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09 junho 2007

Equipando os Santos 23 - Mundos Divididos

Equipando os Santos

edição n° 23 - Teresina, 09/06/2007


Mundos Divididos

O Super-Homem tinha a sua antítese, o Bizarro, que vivia em um planeta exatamente oposto ao dele. Mas o sonho de Bizarro era viver no mundo do Super-Homem, como se fosse ele mesmo. Eu conheço pelo menos dois casos de pessoas assim divididas, que vivem em um mundo, mas sonham com outro. Eles se imaginam Super-Homens, mas no fim das contas são apenas Bizarros.

Um deles é um rapaz muito inteligente, crente, formado em pedagogia, compositor acima da média e bom cantor (até onde meu modesto entendimento me permite avaliar). Ele vive de dar palestras sobre educação e da venda do seu CD. Ele não divulga mais o seu trabalho nas igrejas evangélicas porque as pessoas “estranham que ele não cante músicas gospel”. Por outro lado, em suas palestras também não pode tocar nos assuntos concernentes à sua fé “porque elas são sobre educação”. Assim, ele ganha a vida em um mundo e garante a eternidade em outro, mantendo os dois cuidadosamente separados.

Outro caso é o do homem que estava falando para um grupo na Universidade Federal do Piauí outro dia. Ele se declara um “quilombola”, um remanescente dos quilombos de outrora, onde escravos fugidos encontravam salvaguarda e que ainda vivem de culturas de subsistência e subsídios do estado. Ouvi ele dizer que os negros do Rio de Janeiro têm mais é que descer os morros e assaltar e matar para compensar os séculos de exploração e escravidão. Um rapaz que estuda geografia levantou e protestou. O outro não se fez de rogado e continuou a destilar ódio. Disse que a universidade não tinha nada para lhe ensinar. Disse que não precisaria de um agrônomo formado para nada, já que ele sabe “fazer roça”. No máximo o agrônomo e ele poderiam sentar para “beber cachaça”. Para ele a universidade é uma instituição “branca, burguesa e cristã”. Não sei o que significa isso. A universidade que eu conheço é compartilhada por pessoas de todos os tons de pele que a ocupação migratória e a miscigenação no nosso pedaço da federação permitem. Não sei até que ponto é burguesa uma instituição mantida pelo estado, em que estudam um número enorme de pessoas de origem humilde. Por fim, a universidade que eu conheço é majoritariamente laica e até anti-cristã em certos pontos.

Mas, e eu sei que ele não quis dizer isso, a universidade é cristã no desejo e na busca pelo conhecimento e pela verdade. O florescimento da ciência e da educação no ocidente não aconteceu por acaso. Se não fosse a visão de mundo judaico-cristã, ainda estaríamos onde estão os muçulmanos hoje, ou pior, onde estão as castas mais baixas na Índia.

O homem quilombola tentou se desfazer de algo que em seu íntimo deseja. Ser parte de um mundo que não está mergulhado no atraso e na ignorância é um sonho que a ideologia que ele abraçou nunca vai lhe permitir alcançar. Então ele nega essa realidade e tenta justificar o seu ódio com argumentos absurdos. Ele mantém o mundo, (que ama secretamente), longe de si tocando sua rocinha e bebendo cachaça.

As duas pessoas apresentadas aqui têm que saber que não precisam viver em dois planetas. Eles podem deixar de ser Bizarros. Mas antes devem entender que é necessário abrir mão de todo ranço ideológico e depurar a sua visão de mundo.

Deus abençoe você!

Allan Ribeiro

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Nesta edição

1. Teletransporte Quântico I, Primeiro de três artigos de Chuck Missler sobre as surpreendentes características do nosso universo.

2. A História Irá Se Repetir?, Chuck Missler comenta o aniversário da Guerra dos Seis Dias.

3. Moralidade X Homossexualismo: Quem Está Vencendo a Guerra Cultural?, Chuck Missler nos coloca a par do que anda acontecendo no mundo.

4. A Divisão Islâmica, Chuck Missler explica quem são os xiitas e os sunitas e porque eles não se entendem.



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Teletransporte Quântico: Parte 1

Por Chuck Missler, traduzido por Allan Ribeiro


O universo inteiro é um criptograma feito pelo Todo-poderoso.

- Sir Isaac Newton

Fãs da popular série de TV de ficção científica, Jornada nas Estrelas, estão familiarizados com o conceito “Teletransporte-me, Scotty” de “teletransporte”. Em um laboratório austríaco parece que os cientistas agora são capazes de destruir pedacinhos de luz em um lugar e fazer réplicas perfeitas aparecerem cerca de 1 metro adiante. Ele fizeram isso transferindo informação sobre uma característica física crucial dos pedacinhos de luz originais, ou fótons, que assumiram aquelas características e assim tornaram-se réplicas dos originais.

