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30 novembro 2005

Equipando os Santos 7 - É Natal!

Equipando os Santos
edição n° 7 - Teresina, 30/11/2005

É Natal!

Impossível não perceber que é natal. As ruas estão iluminadas e enfeitadas, as lojas estão decoradas, os comerciais na televisão, rádio e os anúncios nas revistas quase que só falam disso. No entanto, tecnicamente não é natal. O natal é celebrado no dia 25 de dezembro, embora esta data seja bem polêmica, já que foi escolhida arbitrariamente para substituir uma festa pagã (a saturnália, no solstício de inverno do hemisfério norte).

Também é impossível encontrar referências a Jesus nesta festa de cores, presentes, árvores, corais, papais-noéis, compras, décimo-terceiro, fim-de-ano, roupa nova, etc. Para ajudar a não esquecer o que estaremos celebrando no fim do mês, gostaria de iniciar hoje uma série de artigos falando sobre o nascimento de Jesus. O primeiro pergunta por que Jesus teve que ser concebido de uma virgem. A pergunta parece tola à primeira vista, mas uma análise mais profunda pode revelar quão pouco conhecemos sobre o assunto. Chuck Missler nos levará pela mão em um passeio que, tenho certeza, se revelará surpreendente.

O segundo artigo de hoje nos levará a pensar mais uma vez sobre a malfadada teoria da evolução. O autor tentará demonstrar que muito do que se crê ser verdade a respeito do assunto não passa de senso comum e dogmas sem embasamento na realidade. Mantenha a mente aberta e boa viagem!

Deus abençoe você!
Allan Ribeiro

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Por Que Nascer de Uma Virgem?
por Chuck Missler (Traduzido por Allan Ribeiro)
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Todo natal nosso pensamentos voltam-se para o nascimento de Cristo e para sua mãe, Maria. Até certo ponto, todos nós damos a natividade por certa [N.do T.: não refletimos mais profundamente a respeito dela]. Mas por que Jesus nasceu de uma virgem? Uma resposta, é claro, é que foi para cumprir a profecia em Isaías 7.14 - "Eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel.".

Mas isso é mais descritivo do que causal: por que isso era necessário para começo de conversa? Há, claro, muitos tópicos teológicos inerentes à concepção virginal. Uma maneira de ver este assunto é de se dirigir a um dos problemas que ela resolve.

O Problema

Deus anunciou muito antes que o Seu plano para a Redenção envolvia o fato do Messias vir da tribo de Judá 1, e especificamente da linhagem de Davi 2. A sucessão dos reis subseqüentes provou ser, com algumas poucas exceções, uma cadeia desanimadora. À medida que os reis de Judá iam de mal a pior, nós eventualmente encontramos Jeconias (também conhecido como Jeoiaquim), sobre quem Deus pronunciou uma "maldição de sangue": "Assim diz o Senhor: Escrevei que este homem fica sem filhos, homem que não prosperará nos seus dias; pois nenhum da sua linhagem prosperará para assentar-se sobre o trono de Davi e reinar daqui em diante em Judá.", (Jeremias 22.30).

Esta maldição criou um paradoxo inflexível e desconcertante: o Messias tinha que vir da linhagem real, no entanto agora havia uma "maldição de sangue" sobre aquela mesma linhagem! (Eu sempre visualizo uma celebração nos círculos que Satanás freqüenta naquele dia. Mas então eu imagino Deus virando para os Seus anjos e dizendo, "Espera só até você ver isso!")

A Solução

A resposta emerge das genealogias divergentes de Jesus Cristo registradas no Evangelho. Mateus, como levita concentra seu Evangelho no Messianiato de Jesus e O apresenta como o Leão da Tribo de Judá. Assim, Mateus traça a linhagem legal de Abraão (como qualquer judeu faria) através de David, e então passando por Salomão (a linhagem real), até José, o pai de Jesus legalmente falando 3.

Por outro lado, Lucas como médico concentra-se na humanidade de Jesus e O apresenta como o Filho do Homem. Lucas traça a linhagem de sangue de Adão (o primeiro homem) através de Davi - e sua genealogia de Abraão até Davi é idêntica à de Mateus. Mas então, depois de Davi, Lucas aparta-se do caminho trilhado por Mateus e traça a árvore genealógica através de outro filho de Davi (o segundo filho sobrevivente de Bate-Seba, Natan, seguindo até Eli, o pai de Maria, a mãe de Jesus 4.

