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28 fevereiro 2007

Equipando os Santos 22 - Em Busca de Uma Razão

Equipando os Santos
edição n° 22 - Teresina, 28/02/2007

Em Busca de Uma Razão

Eu sei que talvez já tenham dito tudo sobre o chocante assassinato de João Hélio. Eu sei que uma exposição assim nos deixa cansados a ponto de não querermos mais nem ouvir falar no assunto . Mas se nos calarmos antes de entendermos o que aconteceu, vai acontecer de novo, e cada vez mais rápido e vamos acabar com a mente cauterizada, achando a violência cada vez mais banal. Porém, também é preciso ter cuidado com o que se diz por aí a pretexto de explicar o que aconteceu.
Eu gostaria de me concentrar especificamente na fala de Viviane Mosé, "filósofa" do Fantástico (EDIÇÃO DE 11.02.2007) na declaração que ela deu a respeito do que pensa serem as causas da violência que nos acomete.
"No Brasil, a exclusão se tornou regra. É comum, natural. Se tornou normal excluir o que nos incomoda", diz Viviane Mosé.

Excluir é ignorar o outro, desconsiderar. Uma pessoa ignorada deixa de existir, se torna transparente: não é vista, não é ouvida.
"Essa exclusão das elites em relação à população gerou outro tipo de indiferença: como a população excluída não tem o benefício da cidade, ela também não precisa seguir as regras. Ela cria suas regras próprias. Quando esses valores perdem a razão de ser, volta o quê? A liberdade dos meus instintos. Então, nós estamos voltando a um estado humano de animalidade", acrescenta Viviane Mosé.

Vamos analisar esta fala, aparentemente tão racional, tão verdadeira. O primeiro parágrafo revela menos do que gostaríamos. De que exclusão ela está falando? E quem seria o sujeito, o agente dessa "exclusão"? Não precisamos esperar muito e ela já nos dá uma pista "Se tornou normal excluir o que nos incomoda". Está explicado, somos NÓS, que praticamos essa ação, seja lá o que isso signifique. Mas se somos nós, seria razoável supor que "excluir" o que nos incomoda não parece ser moralmente tão execrável. Se ao menos soubéssemos que isso quer dizer exatamente... Avancemos.
O segundo parágrafo é mais revelador: "Excluir é ignorar o outro, desconsiderar. Uma pessoa ignorada deixa de existir, se torna transparente: não é vista, não é ouvida.". Mas é misterioso ao mesmo tempo. Será que ela está dizendo que NÓS temos o poder de fazer com que as pessoas fiquem transparentes simplesmente por ignorá-las? Que coisa! Estaria ela dizendo que somos como que deuses que trazem à existência, senão as coisas, pelo menos as pessoas para quem olhamos, a quem consideramos? Minha professora de matemática da quarta-série, coitada, não existe mais, então. E não foi culpa minha. Eu mudei de cidade tantas vezes, que foi impossível manter contato. Essa Viviane Mosé... não só nos revela poderes divinos que não sabíamos ter, como ainda nos faz sentir culpados por usá-los sem responsabilidade. Vamos continuar.
"Essa exclusão das elites em relação à população gerou outro tipo de indiferença: Agora chegamos a algum lugar! Fui incluído nas "elites". Mas só se for a elite dos que sabem ler e escrever, embora eu ache que não deva ser essa. Aqueles rapazes que planejaram o assalto e arrastaram João Hélio por sete quilômetros não fazem parte, certamente "das elites" a que Viviane se refere. Eles não têm culpa e nem são responsáveis pelo que fizeram. Fomos NÓS, os "das elites" que, ao ignorá-los, os transformamos em transparentes e eles resolveram, inexistentes que se tornaram, talvez chamar a NOSSA atenção: "Olhem aqui, sou eu! Me considere de novo!", pobres deles. De pobres (de espírito e de destino) que são, obrigados pelas "elites", acabam respondendo, como os cães de Pavlov, salivando ao ouvir a sineta do almoço, com outro tipo de indiferença. Mas veja que isso não é absolutamente uma escolha moral: "como a população excluída não tem o benefício da cidade, ela também não precisa seguir as regras. Ela cria suas regras próprias." [Grifo meu].
Mas a conclusão é que é um primor: "Quando esses valores perdem a razão de ser, volta o quê? A liberdade dos meus instintos. Então, nós estamos voltando a um estado humano de animalidade". Como assim? Que valores? O preço de vivermos em sociedade é o de darmos atenção a todos? Se eu assistir ao programa Central da Periferia já estou fazendo a minha parte? Se eu der sorte de ser ignorado pelos bandidos, posso sair matando alguns por aí, dona Viviane? Essas já são perguntas bem importantes que ficaram sem resposta, mas que tal essa: Estado humano de animalidade (sic)? O que isso significa?
Esse comentário revela a cosmovisão de Viviane e ao mesmo tempo a completa incapacidade dela de oferecer uma explicação racional para o problema da violência, ou de qualquer outro. Precisamos estar atentos. Nem toda "autoridade" sabe o que diz.
Deus abençoe você!
Allan Ribeiro
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Nesta edição
1. A Natureza das Seitas, Patrick Zukeran revela as características comuns a todas seitas.
2. APA: Sexualização Prejudica Garotas Emocionalmente, Chuck Missler comenta relatório da Associação Psicológica Americana.
3. Insensata Camisinha, José Maria Vasconcelos, educador, dono de escola e colaborador do Jornal Meio Norte denuncia práticas das mais insensatas.
4. Sem travas na língua na apologia ao crime de assassinato premeditado, o afiadíssimo Enézio E. de Almeida Filho comenta a coluna de André Petry na Veja de 7 de março de 2007. Estamos atentos!
5. Contos da Cripta: Acharam os Ossos de Jesus? Kerby Anderson discute a possibilidade de terem realmente encontrado os ossos de Jesus.

