clockwork Orange (Warner Bros. Inc., 1971).

13. Wilson, On Human Nature, p. 6.

14. Robert D. Cumming, The Philosophy of Jean-Paul Sartre (New York: Random House, 1965), 363.

15. Joy, Joy's Way, p. 7.

16. Rajneesh, I Am the Gate, p. 5.

17. Israel Shenker, "The Provocative Progress of a Pilgrim Polymath," Smithsonian (May 1993), 123.

18. Ibid.

19. Flatliners (Columbia Pictures, 1990).

20. Edward O. Wilson, Naturalist (Washington, D.C.: Island Press, 1994), 46.

21. William L. Craig, Reasonable Faith: Christian Truth and Apologetics (Wheaton, IL: Crossway Books, 1994), 71.

22. Ibid., p. 70.

© 1996 Probe Ministries International


Sobre o Autor

Don Closson recebeu sua graduação em educação da Southern Illinois University,o mestrado em Administração Educacional pela Illinois State University, outro em Estudos Bíblicos pelo Dallas Theological Seminary. Ele foi professor e administrador de uma escola pública antes de se juntar a Probe Ministries como pesquisador associado no campo da educação. Ele é o editor geral de Kids, Classrooms, and Contemporary Education [Crianças, Salas de Aula e Educação Contemporânea] e pode ser contactado através por e-mail em dclosson@probe.org.

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