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25 janeiro 2005

Quem tem o corpo?

Por Rusty e Linda Wright,

Traduzido por Campus Crusade Brasil


O que importa? Que diferença faz se Jesus ressuscitou dentre os mortos? Faz toda a diferença do mundo. Se Cristo não ressuscitou, então milhares de cristãos teriam vivido e morrido por uma fraude.

Se, entretanto, Ele ressuscitou, então Ele ainda está vivo e pode agir agora para dar um jeito em nosso mundo caótico. Os fatos sempre falam mais alto do que as opiniões. Vamos dar uma olhada em algumas das evidências históricas da ressurreição e ver para onde os fatos nos levam.

Uma consideração preliminar: incontáveis estudiosos, entre eles o apóstolo Paulo, Santo Agostinho, Sir Isaac Newton e C.S. Lewis – acreditavam na ressurreição. Nós não precisamos temer estar cometendo um suicídio intelectual por aceitar isso também. Paulo escreveu que: "Cristo morreu pelos nossos pecados... foi sepultado... e ressuscitou ao terceiro dia... Ele apareceu a Cefas, então para os doze. Depois disto, Ele apareceu para mais de quinhentos irmãos de uma vez; dos quais a maioria permanece até hoje." 1

Considere também estas quatro evidências:

1) O explosivo crescimento da igreja cristã

Algumas semanas após a crucificação, um movimento se levantou que, pela admissão posterior de seus inimigos, "virou o mundo de cabeça para baixo"2. Alguma coisa aconteceu que fez com que este movimento pegasse fogo, pouco tempo depois de seu líder ter sido executado. O que foi?

2) A vida transformada de seus discípulos

Depois da prisão e crucificação de Jesus, muitos dos discípulos ficaram apavorados. Pedro, por exemplo, negou a Cristo três vezes (duas vezes para duas servas!). E ainda, dez dos onze discípulos foram martirizados por sua fé. Pedro foi crucificado de cabeça para baixo. Tomé foi traspassado com uma espada, João foi fervido em óleo, mas sobreviveu. Alguma coisa tinha acontecido para revolucionar a vida desses homens. Cada um deles acreditava que tinha visto Cristo ressuscitado.

3) A tumba vazia

O corpo morto de Jesus foi removido da cruz, embrulhado em panos como uma múmia, coberto com 45 quilos de especiarias aromáticas e colocado na tumba 3. A tumba tinha sido escavada em uma rocha 4 e, aparentemente, continha só uma câmara 5. Uma pedra extremamente grande 6 foi rolada para uma cavidade na entrada da tumba 7. Alguns têm estimado, conservadoramente, o peso da pedra em de uma e meia a duas toneladas.

Uma unidade romana de soldados "boinas verdes" de elite foi colocada do lado de fora para guardar a tumba 8. A disciplina militar romana era tão rigorosa que a pena de morte frequentemente aguardava o soldado que abandonasse o seu posto ou falhasse em sua tarefa. Domingo de manhã, a pedra foi encontrada fora do lugar, o corpo tinha sumido, mas as roupas ainda estavam no local 10. O que aconteceu?

Alguns dizem que os amigos de Jesus roubaram o corpo. Isso significa que uma das mulheres conversou docemente com os guardas enquanto outras duas moviam a pedra e saiam a pé com o corpo, ou mais, que homens como Pedro (lembre-se de como ele era corajoso) e Tomé (como ele era facilmente convencido) dominaram os guardas, roubaram o corpo e fabricaram um mito.

Estas teorias dificilmente parecem plausíveis. A guarda também era poderosa, a pedra também era pesada, e os discípulos não tinham ainda experimentado o poder do Espírito Santo, também estavam fracos para tentar tal feito.

Outros dizem que os inimigos de Cristo roubaram o corpo. Mas se os romanos, ou os judeus tivessem o corpo, eles o teriam exibido publicamente e cristianismo teria morrido. Eles não o tinham e nem o exibiram. Também existe a "teoria do desmaio", que Cristo não morreu de verdade, mas estava apenas inconsciente. Os especialistas em execuções romanos simplesmente pensaram que Ele estava morto. Depois de poucos dias na tumba, sem comida, ou remédio, o ar frio o reanimou. Então, de acordo com esta teoria, ele se livrou dos 45 quilos de roupas, rolou a pedra com suas mãos perfuradas, assustou à luz do dia os soldados romanos, caminhou quilômetros com seus pés feridos e convenceu seus discípulos que ele havia ressuscitado. Nesta é a mais difícil de acreditar do que na própria ressurreição. Em outras palavras, se Jesus morreu, quem tem o corpo? Todo o que temos é uma tumba vazia.