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A Natureza das Seitas
Patrick Zukeran, traduzido por Allan Ribeiro
Desafio das Seitas
Esta igreja está crescendo tão rapidamente que o sociólogo Rodney Stark prevê que até o ano 2080 ela irá se tornar a mais importante religião do mundo a surgir desde o aparecimento do islamismo 1. Que igreja o doutor Stark está descrevendo? Não é uma igreja cristã, mas a Igreja dos Mórmons, uma organização classificada como uma seita. O crescimento da Igreja dos Mórmons representa o crescimento do desafio que a igreja enfrenta, o reino das seitas.
O que é uma seita? A maior autoridade em seitas, o falecido Dr. Walter Martin, descreveu uma seita como "Um grupo de pessoas reunidas em torno da interpretação bíblica errônea de uma pessoa específica 2. Seitas são grupos que alegam estar em harmonia com a cristandade, mas negam as doutrinas cristãs fundamentais, como a Trindade ou a divindade singular de Jesus Cristo.
Em Mateus 7.15-17, Jesus, nos alerta sobre o surgimento das seitas. Ele declara "Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores. Pelos seus frutos os conhecereis". O que Jesus estava alertando era que os das seitas parecerão, agirão e falarão como cristãos. No entanto esta é somente uma aparência externa. Alguém pode posar como um crente verdadeiro por algum tempo, mas um dia suas palavras, atos, e especialmente as suas crenças – seus "frutos" – irão denunciá-los como uma farsa.
O crescimento das seitas pode ser atribuído a muitos fatores. Primeiro, é o cumprimento do alerta dado por Jesus e pelos apóstolos. Em Mateus 24.23-26, Jesus nos avisa que quando a Sua volta se aproximar, haverá um aumento no número de falsos profetas que irão seduzir muitos com os seus falsos ensinamentos. Em 1 Pedro 2.1-3, Pedro nos alerta que os falsos mestres irão surgir de dentro da igreja.
O segundo fator no crescimento das seitas é o esfacelamento da família. Seitas dão a atmosfera familiar por que muitas pessoas de lares destruídos anseiam; o líder da seita geralmente toma o lugar da figura paterna.
Finalmente, nós podemos atribuir o crescimento das seitas ao fracasso da igreja. Como meu mentor sempre repetia, "As seitas são as contas não pagas da igreja". As seitas florescem porque os cristãos estão carentes de um entendimento bíblico e teológico. Dr. Martin declarou, "O surgimento das seitas é diretamente proporcional à ênfase flutuante que a igreja tem dado ao ensino da doutrina bíblica para os cristãos leigos. Com certeza, poucos pastores, professores e evangelistas defendem adequadamente suas crenças, mas a maioria deles – e a maioria dos cristãos leigos médios – dificilmente são postos em confronto e refutação contra um membro de seita bem-treinado de quase qualquer espécie 3.". Se a igreja se engajasse em um ensino bíblico sólido e profundo, as seitas não floresceriam como fazem hoje em dia.
A Natureza Doutrinária das Seitas
Como você sabe se um grupo religioso é uma seita? Jesus disse que seria possível reconhecer os falsos profetas pelos seus frutos. Ao dizer isso, ele não estava falando somente de suas palavras e ações, mas das suas crenças doutrinárias também. As seitas se desviam do cristianismo bíblico em muitas áreas-chave da doutrina.
As seitas promovem falsos ensinamentos sobre a natureza de Deus. A Bíblia ensina que há um Deus revelado em três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. A característica central que distingue as seitas do cristianismo bíblico é a doutrina da Trindade. Todas as seitas têm uma visão distorcida dessa doutrina. Por exemplo, as Testemunhas de Jeová condenam a doutrina da Trindade e os mórmons ensinam um triteísmo, três deuses que formam a divindade.
Em segundo lugar, as seitas ensinam uma visão falsa de Jesus. A Bíblia ensina que Cristo é 100 por cento Deus. Isto tem sido chamado de união hipostática. Em 2 Coríntios 11.4, Paulo alertou contra falsos mestres ensinando sobre um outro Jesus. Um exemplo atual de falsos ensinamentos é a Ciência Cristã, que ensina que Jesus não era Deus, mas um homem que exibia a idéia de Cristo. Nem Ele morreu pelos nossos pecados e nem foi Ressuscitado.
Terceiro, é um ensino falso sobre a salvação. Todas as seitas têm um Evangelho direcionado para as obras. A morte de Cristo é vista como algo que dá aos seguidores o potencial de serem salvos. Assim, após crerem em Cristo, as pessoas têm que servir à organização para obter a salvação. A salvação está na organização e ninguém nunca está realmente certo de que já fez o suficiente para merecer a salvação. Na Igreja Internacional de Cristo, por exemplo, os discípulos são testados por seu discipulador diariamente para determinar se eles se comportaram como discípulos dignos. O fracasso em satisfazer os padrões pode resultar em disciplina. Os discípulos nunca podem ter certeza de que já fizeram o bastante para ser salvos.
Quarto, há uma revelação extra-bíblica e a negação da autoridade única da Bíblia. As seitas alegam que a revelação extra é dada ao líder, cujas palavras são vistas como inspiradas por Deus e iguais às da Bíblia. Se houver um conflito entre a Bíblia e as palavras do líder, as últimas têm precedência. Assim, na verdade, os escritos do líder são mais importantes do que a Bíblia. Quando interagindo com membros de seitas, eu geralmente os ouço dizer que seus ensinos são consistentes com a Bíblia. No entanto, quando eu aponto partes em que os seus ensinamentos desviam do que a Bíblia ensina, eles acabam alegando que a Bíblia está errada. Na maioria dos casos, os integrantes de seitas alegam que a Bíblia foi de alguma forma corrompida pela igreja.
Estrutura Sociológica das Seitas
Não somente as seitas se desviam doutrinariamente do cristianismo bíblico, mas elas têm características sociológicas inconfundíveis. A primeira é o autoritarismo. O líder da organização exerce controle absoluto sobre a vida do seguidor. As palavras da liderança são a instância máxima e geralmente são consideradas como divinamente inspiradas. Ir contra a liderança é equivalente a ir contra os mandamentos de Deus.
A segunda característica é uma mentalidade elitista. A maioria das seitas crê que eles são a igreja verdadeira e os únicos que serão salvos. Isto acontece porque o grupo crê que eles têm uma nova revelação ou compreensão que lhes dá uma posição superior.
A terceira é o isolacionismo. Devido à sua mentalidade elitista, os membros de seitas crêem que aqueles que não concordam com eles estão iludidos ou sob a influência de Satanás. Assim, muitos sentem que os seus membros devem estar protegidos do mundo exterior e barreiras físicas ou psicológicas são criadas. Membros são proibidos de se comunicarem com os de fora da organização que não concordam com os ensinos do grupo.
Quarto, há fechamento de mentes e o desencorajamento ao pensamento individual. Por causa de sua natureza autoritária, os líderes são os únicos considerados capazes de interpretar a Bíblia apropriadamente. Todos os membros devem se voltar para a organização para receberem interpretação bíblica e conselhos sobre as decisões da via. Deste modo, o pensamento individual e o questionamento são desencorajados. Há uma falta de vontade de dialogar e considerar outros pontos-de-vista.
Quinto, é um estilo de vida legalista. Como mencionamos antes, a salvação não está baseada na graça; as seitas ensinam um evangelho voltado para as obras. Isso leva à um estilo de vida legalista. Os seguidores devem viver de acordo com os padrões do grupo para obter ou manter sua membresia e desejar a vida eterna. Os seguidores devem servir fielmente e assistir à reuniões, estudos e cultos. Como resultado, há uma tremenda pressão para viver à altura das exigências da organização.
Finalmente há um complicado processo de desligamento. Já que a salvação é encontrada na organização, sair da organização é considerado por muitos como abandonar Deus. Todos os ex-membros que deixam seitas são evitados pelos membros, o que geralmente inclui membros de suas próprias famílias. Muitos são avisados de que se eles saírem serão condenados ao inferno, ou seduzidos por Satanás. Muitos ex-membros são atormentados pela organização mesmo depois de se desligarem dela. Membros que desistem geralmente terminam desconfiando de qualquer organização religiosa e acabam sentindo-se isolados e sozinhos.
A vida nas seitas é marcada pelo medo de julgamento, pressão e legalismo. Isto está bem longe do que somos ensinados na Bíblia. Jesus e os apóstolos ensinaram que a vida nova em Cristo é uma vida de graça, amor e liberdade da lei. Em Mateus 11.28, Jesus disse "Vinde a mim, todos os que estai cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.". A paz e o alívio prometidos por Cristo raramente são experimentados por aqueles nas seitas.