Zelofeade

Devemos notar também a exceção à lei que permitiu a herança através da filha se não houvesse nenhum filho e ela se casasse dentro de sua tribo 5.

As filhas de Zelofeade haviam requerido a Moisés uma permissão especial, que foi dada por ele quando elas entraram na terra sob Josué.

Creio que foi C.J. Scofield quem primeiro notou que a reivindicação de Cristo sobre esta exceção peculiar garantiu à família de Zelofeade um lugar na Tora. Eli, o pai de Maria, aparentemente não tinha filhos e Maria casou-se dentro da tribo de Judá. Jesus foi concebido pela virgem Maria, da casa e linhagem de Davi e carregando o título legal da linhagem, mas sem a maldição de sangue [hereditária] de Jeconias. (Eu creio que cada detalhe da Torá - e da Bíblia inteira – tem uma conexão direta com Jesus Cristo. "no rolo do livro está escrito a meu respeito:"
(Salmos 40.7)

Vislumbre Anterior

Esta não foi uma explicação posterior ou nenhum remendo post facto, é claro. Isto foi anunciado pela primeira vez no Jardim do Éden quando Deus declarou guerra a Satanás: "Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a sua descendência; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar." (Gênesis 3.15)

A "Semente da Mulher" assim torna-se um dos títulos proféticos do Messias. Esta contradição biológica é a primeira pista – nos primeiros capítulos de Gênesis – da concepção virginal.
João também apresenta uma genealogia, em termos, do Pré-Existente nos primeiros três versículos de seu Evangelho6. O profeta Miquéias também enfatiza isto: "Mas tu, Belém Efrata, posto que pequena para estar entre os milhares de Judá, de ti é que me sairá aquele que há de reinar em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade." (Miquéias 5:2)

Outra Pergunta de Natal:

Porque Belém? É o livro de Rute que liga a linhagem de Davi a Belém. E quem eram os [reis] magos? Muito poucas pessoas sabem a origem destes famosos – ainda que mal-compreendidos – visitantes. Respostas nos próximos capítulos.


Dezembro de 1998

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**NOTAS**
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1. Gênesis 49.10.
2. Rute 4.22; 2 Samuel 7.11-16.
3. Mateus 1.1-17.
4. Lucas 3.23-38.
5. Números 26.33; 27.1-11; 36.2-12; Josué 17.3-6; 1 Crônicas 7.15.
6. João 1.1-3.

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O Laboratório da Cozinha
por Chuck Missler (Traduzido por Allan Ribeiro)
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As festas de fim-de-ano estão chegando. Esta é uma época de delícias e guloseimas sazonais, de maneira que a maioria de nós se acha rodeando a cozinha mais que o normal neste período do ano!

A próxima vez que você abrir um pote novinho de geléia, conservas ou de manteiga de amendoim, façamos um teste para descobrir o quão bom cientista você é!

Você procura seguir cuidadosamente as evidências, ou você aceita cegamente as crenças predominantes? Você é uma vítima dos mitos e lendas de nosso tempo, ou você pensa criticamente por conta própria?

Toda a nossa cultura – nossa ciência, nossa estrutura social e nosso sistema educacional – esta baseada na ilusória premissa da biogênese: segundo a qual

matéria + energia = vida nova (pelo menos em raras ocasiões)

Vamos conduzir uma experiência. Pegue um pote (lacrado) de geléia, conservas ou até mesmo de manteiga de amendoim – direto da prateleira do supermercado – e o examine cuidadosamente.

Perceba que trata-se de um sistema termodinâmico "aberto": energia pode entrar ou sair do receptáculo à medida em que este é submetido à diferentes temperaturas (Na verdade o recipiente é também oticamente transparente, mas isto é irrelevante para os nossos propósitos aqui).

De acordo com os dogmas dos atuais sumo-sacerdotes da biologia (e outros veneráveis anciãos de nossa sociedade), ocasionalmente, se você combinar matéria e energia, é possível produzir novas formas de vida. A teoria em voga é que mesmo materiais inorgânicos, submetidos a processos totalmente aleatórios, originalmente combinaram-se entre si em uma forma de vida inicial, a partir da qual toda a vida subseqüente evoluiu.

Agora vamos abrir o pote lacrado e examinar cuidadosamente o conteúdo dentro dele. Você encontrou alguma "vida nova"?

