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21 agosto 2008

Equipando os Santos 27 - A Importância da Agronomia no Século XXI

Equipando os Santos
edição n° 27 - Teresina, 21/08/2008


A Importância da Agronomia no Século XXI


A solução dos maiores problemas que estão na agenda de discussão da ONU, do G8 e de outros grupos de grande influência no mundo passam por um uso racional da agricultura e, portanto, evidenciam a importância do agrônomo.

Uso racional da agricultura é o mesmo que agricultura sustentável, um termo mais na moda hoje em dia, mas que também demonstra a preocupação do homem contemporâneo em utilizar responsavelmente os recursos da terra.

Esta preocupação tem levado à busca de alternativas aos combustíveis de origem fóssil e a alternativa mais viável está na agricultura. Os Estados Unidos, ao tentar se livrar do problema, acabaram criando outro ainda maior, não só para si mesmos, mas com repercussões por todo o mundo. Eles decidiram desviar parte da sua produção de milho para a produção de etanol. No entanto, isso causou uma enorme pressão no preço dos alimentos a base de milho. O resultado foi uma onda inflacionária ao redor do mundo.

O Brasil já desenvolvia há anos um programa que visa a produção de etanol usando a cana-de-açúcar. Foi feito um esforço muito grande no sentido de aprimorar as técnicas usadas no plantio e colheita da cana. O resultado é que conseguimos colher muito mais por hectare hoje do que seria possível 30 anos atrás. Com isso, o etanol produzido a partir da cana-de-açúcar é bem mais viável do que o produzido a partir do milho. A aposta na agricultura sustentável rendeu frutos. Se o presidente dos Estados Unidos tivesse um agrônomo entre seus conselheiros, é provável que a crise inflacionária que estamos vivendo nem tivesse ocorrido.

Outro problema que afeta toda a humanidade é a fome crônica na África. Conflitos políticos, ideológicos e étnicos sempre foram apontados como as causas da miséria naquele continente. Agora, homens como Bill Gates começam a perceber que a solução pode ser simples e até bastante óbvia. Um grupo de grandes empresários começa a colocar grandes somas em dinheiro com o propósito de promover na África uma Revolução Verde, um choque de agricultura sustentável. A idéia é fazer ali o que os judeus fizeram na Palestina. Com a ajuda de agrônomos, eles planejam ensinar os africanos a usar a terra com racionalidade e eficiência. O resultado será abundância e, espera-se, o fim da fome.

Neste sentido, o governo do Brasil espera contribuir formando novos profissionais da agronomia oriundos do continente africano falantes da língua portuguesa. Foi anunciada recentemente a criação de uma universidade federal no Ceará que abrirá vagas para alunos estrangeiros de tais países. Os países do continente negro já expressaram o desejo de que a futura universidade ofereça o curso de agronomia.

Hérika Ribeiro, estudante de engenharia agronômica pela UFPI

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Nesta edição

  1. Sendo um cristão na ciência, Richard Milne nos fala sobre como um cristão pode conciliar sua fé com a carreira científica.
  2. O Novo Testamento, posso confiar nele?, O casal Rusty e Linda Wright voltam trazendo um questionamento perturbador. A reposta pode mudar sua vida.
  3. O problema com os evangélicos, Don Closson traz uma reflexão importante sobre o uso de uma palavra que talvez não signifique mais o que pretendia antes.
  4. História do debate sobre a velocidade da luz, Como começou o debate sobre a diminuição da velocidade da luz? Hellen Setterfield traz a resposta neste artigo excelente.
  5. Sexo bom, sexo mau, Mark Driscoll estudou a diferença a partir do texto de 1 Coríntios 6 e 7.

Deus abençoe você!

Allan Ribeiro

2 comentários:

Anônimo disse...

Gostei de sua resposta a coluna da Barbara Gancia. Foi curto, direto e grosso. Voce tem opiniao. Admiro pessoas assim. Simone Sarow

Allan Ribeiro disse...

Obrigado, Simone.

Não tive a intenção de ser grosso, mas agradeço sua opinião. Acho que ela é grosseira às vezes com os crentes, com os pró-design e com os simpatizantes dos republicanos. Pelo menos ela foi democrática o suficiente para publicar o comentário.