Metodologia das Seitas

Quando batem à sua porta pela manhã, quem você presume que seja? Um vendedor? Uma bandeirante vendendo biscoitos? Muitos de nós presumimos que se trata de uma Testemunha de Jeová ou um missionário mórmon querendo nos contar sobre suas organizações. Uma das razões porque as seitas têm crescido é a sua metodologia.
Os métodos que as seitas usam para ganhar convertidos são fraudes morais, proselitismo agressivo e distorção das Escrituras. Por fraude moral quero dizer que as seitas usam a terminologia cristã para promover conversões. Por exemplo, os adeptos da Nova Era usam o termo nascido de novo para justificar a reencarnação. Os mórmons usam termos como Trindade e salvação pela graça, mas esses termos têm significados diferentes daquilo que a Bíblia ensina. Deste modo, muitos cristãos despreparados são ludibriados e levados a crer que esses grupos são realmente cristãos.
O proselitismo agressivo é outro método das seitas. Embora muitos grupos cristãos usem de evangelismo agressivo, eles o fazem por amor a Deus e por um desejo de ver outros virem a conhecer a Cristo. Muitas seitas fazem proselitismo por muito das mesmas razões, mas além disso está o desejo de receber a aprovação de Deus. Eles trabalham pela graça e não movidos por ela. As seitas exigem que os seus membros evangelizem. Muitos grupos mantêm uma prestação de contas do número de horas que os membros passaram testemunhando para a organização. Muitos membros sentem-se culpados se passarem um dia sem que eles possam fazer proselitismo.
A distorção das Escrituras é outro método das seitas. As seitas citam versículos da Bíblia que dão suporte à sua posição, mas pulam os que contrariam. Geralmente há uma interpretação grosseira das Escrituras para que versículos contraditórios se adequem melhor às suas visões.
Por exemplo, as Testemunhas de Jeová e os mórmons tentam usar versículos que mostram que Jesus um ser criado. No entanto, sua posição é facilmente demonstrada incorreta quando você explica o contexto e o sentido correto dos termos. Também, quando você mostra versículos adicionais que contradizem a posição deles,eles ficam geralmente surpresos e percebem que nunca haviam visto aqueles versículos antes ou que as explicações da organização para aqueles versículos são impossíveis de sustentar.
Para ter sucesso em uma conversa e testemunhar efetivamente para aqueles nas seitas, os cristãos devem estar sempre preparados das seguintes maneiras. Primeira Pedro 3.15 diz que devemos estar "sempre preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós;". Nós devemos estar preparados no conhecimento da Palavra de Deus através do estudo diligente dela. Segundo, devemos estar preparados para superar os nossos medos e amorosamente alcançar membros de seitas, exercendo os frutos da paciência e da bondade à medida que compartilhamos a verdade.
Perigo das Seitas
O surgimento das seitas representa um sério desafio à igreja porque elas apresentam sérios perigos para a igreja e para as famílias envolvidas. Primeiro, há um perigo espiritual. Primeira Timóteo 4.1 diz" ... que em tempos posteriores alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios,". Em última instância o espírito por trás de todas as mentiras e enganos é o diabo, assim, a força fundamental por trás das seitas é o maligno.
Gálatas 1.8 declara, "Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse outro evangelho além do que já vos pregamos, seja anátema". O falso evangelho das seitas não pode levar ninguém à salvação. Há conseqüências eternas decorrentes de crenças falsas. Por esta razão Jesus e os apóstolos são muito duros com os falsos mestres.
Há também um perigo psicológico. As técnicas de controle da mente usadas pelas organizações podem causar danos enormes, mental e emocionalmente. Viver sob a pressão, culpa e dependência da organização tem demonstrado ter um tremendo efeito negativo sobre os indivíduos.
Terceiro, há o perigo doméstico. Os indivíduos são ensinados que a lealdade à organização é equivalente à obediência a Deus. Deste modo, a lealdade à organização suplanta a lealdade à família. Assim, se um membro da família começa a se conduzir de uma maneira que a organização não aprova, a seita irá geralmente separar a família e o indivíduo. O isolamento pode ser emocional ou físico. Numerosas famílias têm sido separadas como resultado disso.
Em alguns casos há um perigo físico. Os ensinamentos de David Koresh custaram aos [seguidores da seita de Waco, Texas] Branch Davidians as suas vidas. Hobart Freeman ensinou que os seus seguidores não precisavam de remédios para as suas doenças e disse a eles que os jogassem fora. Como resultado, ele e cinqüenta e dois dos seus seguidores morreram de doenças curáveis.
À luz dessa ameaça, o que os cristãos são chamados a fazer? Primeiro somos chamados a estudar e conhecer a Palavra de Deus. Paulo escreve a Timóteo e a todos os santos dizendo, "Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade". Os cristãos devem dominar a Bíblia para que não sejam enganados por qualquer falso ensinamento. Segundo, Tito no manda ser capazes de confrontar e refutar os falsos mestres. Finalmente, em Atos 20, Paulo exorta os líderes da igreja a protegerem seu rebanho dos falsos mestres que se lançarão sobre as ovelhas. Todo cristão é chamado a conhecer a verdade tão bem que eles possam confrontar falsos ensinamentos e se proteger a sua igreja e família deles.
Notas
1. Richard Ostling, Mormon America (San Francisco, Calif.: Harper Collins Publishing Inc. 1999), p. XVI.
2. Walter Martin & Hank Hannegraph, The Kingdom of the Cults (Minneapolis, Mich.: Bethany House Publishers, 1997), p. 17.
3. Norman Geisler, When Cultists Ask (Grand Rapids, Mich.: Baker Books, 1997), p. 15.
Bibliografia
Seitas
1. Ankerberg, John and Weldon, John. Cult Watch. Eugene, Ore.: Harvest House Publishers, 1991.
2. Boa, Ken. Cults, World Religions, and the Occult. Wheaton, lll.: Victor Books, 1990.
3. Martin, Walter & Hank Hannegraph. Kingdom of the Cults. Minneapolis, Minn.: Bethany House Publishers, 1997.
4. Geisler, Norman and Rhodes, Ron. When Cultists Ask. Grand Rapids, Mich: Baker Books, 1997.
5. Rhodes, Ron. Challenge of the Cults. Grand Rapids, Mich.: Zondervan Publishing, 2001.
Mormonismo
1. Ankerberg, John, and Weldon, John. Everything You Ever Wanted to Know About Mormonism. Eugene, Ore: Harvest House Publishers, 1992.
2. Blomberg, Craig and Robinson, Stephen. How Wide the Divide? Downers Grove, Ill.: InterVarsity Press, 1997.
3. Oslting, Richard & Joan. Mormon America. San Francisco, Cal.: Harper Collins Publishers, 1999.
Testemunhas de Jeová
1. Bowman, Robert. Jehovah's Witnesses, Jesus Christ, and the Gospel of John. Grand Rapids, Mich.: Baker Books, 1989.
2. _______. Why You Should Believe in the Trinity. Grand Rapids, Mich.: Baker Books, 1989.
3. Rhodes, Ron. Reasoning From the Scriptures with the Jehovah's Witnesses. Eugene, Ore.: Harvest House Publishers, 1993.


