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07 fevereiro 2005

Aborto e Seleção Não-natural

Chuck Missler, traduzido por Allan Ribeiro
Da eNews issue
de 30 de maio de 2006


A tecnologia moderna que nos deu a impressionante habilidade de enxergar dentro do útero e espiar uma criança não-nascida em crescimento. Nós podemos vê-las chupando o dedo e sorrir, chorar e chutar. Nós podemos contar cada costela delicada e ter certeza de que seus corações em desenvolvimento têm todas as quatro câmaras. Nós podemos contar os dedos dos minúsculos pezinhos que ainda não chegaram a ter nem 3 centímetros de comprimento.

As bênçãos do ultrassom e as modernas imagens em 3D têm nos permitido ver que embriões humanos não são só bolhas de carne, mas são seres humanos em miniatura, só poucos meses distantes da vida no mundo exterior. Eles têm permitido aos médicos ver defeitos em potencial e problemas antecipadamente, e têm dado aos pais a chance cirurgiões operarem seus filhos não-nascidos antes que as criancinhas tenha sequer piscado à luz do dia. Essas tecnologias têm ajudado enormemente aqueles que lutam pelo não-nascido, para protegê-los daqueles que prefeririam tê-los mortos.

Infelizmente, essas tecnologias também têm aberto a porta para uma das piores formas de discriminação – uma que termina na morte de uma criança simplesmente porque ela ou ele é considerada menos desejável.

Discriminação de Sexo

Em algumas tribos no noroeste da Índia, meninos excedem em muito o número de meninas porque seus pais têm usado ultrassonografias para checar o sexo de seus filhos ainda não-nascidos, para que assim eles possam abortar meninas não desejadas. É uma prática ilegal de acordo com o Ato de Determinação Pré-natal de 1994, mas as pessoas tendem a ignorar a lei. Em março deste ano, um médico no estado do norte da Índia, Haryana, foi condenado e preso de acordo com a lei, mas depois de 12 anos, ele foi o primeiríssimo. Um estudo publicado no jornal médico britânico, Lancet, em janeiro mostrou que pelo menos 500.000 fetos femininos foram abortados em 1997 – de uma estimativa de 10 milhões desde 1985.

Em tribos onde quase não há estigma contra meninas – por exemplo, tribos onde noivos em potencial não esperam receber um dote de suas noivas – a taxa homem/mulher é muito mais próxima.

Discriminação por Deficiência

Ultrassonografias também permitem aos pais descobrir quando seus filhos não-nascidos têm uma deficiência ou deformidade. Isto pode ser útil na preparação para complicações em potencial com o nascimento de uma criança ou por causa de qualquer cirurgia imediata que uma criança possa precisar. No entanto, descobertas precoces de deformidades também têm permitido aos pais escolher abortar seus filhos com deficiências.

Foi revelado recentemente que 20 bebês na Grã-Bretanha foram abortadas simplesmente porque elas tinham pés tortos. Outras foram abortadas porque tinham dedos com membranas ou o palato fendido. Cada um desses problemas é facilmente corrigido por cirurgia, e nenhum deles representa uma ameaça à vida, e ainda assim, pais e médicos tem desejado abortar crianças simplesmente por não serem “perfeitas”.

O Valor da Vida

A vida humana não é valiosa simplesmente quando alguém é belo, ou inteligente ou fisicamente saudável. Seu valor não depende de gênero ou perfeição observável. A vida humana é valiosa porque os humanos foram criados à imagem de Deus. Deus deu Seu Filho, Seu único Filho para morrer – o maior pagamento possível – para redimir a humanidade. Os seres humanos são extremamente valiosos para Deus – para Deus, que conhece todas as coisas. Se Deus olha para as pequenas crianças deformadas e as vê como dignas de valor, como preciosas, então nós precisamos fazer assim também.

“Pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para confundir os sábios; e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as fortes;“
1Coríntios 1:27

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