4) A aparição de Cristo ressurreto

Por 40 dias após a sua morte, foi relatado que Cristo tinha sido visto vivo na terra. Alguns dizem que foram alucinações, mas os relatos mostram isto? Apenas certos tipos de pessoas altamente criativas têm tais experiências psíquicas. Mas, uma mulher, um obstinado coletor de impostos, vários pescadores e mais de 500 pessoas ao mesmo tempo declaravam que o tinham visto. Alucinações são muito individuais – compare isto com o fato de mais de 500 pessoas verem a mesma coisa ao mesmo tempo e lugar.

Dois outros fatos minam a idéia da alucinação. Tais imaginações são comumente fatos esperados, mas os discípulos tinham perdido as esperanças após a crucificação. Também fenômenos psíquicos geralmente ocorrem em ciclos, mas as aparições vieram sem um padrão determinado 11.

Tentativas de explicar as aparições chocam-se contra uma parede de tijolos feita de fatos. Os fatos apontam para uma conclusão: Cristo ressuscitou. Esta afirmação não constitui uma prova completa, mas, ao contrário, um exame racional da evidência. Cada um de nós deve considerar e avaliar a evidência para determinar a verdade da alegação da ressurreição. (Claro, a verdade ou falsidade da ressurreição é uma questão de fatos históricos e não depende da crença individual de alguém).

Se os fatos apóiam a alegação, então nós podemos concluir que Ele ressuscitou. De qualquer modo, o simples consentimento intelectual dos fatos não acrescenta nada à vida de uma pessoa. A maior evidência vem de receber a Cristo pessoalmente como Senhor e Salvador. Jesus disse: “Eis que estou à porta e bato, se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta eu entrarei” 12.

Você gostaria de dar a Ele uma oportunidade?


Notas

1 1 Coríntios 15.3-6

2 Atos 17.6

3 João 19.38-40

4 Eusébio de Cesaréia, Teofania; citado por LATHAM, Henry. The Risen Master. Cambridge: Deighton, Bell, and Co., 1904. pp. 87, 77; citado por McDOWELL, Josh. Evidence that Demands a Verdict. San Bernardino, CA: Campus Crusade for Christ, Inc., 1972. p. 209;

5 Ibid.

6 Marcos 16.4

7 HOLLOMAN, Henry W. An exposition of the post resurrection appearances of our Lord. Tese não publicada de mestrado em teologia: Dallas Theological Seminary, May 1967), p. 38, citado por McDowell, op. cit., p. 216;

8 Mateus 27.65,66;

9 McDowell, op. cit., pp. 218-224;

10 Mateus 28.1-6, Marcos 16.1-6; Lucas 24.1-3; João 20.1-11;

11 ANDERSON, J.N.D. The Evidence for the Resurrection. Chicago: Inter-Varsity Press, 1968. pp.20-23;

13 Apocalipse 3.20

UM CONTO

“Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente. Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele; E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas. E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio.

E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado. E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá.


E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, 28 Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. 29 Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. 30 E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. 31 Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite”.

Copyright © 1976 Rusty Wright e Linda Raney Wright.Todos os direitos reservados.


Sobre os Autores

Rusty Wright, conferencista e escritor associado a Probe Ministries, é um palestrante internacional, escritor premiado e jornalista que tem falado em seis continents. Ele tem um bacharelado em ciências (psicologia) e mestrado em teologia pelas universidades de Duke e Oxford, respectivamente. É possível entrar em contato com ele através do endereço RustyWright@aol.comThis e-mail address is being protected from spam bots, you need JavaScript enabled to view it

Linda Raney é uma autora premiada, escritora e conferencista. Graduada pela Universidade da Califórnia em Berkeley (AB, retórica), ela tem escrito para grandes revistas e tem aparecido em programas de entrevistas na televisão e dado palestras em universidades e cidades ao redor do mundo.

O Que é Probe?

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