©2003 Probe Ministries.
Sobre o Autor
Patrick Zukeran é um palestrante associado de Probe Ministries. Ele é graduado em Religião pela Loma Nazarene University e tem mestrado em Teologia pelo Dallas Theological Seminary, e é um aluno de doutorado no Southern Evangelical Seminary. Ele é uma autor de livros, tem um programa de rádio, e é um palestrante nacional e internacional sobre apologética, seitas, religiões mundiais, Bíblia, teologia e assuntos atuais. Seu programa de radio "Evidence and Answers" [Evidências e Respostas] vai ao ar semanalmente pela KWORD 100.7FM em Dallas, Texas. Antes de se unir a Probe, Pat serviu por doze anos como pastor assitente. Seu endereço eletrônico é: pzukeran@probe.orgThis email address is being protected from spam bots, you need Javascript enabled to view it .
O Que é Probe?
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APA: Sexualização Prejudica Garotas Emocionalmente
Da e-news de 20 de fevereiro de 2007,
Por Chuck Missler, traduzido por Allan Ribeiro
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Um relatório da Associação Psicológica Americana (APA), lançado segunda-feira [18/02/07] anunciou o que muitos pais já observaram; anunciantes promovem a sexualização de jovens garotas, frequentemente com prejuízo de sua saúde emocional e psicológica.
De decotes profundos a minissaias e camisetas apertadas, as jovens – não somente as adolescentes estão sendo levadas a achar que ser sensual é legal. Anúncios de TV e de revistas, até mesmo as bonecas no mercado com muita freqüência apresentam garotas em atitudes ou vestidas de maneira provocante, ou mostram mulheres adultas posando como meninas. O resultado, de acordo com 300 estudos da APA, analisados no último ano e meio, é que as pré-adolescentes estão enfrentando depressão, distúrbios alimentares e adquirindo uma visão exageradamente sexualizada de si mesmas.
O relatório foi particularmente crítico com as bonecas Bratz [também comercializadas no Brasil], que são vendidas a meninas entre 5 e 8 anos. Essas bonecas usam maquiagem pesada, têm lábios carnudos e vermelhos e geralmente vestem roupas indecentes.
"A conseqüência da sexualização das garotas na mídia hoje em da são muito reais e certamente são uma influência negativa para o desenvolvimento saudável das garotas", disse Eileen Zurbriggen, a presidente da força-tarefa da APA. "Como sociedade, nós precisamos substituir todas essas imagens sexualizadas por outras mostrando garotas de modo positivo. O objetivo deveria ser o de passar mensagens para todos os adolescentes – garotos e garotas – que levem a um desenvolvimento sexual saudável".
A Dra. Jean Kilbourne, co-autora de um livro a ser lançado em breve So Sexy, So Soon: The Sexualisation Of Childhood [Tão Sensual, Tão Cedo: A Sexualização da Infância], também acredita que a identidade de gênero e os valores estão sendo mal orientados pela propaganda sexualizada. Ela vê uma ligação direta entre o modo de vestir sensual e um elevado índice de ocorrência de sexo entre os adolescentes. A Dra. Kilbourne disse ao Daily Telegraph: "Você vê essas roupas em todo lugar, camisetas coladas para menininhas com os dizeres 'tantos meninos, tão pouco tempo', esse tipo de coisa."
A preocupação da APA é dirigida principalmente para as jovens. No entanto, estudos mais profundos iriam certamente mostrar que os jovens também são afetados. Não somente os anúncios põem na cabeça das garotas que elas precisam ser sensuais, mas também apresentam aos garotos uma visão não-saudável do sexo oposto. As expectativas dos garotos acerca do que as garotas deveriam vestir são provavelmente afetadas por esses anúncios também.
Infelizmente as garotas podem não perceber o quanto suas percepções da feminilidade se tornaram sexualizadas. Muitas garotas só acham que o que elas estão usando é "legal" e não imaginam que se tornaram sinalizadores para predadores sexuais. Elas precisam saber que mesmo homens com fortes princípios morais podem receber uma mensagem errada quando garotas vestem roupas sexualmente estimulantes.
Os pais não precisam permitir que suas filhas se tornem presas em uma cultura sexualmente carregada. Eles podem evitar comprar para suas filhas roupas ou bonecas provocantes. Além dessas coisas, no entanto, os pais devem amorosamente nutrir em suas silhas e filhos uma valorização pela visão bíblica da beleza feminina. O pai é muito importante na vida da sua filha, dando-lhe amor e afirmação e permitindo que ela saiba que o seu valor não depende da aparência. Os pais devem ensinar aos seus filhos que o recato demonstra respeito; um respeito pelo Deus que os criou como tesouros singulares, um respeito por seus pais e um respeito por si mesmos.
Uma cultura sexualizada apresenta com muita freqüência as garotas como objetos sexuais. Meninos e meninas devem ser ensinados a respeitar as mulheres como pessoas preciosas por quem Cristo morreu – e nunca como objetos para serem usados.
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Insensata Camisinha
José Maria Vasconcelos
Um médico, um agente de saúde, uma socióloga. Permiti-lhes entrar nas salas de aula, determinados por órgãos públicos, para a campanha sobre doenças sexualmente transmissíveis e cuidados afins. Muito bom afinal, uma leve assepsia até previne a garotada, especialmente meninas, de certas infecções provocadas após cocô ou urina.
Em circulada pelos corredores, parei à porta da sala. O médico explicava com linguagem fotográfica o uso da camisinha. Esticava, enfiava, puxava, lembrando um casal em sexo. Nos meus dez aninhos, bastava uma foto de miss para despertar-me a curiosidade, buscar o escondidinho segredo. Imaginava aqueles adolescentes, hoje como se sentiam. Principalmente a suavidade púbere de meninas em inicio de menstruação, garotos de 12, 13 anos reunidos na sala.
Desculpem-me representantes da saúde, especialistas em educação social. Faltava ao grupo mais um integrante, indispensável a uma geração que está brincando de amar, começando pela cama. De informação sexual ou preservativos os jovens já se empanzinaram. Basta um passeio pelas novelas. São exatamente tais enredos, bem como filmes de violência e drogas que carecem de preservativos. As fotos de inocentes misses incendiavam-me. A explicitude das novelas e meios de comunicação devoram, piores que as doenças, a saúde da família, os valores elevados do espírito. Isso mesmo, espírito. Esquecem que há espírito. Que o espírito é forte, fraca a carne. Assiste-se a uma geração preocupada com a carne, os instintos, o bem-estar do corpo, o gozo e prazer, a malhação, os teores glicêmicos.
Faltava ao grupo um educador espiritual que abordasse o verdadeiro amor, e não a tara e paixão. O afeto; não os amassos. A prudência e espera; não o orgasmo antecipado. A fidelidade; não a aventura. O namoro prazeroso; não o "ficar" volátil.
Terminada a palestra, chamei o grupo ao canto da parede: "Vocês teriam coragem para escancarar tudo que falaram diante da sua filha de 12 anos, ensinando-a a praticar sexo?". Não me considerem puritano, quadrado. Usem bom-senso.
Já realizei audaciosa pesquisa entre estudantes de ensino médio, sem se identificarem: "Você ainda é virgem?".
Para minha surpresa, mais da metade das garotas permaneciam virgens. Mais surpresa, alguns rapazes continuaram virgens, 16, 17 anos. Repeti a pesquisa, ano seguinte, outros estudantes confirmaram os dados anteriores.
Exatamente essa reservada geração continua fiel a certos princípios aprendidos em família e na religião, que cobra respeito. As crianças e adolescentes exigem preservativos de sua dignidade. Distribuir camisinhas, além de vulgarizar tão sublime prazer, incita e impõe códigos de comportamento de questionável educação sexual. Não sou avesso a campanhas de preservativos. Sou a favor da educação de todos os caminhos que desembocam no amor, na liberdade sem taras e sem limites.
Na próxima visita, não esqueçam do quarto integrante. Se já desapareceu, resta um sobrevivente da espécie. Eu.
Publicado no jornal Meio Norte de 01 de março de 2007 e postado aqui com a gentil permissão do autor.
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Sem travas na língua na apologia ao crime de assassinato premeditado

Enézio E. de Almeida Filho

Cada país tem os governantes que merecem. Aqui em Pindorama não é diferente. Nossos políticos são chamados merecidamente de ‘raposas’. Seus atos conferem legitimidade ao apodo. Como aves de rapina, eles dizimam o povo brasileiro nos seus butins, que assiste a tudo sem corajosa indignação.