É claro que não! (E aposto que você ficou foi feliz com isso). Nosso exemplo contém até mesmo matéria orgânica, o que vem a ser uma predisposição desfavorável à nossa hipótese inútil (uma mãozinha nossa), mas, mesmo isso também nos ajuda a estabelecer nosso objetivo básico. Tentar usar materiais inorgânicos em tais recipientes ajuda a assegurar mais ainda nossa conclusão: será que nós realmente evoluímos de uma pedra e um pouco d'água?

A equação defendida por nossos atuais sacerdotes da ciência é errônea: a equação fundamental está incompleta.

matéria + energia ≠ vida nova
matéria + energia + informação = vida nova

A não ser que seja introduzida informação de uma fonte externa – um esporo, ou algum outro agente contaminador essencial – nenhuma "vida nova" jamais será encontrada. Nunca.

Todos os dias, por mais de cem anos, nós temos continuamente conduzido bilhões de experiências análogas à descrita acima e nunca encontramos qualquer forma de "vida" nova.
Toda a nossa indústria alimentícia depende do fato de que, a não ser que uma impureza seja introduzida, nenhuma "vida nova" jamais será encontrada. Os darwinistas não conseguem explicar a origem da informação necessária!

Pegue uma folha de uma árvore ou uma flor de um jardim; examine quase qualquer coisa viva em um microscópio, e você será inevitavelmente confrontado com evidências de design: trabalho habilidoso e elegante, que permanece virtualmente inimitável pelo homem.

Enquanto apreciamos a variedade de delícias nas festas de fim-de-ano, consideremos a complexidade de nosso sistema digestivo: como podemos ingerir tal variedade de alimentos, e ainda assim nosso corpo coletar de maneira seletiva precisamente o que necessita e passar adiante o que não serve (junto com os resíduos de seus próprios processos internos) e se livrar dos excessos. É um processo tão complexo que ainda é somente parcialmente compreendido e continua a desafiar tentativas de simulação feitas nos mais elaborados computadores disponíveis.

Sabemos agora que mesmo as células mais "simples" são mais complexas do que uma cidade cheia de fábricas automatizadas, manipulando, ajustando, crescendo. E elas ainda podem fazer algo que nossas fábricas não conseguem: elas podem replicar toda a sua complexidade em uma questão de poucas horas! Só estamos começando a compreender a natureza de nossa estrutura auto-corretiva de codificação digital usada para coordenar toda a operação: o código do DNA.
Virtualmente todo campo da ciência – exceto a biologia – reconhece as leis da entropia que refutam a possibilidade da emergência de design na ausência de informação externa. A microbiologia acaba de colocar os últimos pregos no caixão de Darwin.

Toda vez que você abre um pote novo de alguma comida e não encontra evidência de "vida nova", você conduziu uma experiência empírica que refuta a superstição comum que continua a ser promovida pelos ortodoxos feiticeiros-doutores da biogênese: que a vida ocorreu sem o envolvimento de um mestre artesão. Isto, é claro, também expõe os verdadeiros motivos dos sacerdotes paramentados: prostituir sua declarada "busca pela verdade" submetendo-a à sua resolução de evitar qualquer participação de um Criador.

Pense nisso. E siga a evidência, não a superstição corrente. Busque uma educação baseada em evidências ao invés de dogmas contrários aos fatos, inculcados em nossa juventude e levando à falência sua compreensão do milagre de sua origem, negando assim a majestade de seu destino.

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Fontes:

Behe, Michael J., Darwin's Black Box [A Caixa-preta de Darwin], Simon and Schuster, New York NY, 1996.
Dempski, William, The Design Inference [A Inferência do Design], Cambridge University Press, Cambridge UK, 1998.
Denton, Michael, Evolution: A Theory in Crisis[Evolução, uma Teoria em Crise], Adler & Adler, Bethesda MD, 1986.
Gitt, Werner, In the Beginning Was Information[No princípio Era a Informação], Christliche Literatur-Verbreitung e.V., Postfach Bielefeld, Germany, 1997. (Traduzido de Am Anfang war die Information, Hänssler, Neuhausen-Stuttgart, Germany 1994.)
Missler, Chuck, Cosmic Codes: Hidden Messages From the Edge of Eternity[Códigos Cósmicos: Mensagens Ocultas dos Limites da Eternidade], Koinonia House, 1999.
Johnson, Philip, Darwin on Trial [Darwin em Julgamento], Regnery Gateway, Washington D.C., 1991.
Perloff, James, Tornado in a Junkyard [Furacão em uma Lixeira], Refuge Books, Arlington MA, 1999.

Dezembro de 2002

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