Não me lembro quem disse, mas os atores precisam da mídia para melhor aparecerem junto à opinião pública. Ai do ator ou atriz que fizer ‘beicinho’ para a Grande Mídia tupiniquim. Estenda isso aos políticos. Eles precisam da mídia para, feitos cachorros, marcarem seu território expondo suas ‘pérolas’ intelectuais e ou idéias políticas.

André Petry na sua coluna “Sem trava na língua”, publicada na VEJA, edição 1998, de 7 de março de 2007, p. 89, entrevistou o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho. Petry diz que ele é ‘um homem cheio de idéias’. Até aqui, nenhuma novidade. Todo ser humano tem idéias. Além disso, de um governador espera-se o quê? Titica de galinha na cabeça???

André ‘Louvaminheiro’ Petry diz que o governador não foge de temas polêmicos quando disse que o Brasil precisava ‘debater a legalização das drogas e do aborto’. E ainda tenta livrar a cara deste tapuia iluminado ao afirmar que a sua declaração não era nada ao ‘estilo das raposas políticas saindo pela tangente’. Os cariocas que me perdoem, mas o governador dos botocudos, ‘homem cheio de idéias’, pisou na bola aqui em dois temas extremamente complexos, polêmicos e controversos.

A legalização das drogas em tabas mais ‘civilizadas’ e ‘adiantadas’ do que Pindorama, não melhorou nada em relação aos crimes paralelos ao uso legalizado das drogas. O governador SCF sabe onde fica Amsterdam. Que ele pergunte aos batavos se o ‘liberou geral’ trouxe alguma coisa pro bonum publico? Ele sabe onde fica Berna. Pergunte aos helvécios se ‘cheirar’ ou ‘injetar’ com o aval dos governantes trouxe algum benefício?

Na entrevista SCF disse ser a favor da legalização do uso de todas as drogas. Inclusive as letais. Discutiu a relação custo-benefício como sendo negativa, e aqui o exagero retórico: ‘talvez milhões de pessoas morrendo’, mas que se o Brasil liberasse geral a nossa taba iria virar a “Crackland” da globalização. Na impotência do absurdo de sua proposição, disse que os Estados Unidos é que teriam que ‘entrar corajosamente’ nesta sua irresponsabilidade política.

A questão do uso da droga é uma questão subjetiva de alguém que quer cometer suicídio lento e gradual. É uma escolha pessoal de uma forma de suicido que o Estado deve coibir e não liberar. O Estado brasileiro defende a vida. Já a questão do aborto, é muito complexa, envolve a vida dos que não podem se defender, mas SCF defende ‘claramente a legalização’ do aborto, e que não teme perder votos por posição tão polêmica.

O nosso iluminado tapuia vê a relação ‘aborto legalizado’ com a redução da criminalidade. Sigamos a lógica fluminense: nós assassinamos um ser humano indefeso para impedir que outros seres humanos sejam assassinados. SCF, se vocês políticos deixarem de alinhavar alianças com os bandidos aí no Rio de Janeiro, se os socialites, os filhos de políticos, de juízes e outras ‘otoridades’ sejam punidos como criminosos e não como ‘dependentes químicos’, o problema de segurança aí na Cidade Maravilhosa pode melhorar. É a lei do mercado: onde há procura, há oferta.

Quem financia a violência do Rio de Janeiro são esses ‘dependentes químicos’ que foram protegidos por uma lei sem-vergonha que os considera doentes. O aborto, SCF, é pena de morte sem formação de culpa! É assassinato premeditado!

Petry é também um homem cheio de idéias. Polêmicas e controversas. Isso é bom para a diversidade que uma democracia nos oferece. Contudo, a sua coluna “Sem trava na língua” foi pano de fundo para que um cidadão investido de um cargo de autoridade no país fizesse apologia ao crime. E em Pindorama, país sem lei, vai ficar por isso mesmo. Pobre país onde seus líderes e formadores de opinião fazem apologia ao crime.

Duas perguntas impertinentes para o Petry e para SCF? Vocês usam drogas? Quantas vezes? Vocês alguma vez induziram as mulheres que cruzaram os seus caminhos a abortarem? Quantas vezes?

Eu também sou um homem de idéias polêmicas e controversas. Não temo as possíveis conseqüências que possam surgir pelo que escrevi neste blog.

Fui, indignado com tanta ousadia ciente da impunidade.
Publicado originalmente no seu blog:
Desafiando a Nomenklatura Científica
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Contos da Cripta: Acharam os Ossos de Jesus?
Por Kerby Anderson, traduzido por Allan Ribeiro
A última semana de fevereiro começou com um incrível anúncio. James Cameron (diretor do filme "Titanic") e Simcha Jacobovici anunciaram que haviam encontrado os ossos de Jesus! Na entrevista coletiva que deram, eles promoveram o seu especial para o Discovery Channel "O Túmulo Perdido de Jesus", que irá ao ar no dia 4 de março [nos Estados Unidos] e promoveram também o livro de Simcha Jacobovici e Charles Pellegrino, The Jesus Family Tomb: The Discovery, the Investigation, and the Evidence That Could Change History [Algo como: OTúmulo da Família de Jesus: A Descoberta, a Investigação e a Evidência que Poderão Mudar a História], lançado pela Harper-Collins.
Em se mostrando confiáveis, essas descobertas poderiam questionar o próprio fundamento do cristianismo: a ressurreição de Jesus. Mas serão elas verdadeiras?
A alegação principal é que eles descobriram o túmulo da família de Jesus Cristo. Será que é mesmo a sepultura de Jesus ou de sua família? Existem muitas boas razões para crer que este túmulo não tem qualquer relação com Jesus e sua família. Muitos estão se perguntando o que pensar a respeito dessas alegações. Deste modo, eu organizei um rápido resumo de algumas das críticas e preocupações que vieram à tona nas primeiras horas após o anúncio. Antes de darmos uma olhada nessas críticas, vamos primeiro rever a história deste túmulo.
Já sabíamos sobre esse túmulo desde que ele foi descoberto em 1980. Naquela época trabalhadores da construção civil israelense estavam cavando o alicerce para um novo prédio em um subúrbio de Jerusalém. Suas escavações revelaram uma caverna contendo dez ossuários de pedra calcária. Arqueólogos removeram os esquifes de calcário para examinar.
Quando eles foram capazes de decifrar os nomes nos dez ossuários, eles descobriram: Jesua, filho de José, Maria, Maria, Mateus, Jofa e Judá, filho de Jesua. Na época um dos mais eminentes arqueólogos israelenses (Professor Amos Kloner) não associou a cripta a Jesus. Ele corretamente argumentou que o pai de Jesus era um humilde carpinteiro que não teria condições de bancar uma cripta luxuosa para a sua família. Além disso, os nomes na cripta eram nomes judaicos comuns.
Nada disso impediu Cameron e Jacobovici de promoverem a sepultura como sendo o túmulo da família de Jesus. Eles alegam ter evidências (através de testes de DNA, evidências arqueológicas e estudos bíblicos) que provam que os dez ossuários pertencem a Jesus e sua família. Eles também argumentam que Jesus e Maria Madalena devem ter tido um filho chamado Judá. No entanto, um sem-número de estudiosos da Bíblia diz que isso é na verdade somente outra velha história sendo agora reciclada em um esforço para criar um fenômeno na mídia para alavancar a venda de livros e garantir uma grande audiência para o especial da televisão.
Primeiro, faz realmente sentido que esta seja a sepultura da família de Jesus? Lembre-se que Jesus estava em Jerusalém como um peregrino e não era um morador da cidade. Como sua família seria capaz de comprar esse túmulo? Como já mencionamos, José (que teria provavelmente morrido na Galiléia) e a sua família não tinha os fundos para comprar um local de sepultamento tão elaborado. Além disso, eles eram de fora da cidade e precisariam de tempo para encontrar a localização desse túmulo. Para aceitar esta teoria, alguém teria que crer que eles roubaram o corpo de Jesus e o levaram para este túmulo em um subúrbio de Jerusalém tudo dentro do período de um dia.
Segundo, se este é o túmulo da família de Jesus, por que Jesus é mencionado como o "filho de José"? Tanto quanto podemos determinar pela história, os primeiros seguidores de Jesus nunca chamaram Jesus de o "filho de José". O registro histórico é que somente pessoas de fora erroneamente o chamavam assim.
Terceiro, se este é o túmulo da família de Jesus, por que temos o nome de Mateus listado junto ao resto da família? Se este era o Mateus que viajava com Jesus, então ele certamente não era um membro da família. E você teria que imaginar porque Tiago (que permaneceu em Jerusalém) permitiria essas inscrições, assim como permitiria que a família levasse o corpo de Jerusalém para este túmulo e perpetrasse o logro de dizer que Jesus havia levantado em carne e osso da sua sepultura. Além do que, o historiador da igreja do quarto século, Eusébio, escreveu que o corpo de Tiago (o meio-irmão de Jesus) foi enterrado sozinho próximo ao monte do templo e que esse tumulo era visitado nos primeiros séculos.
Quarto, há o problema dos nomes próprios nos túmulos. Pesquisadores catalogaram os nomes mais comuns à época. Os dez mais comuns eram: Simão/Simeão, José, Eliazar, Judá, João/Yohanan, Jesus, Ananias, Jonatan, Mateus e Manaen/Menahem. Estes são alguns dos nomes encontrados nos ossuários e isso sugere que o túmulo pertencia a alguma outra pessoa que não Jesus de Nazaré e sua família. Na verdade o nome Jesus aparece em 98 outros túmulos e em 21 outros ossuários.
Finalmente, há a questão do teste de DNA. Aparentemente há evidências que mostram que o DNA da mulher (no que eles dizem ser o ossuário de Maria Madalena) e o DNA do assim chamado ossuário de Jesus não estão relacionados. Então eles argumentam que eles não eram parentes e assim devem ter sido casados.
Mas a evidência do DNA prova mesmo isso? Ele não prova que ela era esposa dele. Na verdade, nós nem sabemos quem nos ossuários é parente de quem. Além disso, nós não temos um uma amostra de controle de DNA independente com a qual comparar esses achados. No melhor dos casos, a evidência do DNA mostra que algumas dessas pessoas são parentes entre si e outras não.
Tudo isso cheira muito a sensacionalismo da parte de Simcha Jacobovici (que tem uma reputação do tipo Indiana Jones) e James Cameron (o diretor do altamente ficcionalizado “Titanic”). A publicidade é certamente boa para vender livros e atrair audiência para um programa de televisão, mas não é nem história ou arqueologia.
© 2007 Probe Ministries
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Complementdo de Kerby em 28/02/07
Meu comentário fou um breve (duas páginas) resumo de algumas das críticas e preocupações que muitas pessoas expressaram nas primeiras horas após o anúncio. Agora que já estamos refletindo há alguns dias sobre as alegações de James Cameron e Simcha Jacobovici, eu acho que podemos começar a dar uma perspectiva ainda mais detalhada.
Aqui vão alguns bons comentários e blogs postados por especialistas no assunto, assim como alguns artigos da imprensa que citam essas pessoas [em inglês]. Alguns desses especialistas puderam assistir ao especial do Discovery Channel ,"O Túmulo Perdido de Jesus", e assim podem dar ainda mais detalhes do que eu pude quando escrevi o meu comentário na segunda-feira, 26 de Fevereiro.
Os dois primeiros links levam aos comentários do Dr. Darrell Bock, do Dallas Theological Seminary. Ele esteve no meu programa de rádio "Point of View" [Ponto de Vista] e deu alguns ótimos enfoques. O link seguinte leva a um comentário de Ben Witherington, do Asbury Theological Seminary. Os três seguintes são de artigos da imprensa sobre o assunto citando especialistas:
Bagulho de Hollywood: Os Oscar e o Túmulo da Família de Jesus, O que eles têm em comum?
Não precisa gritar, é só um desafio para alguns que precisam aumentar a produção e fizeram isso:
O Túmulo de Jesus? A teoria do túmulo de "Titanic" Talpiot afundou desde o início:
O documentário "O Túmulo de Jesus?" ignora evidências bíblicas e científicas e a lógica, dizem especialistas.
Dez razões porque a história do túmulo de Jesus é fajuta:
Vestígios do Dia: Estudiosos rejeitam as declarações dos cineastas de que Jesus e sua família tenham sido enterrados em Jerusalém:
Kerby Anderson

Sobre o Autor
Kerby Anderson é diretor nacional de This email address is being protected from spam bots, you need Javascript enabled to view it
-->Probe Ministries International. Ele recebeu sua graduação (Bacharel em Ciências) na Oregon State University, mestrado em ciências pela Yale University, e em teologia pela Georgetown University. Ele é o autor de vários livros, incluindo Genetic Engineering [Engenharia Genética], Origin Science [Ciência da Origem], Living Ethically in the 90s [Vivendo Eticamente nos Anos 90], Signs of Warning, Signs of Hope, Moral Dilemmas [Sinais de Alerta, Sinais de Esperança, Dilemas Morais], e Christian Ethics in Plain Language [Ética Cristã em Linguagem Direta]. Ele também serviu como editor geral da Kregel Publications nos livros Marriage, Family and Sexuality [Casamento, Família e Sexualidade] e Technology, Spirituality, & Social Trends [Tecnologia, Espiritualidade e Tendências Sociais]. Ele é um colunista nacional, cujos editoriais tem sido publiados no Dallas Morning News, no Miami Herald, no San Jose Mercury, e no Houston Post. Ele é o anfitrião do programa de rádio "Probe", e frequentemente ajuda como anfitrião em "Point of View" [Ponto de Vista] (USA Radio Network).
O Que é Probe?
Probe Ministries é um ministério sem fins lucrativos, cuja missão é auxiliar a igreja na renovação da mente dos crentes com uma cosmovisão cristã e equipar a igreja para levar o mundo a Cristo. Probe cumpre essa missão através de nossas conferências Mind Games para jovens e adultos, do nosso programa de rádio diário de 3 1/2 minutos, e de nosso amplo web site: www.probe.org.

4 comentários:

Anônimo disse...

Realmente muito já foi dito e explorado sobre o caso João Hélio, no entanto,
nada e nem ninguém foi capaz de justificar em sua plenitude quais as causas
e os motivos de tamanha barbárie.

Será que alguém conseguirá resumir em palavras?

Acredito que não, mas gostaria de fazer criticas ao texto "Em Busca de Uma
Razão", será que posso?

Como já afirmei, não acredito que alguém seja capaz de justificar de maneira
resumida as atitudes dos criminosos, porém, ao meu ver, a filósofa Viviane
Mosé foi aquela que mais próximo chegou.

Se a justificativa da filósofa foi de certa forma simplória e até
contraditória, a crítica "Em Busca de Uma Razão" foi ainda mais infrutífera.
A crítica deve gerar frutos, ou pelo menos possibilitar um aprofundamento
sobre o tema.

"No Brasil, a exclusão se tornou regra. É comum, natural. Se tornou normal
excluir o que nos incomoda", diz Viviane Mosé.
Excluir é ignorar o outro, desconsiderar. Uma pessoa ignorada deixa de
existir, se torna transparente: não é vista, não é ouvida.
"Essa exclusão das elites em relação à população gerou outro tipo de
indiferença: como a população excluída não tem o benefício da cidade, ela
também não precisa seguir as regras. Ela cria suas regras próprias. Quando
esses valores perdem a razão de ser, volta o quê? A liberdade dos meus
instintos. Então, nós estamos voltando a um estado humano de animalidade",
Viviane Mosé.

Concordo com Viviane que "a exclusão se tornou regra". É verdade que a todo
instante excluímos aqueles que não julgamos não pertencerem ao nosso"mundo"
e somos excluídos da mesma forma por aquele que nos julgam.

Certo dia, num passado recente, um cidadão estacionou seu carro próximo à
Igreja São Benedito, ali, no final da Av. Frei Serafim. Quando retornou ao
seu veículo encontrou o pára-brisa traseiro de seu carro quebrado e uma
enorme pedra sobre o banco, percebeu que nada havia sido roubado, procurou
então o "flanelinha" na esperança de encontrar explicação para aquela cena.
Para sua surpresa o "vigia do carro" afirmou ter sido ele próprio que havia
jogado aquela enorme pedra com uma justificativa muito simples: "...eu
também sou gente doutor, pergunto todo dia pro senhor se posso vigiar seu
carro e o senhor nunca me respondeu, eu também sou gente!".

Todos os dias ignoramos, excluímos, e se não somos capazes de tornar alguém
invisível, somos capazes de fazê-lo se sentir assim, não que isso justifique
atitudes violentas, mas é uma verdade!

Quando ela afirma, "...essa exclusão ... em relação à população gerou outro
tipo de indiferença: como a população excluída não tem o benefício da
cidade, ela também não precisa seguir as regras. Ela cria suas regras
próprias" é a mais absoluta verdade, ao longo do desenvolvimento Urbano e do
Direito, vários exemplos podem demonstrar isso. O ser humano, quando em
comunidade, necessita de regras, normas. Ora, se eu não pertenço a sua
comunidade, porque eu tenho que seguir suas regas ou normas? Boas ou ruins,
tenho que ter as minhas, o que é bom pra mim não precisa ser pra você, não
que isso justifique atitudes violentas, mas é uma verdade!


Por fim "...a liberdade dos meus instintos. Então, nós estamos voltando a um
estado humano de animalidade", é contraditório, mas também entendo como
verdade.

Existem situações em que os instintos justificam para o Direito algumas
atitudes. Por exemplo, extinto de sobrevivência: se você se encontra em uma
situação de completo desespero, e alguém é, ou pelo menos você julga ter que
fazer uma escolha, ou ela ou eu, você é capaz de matar e não ser condenado
por isso. Caso eu me encontre náufrago, e só tiver um pedaço de madeira
boiando onde uma só pessoa poderá se salvar, é "aceitável" a liberdade de
meus instintos, a animalidade, matar ou morrer. È lógico que esse é um
exemplo diferente do caso João Hélio, mas mostra que a falta de regras, ou
melhor, a não necessidade de cumprir regras, já que suas regras não me
servem, liberta meus instintos, não que isso justifique atitudes violentas,
mas é uma verdade!

Espero ter contribuído com o debate, e se alguém conseguir "uma explicação
racional para o problema da violência", por favor, quero poder ter acesso a
ela.


Wellington Camarço

Allan Ribeiro disse...

Caro Wellington, a resposta à sua dúvida é antiga, aliás, de tão antiga nem é considerada mais. Voltarei a isso depois.

Bom, eu fiz uma crítica à Viviane do ponto de vista filosófico, significando exame. Neste sentido creio ter obtido alguns frutos. Mas você não deixa de ter razão. Eu tinha 2 objetivos quando escrevi. O primeiro foi alcançado: mostrar a fragilidade dos argumentos de Viviane Mosé. O segundo era o de mostra porque ela pensava assim e qual o ponto-de-vista correto. Esse fruto eu não consegui colher.

Você diz que concorda que a exclusão virou regra. Muito bem. Mostrei no texto que Viviane não esclarece os termos que usa. Isso é parte do jogo. Ela é seguidora de um filósofo francês, o falecido Michel Foucault, um mestre do ilusionismo (escrevi um artigo sobre ele que pode ser acessado em http://docs.google.com/Doc?id=dcskczpd_1fdmxg4)
Se ela definisse o que quer dizer com "exclusão", poderíamos dialogar. Mostrei que alguns sentidos dessa palavra tornam a fala dela absurda.

Exclusão (em outro sentido possível) pressupõe uma divisão na sociedade. De um lado os "malvados" e do outro os "bonzinhos". Qualquer análise marxista ou neomarxista acaba nessa divisão. No entanto ela contradiz o que ensina a Bíblia. Segundo Paulo "Todos pecaram" (Romanos 3.23). Ou bem Marx está certo ou a Bíblia está certa! Logo, se só há "malvados", não há justificativa para crer em "exclusão", pois não há vítimas.

A historinha do cidadão deveria terminar na delegacia. Não há justificativa moral e nem legal para o ato do flanelinha. Ninguém é obrigado a ser gentil e atencioso. E tampouco isso é motivo para se desrespeitar a lei e a propriedade privada. Cito agora uma frase de Darwin, que vi no jornal de hoje, sobre a Argentina de 1833: "Os habitantes respeitáveis do país sempre ajudam os contraventores a escapar. Acham que eles pecaram contra o governo e não contra o povo". Que argúcia! Que análise! Nós somos assim!

Excluir e ignorar as pessoas é o oposto do que um cristão deve fazer. Mas o Brasil não é um país cristão. Temos uma desigualdade social tremenda, mas creio que isso tem duas razões:
1) Não vivemos como cristãos autênticos (pelo menos não a maioria de nós). Isso faria TODA a diferença.

2) Temos um estado (no sentido de nação mesmo)insaciável! A concentração de renda nas mãos do governo sufoca o crescimento e impede uma distribuição de renda mais justa.

Ora, se eu não pertenço a sua
comunidade, porque eu tenho que seguir suas regas ou normas?

Precisa seguir as normas porque faz parte da sociedade. Se cada um começar a achar que pode deixar de obedecer as regras que quiser, acabou-se a sociedade. As regras existem para todos possamos controlar o nosso lado "malvado", mantê-lo subjugado. Se acreditamos que as leis são subjetivas, que dependem do nosso humor ou do quão excluídos nos sentimos, não há sociedade, há barbárie!

Há realmente situações em que indivíduos estão justificados em não cumprir a lei. Porém essas exceções só confirmam a regra!

Sim, você tem acesso a uma explicação racional para a violência! Ela está na Bíblia. Somos todos maus e tendemos a escolher o mal, não o bem. Deus nos poupe do mal e nos conduz pelo caminho do bem!

Anônimo disse...

100 ANOS DA TEORIA DA EVOLUÇÃO


NESTA SEMANA A “REVISTA VEJA” (edição de 09 de Maio de 2007) TRAZ UMA REPORTAGEM SOBRE OS 100 ANOS DA "GRANDE DESCOBERTA" DE DARWIN SOBRE A ORIGEM DAS ESPÉCIES, INCLUINDO NÓS.

SABEMOS QUE TODOS TÊM DIREITO A FORMULAR QUESTÕES, TESES, HIPÓTESES. OS SOFISTAS TINHAM RESPOSTAS PARA OS QUESTIONAMENTOS, PARA AS DÚVIDAS, MAS APESAR DISSO, NÃO ERAM AS RESPOSTAS FINAIS.

O MÉTODO CIENTÍFICO É APLICADO OBSERVANDO E REGISTRANDO EM PRIMEIRO LUGAR CERTOS FENÔMENOS NATURAIS. A SEGUIR, O INDIVÍDUO FORMULA UMA GENERALIZAÇÃO (HIPÓTESE CIENTÍFICA) BASEADA EM SUAS OBSERVAÇÕES. POR SUA VEZ, ESSA GENERALIZAÇÃO PERMITE QUE ELE FAÇA PREDIÇÕES. TESTA A SEGUIR A SUA HIPÓTESE, CONDUZINDO EXPERIÊNCIAS PARA DETERMINAR SE O RESULTADO PREVISTO IRÁ OCORRER. SE AS SUAS PREDIÇÕES SE MOSTRAREM VERDADEIRAS, ELE IRÁ CONSIDERAR ENTÃO A SUA HIPÓTESE COMO "VERIFICADA". MEDIANTE CONFIRMAÇÃO CONTÍNUA DAS PREDIÇÕES, A HIPÓTESE SE TORNARÁ UMA TEORIA E A TEORIA, COM O TEMPO E OS TESTES, IRÁ ALCANÇAR A CONDIÇÃO DE LEI (CIENTÍFICA). APESAR DA TEORIA DA EVOLUÇÃO SE UTILIZAR DA CIÊNCIA E DO MÉTODO CIENTÍFICO, A TEORIA EVOLUCIONISTA EM SI NÃO É, EM ÚLTIMA ANÁLISE, CIENTÍFICA, PORQUE A EVOLUÇÃO TEM POUCAS, SE É QUE TEM, "VERDADES DEMONSTRADAS" OU "FATOS OBSERVADOS".

EVOLUCIONISTAS AFIRMAM QUE ESTA TEORIA NÃO PODE SER COMPROVADA CIENTIFICAMENTE.

WYSONG OBSERVA: "A EVOLUÇÃO NÃO É UMA FORMULAÇÃO DO VERDADEIRO MÉTODO COENTÍFICO. ESSES CIENTISTAS COMPREENDEM QUE EVOLUÇÃO SIGNIFICA A FORMAÇÃO INICIAL DE ORGANISMOS DESCONHECIDOS A PARTIR DE PRODUTOS QUÍMICOS DESCONHECIDOS, NUMA ATMOSFERA OU OCEANO DE COMPOSIÇÃO DESCONHECIDA, SOB CONDIÇÕES DESCONHECIDAS, CUJOS ORGANISMOS SUBIRAM ENTÃO UMA ESCADA EVOLUCIONISTA DESCONHECIDA, MEDIANTE UM PROCESSO DESCONHECIDO, DEIXANDO UMA EVIDÊNCIA DESCONHECIDA". EM OUTRAS PALAVRAS, ATÉ O PONTO EM QUE A CIÊNCIA DEPENDER DE VERDADES DEMONSTRADAS OU FATOS OBSERVADOS, A TEORIA DA EVOLUÇÃO NÃO É CIÊNCIA, PELO CONTRÁRIO, É UMA FILOSOFIA.

A CIÊNCIA SÓ SE OCUPA DAQUILO QUE PODE SER TESTADO EXPERIMENTALMENTE. POR ISSO É CONSIDERADA A TEORIA DA EVOLUÇÃO COMO FILOSOFIA. OUTROS CIENTISTAS NÃO-EVOLUCIONISTAS AFIRMAM QUE A EVOLUÇÃO NÃO É COMPROVADAMENTE FACTUAL. OS DADOS VERIFICADOS HOJE EM DIA DEMONSTRAM QUE NÃO HÁ A EXISTÊNCIA DE NENHUM TIPO DE EVOLUÇÃO. TODOS OS DADOS REAIS DAS GEOCIÊNCIAS MOSTRAM QUE ELA NÃO OCORREU NO PASSADO E TODOS OS DADOS GENUÍNOS NAS CIÊNCIAS QUE SE BASEIAM EM FATOS FÍSICOS MOSTRAM QUE ELA NÃO É ABSOLUTAMENTE POSSÍVEL.

OS CIENTISTAS SÃO SERES HUMANOS. PORTANTO, A CIÊNCIA TEM A SUA DOSE DE AMBIÇÃO, SUPRESSÃO DA VERDADE, PRECONCEITO, COBIÇA, PLÁGIO, MANIPULAÇÃO DE DADOS E ETC..

A MAIOR PARTE DA EDUCAÇÃO SUPERIOR É DOGMÁTICA E IRRACIONALMENTE COMPROMETIDA EM AFIRMAR A EVOLUÇÃO E SUPRIMIR A CIÊNCIA DA CRIAÇÃO COM BASE NA EVIDÊNCIA CIENTÍFICA, MAS APESAR DESSA EVIDÊNCIA (DA CRIAÇÃO). TUDO ISSO EM PROL DE UMA POSIÇÃO MERAMENTE SOCIAL, PROMOÇÕES, RECONHECIMENTOS PESSOAIS, ADMISSÃO EM PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO E OUTRAS DISCRIMINAÇÕES CONTRA UMA MAIORIA QUE DISCORDA DESTA IDÉIA PRODOMINANTE E OUSA CONFIRMAR A CIÊNCIA DA CRIAÇÃO. O QUE HÁ REALMENTE É UMA HIPOCRISIA IMPLANTADA.

A FÉ PODE SER RIDICULARIZADA, A CONSTITUIÇÃO CRITICADA, O CASAMENTO AVILTADO, A MORALIDADE POSTA EM DÚVIDA, MAS A TEORIA DA EVOLUÇÃO É, DE ALGUM MODO, "SACROSSANTA". OS CIENTISTAS MATERIALISTAS TÊM QUE ACREDITAR NA TEORIA DA EVOLUÇÃO E TENTAR ESTRUTURAREM SUAS HIPÓTESES, VISTO QUE SE NÃO FIZEREM ISSO, TERÃO QUE SER CONFRONTADOS COM A IDÉIA DA CRIAÇÃO DIVINA. ASSIM SENDO, ELES ACABAM POR CONFIRMAR QUE A TEORIA DARWINIANA É PURAMENTE FILOSÓFICA E NÃO CIENTÍFICA.

UMA FALSA TEORIA PODE SER ACEITA QUANDO NÃO HÁ OUTRAS PARA SUBSTITUÍ-LA, PORQUE OS FATOS PODEM SER INTERPRETADOS ERRADAMENTE OU FORÇADOS A SE AJUSTAREM A ELA, SUPONDO-SE QUE ELA É VERDADEIRA SÓ POR CAUSA DE UM APOIO AMPLO E GERAL. A MATEMÁTICA AFIRMA QUE, A PROBABILIDADE DE UM PROCESSO EXISTIR AO ACASO É ZERO.

PORTANTO, O NAVIO BEAGLE DE DARWIN SÓ TENDE A NAUFRAGAR E A PRÓPRIA CIÊNCIA MAIS UMA VEZ CONFIRMA A CRIAÇÃO DIVINA.

TODA HONRA E GLÓRIA AO SENHOR DEUS DA CRIAÇÃO.

Soli Deo gloria.

Miranda

Allan Ribeiro disse...

Miranda,
O Enézio, do blog Desafiando a Nomenklatura Científica (veja o endereço na minha lista de indicações de sites interessantes) fez um comentário sobre essa reportagem da Veja, que eu ainda nem li. se puder, dê uma olhada!

Allan