Enquanto aplicações mais amplas dessas técnicas ainda permanecem bem distantes no horizonte do nosso recente século 21, o experimento levanta algumas questões básicas. Será que o nosso universo é digital?

Nossas Macro-Fronteiras

A surpreendente descoberta da ciência do século 20 foi que o nosso universo é finito. Cientistas agora sabem que o universo teve um início. Eles chamam a singularidade da qual tudo começou de "Big Bang". Enquanto os detalhes entre as muitas variantes dessa teoria permanecem bastante controversas, o fato que houve um início definido tem se tornado uma unanimidade 1. Isto é, claro o que a Bíblia tem assegurado em todos os seus 66 livros.

A partir de considerações termodinâmicas, parece também que todos os processos no universo inevitavelmente contribuem para suas perdas [de calor], por causa de sua ineficiência, para a temperatura ambiente, e, assim, o universo irá, em última instância, atingir uma temperatura uniforme na qual nenhum trabalho – todos os quais derivam de diferenças de temperatura – irá ocorrer. Os cientistas chamam este supremo destino físico final de "morte do calor".

A humanidade, assim, encontra-se presa em um intervalo finito entre a singularidade que começou tudo e o seu fim inevitável. O conceito matemático de infinito – em qualquer direção espacial ou em termos de tempo – parece espantosamente ausente no macrocosmo, o domínio dos astrônomos e cosmologistas.

Nossas Micro-Fronteiras

No domínio microcósmico parece haver um limite ainda mais assombroso para a pequenez. Se tomarmos um segmento de extensão, nós podemos dividi-lo pela metade. Nós podemos tomar uma das metades restantes e dividi-la novamente ao meio. Nós naturalmente presumimos que isso pode continuar assim para sempre. Presumimos que, não importa o quão pequena uma extensão com que estejamos lidando, nós sempre podemos – pelo menos conceitualmente – dividir qualquer parte restante pela metade. Acontece que isso não é verdade. Há uma extensão, conhecida como extensão de Planck, (10-33 centímetros), que é indivisível.

O mesmo é verdadeiro para massa, energia e até mesmo tempo. Há uma unidade de tempo que não pode ser dividida além de um ponto: 10-43 segundos. É neste estranho mundo de comportamento subatômico que cientistas encontraram os próprios limites da realidade física tal como a experimentamos. O estudo desses componentes subatômicos é chamado de mecânica quântica, ou física quântica.

A surpreendente descoberta feita pelos físicos quânticos é que se você quebrar matéria em pedaços cada vez menores, você eventualmente atinge um ponto em que esses pedaços – elétrons, prótons, etc. – não mais possuem características de objetos. Embora eles possam algumas vezes se comportar como se fossem uma pequena partícula compacta, os físicos descobriram que eles literalmente não possuem dimensão. Eles chamam isso de não-localidade.

Nossa Realidade é Somente Virtual?

Qualquer um que já tenha visto o filme de ficção científica, O Décimo-Terceiro Andar, já pensou sobre a questão da substância de nossa realidade (o enredo envolve um projeto de computação que cria uma realidade inteiramente virtual – um tipo de super "jogo de computador", recriando a Los Angeles de 1937 como um software dentro de um supercomputador gigante. Os participantes são capazes de entrar nessa realidade virtual por curtos períodos e retornar. Um assassinato misterioso acontece, a solução do qual requer recolher pistas de dentro da realidade virtual do projeto. Uma virada dramática na trama envolve a descoberta de que os próprios participantes do projeto não passam de simulações virtuais de uma realidade ainda maior: a Los Angeles do ano 2025! Uma estimulante obra de entretenimento, mas que habilmente levanta algumas questões provocativas sobre a nossa própria existência...).

Quanto mais sabemos sobre a física quântica, menos confiança podemos ter acerca da natureza de nossa própria realidade física. Parece que ela não é senão um subconjunto de um hiperespaço maior que chamamos de realidade espiritual.

A Natureza Dual das Partículas

Outra descoberta dos físicos é que uma partícula subatômica, como um elétron, pode manifestar-se seja como uma partícula ou como uma onda. Se você atirar um elétron na tela de um televisor que tenha sido desligado, um ponto minúsculo de luz irá aparecer quando ele atingir a camada química fosforescente que envolve o vidro. O simples ponto de impacto que o elétron deixa na tela revela claramente o lado partícula de sua natureza.

Mas esta não é a única forma que o elétron pode assumir. Ele pode também se dissolver em uma nuvem indistinta de energia e se comportar como se fosse uma onda espalhada pelo espaço. Quando um elétron se manifesta como uma onda, ele pode fazer coisas que nenhuma partícula pode. Se for atirado contra uma barreira na qual duas fendas tenham sido feitas, ele pode passar pelas duas fendas simultaneamente. Quando elétrons em forma de onda colidem um com o outro, eles criam padrões de interferência.

É interessante notar que em 1906, J. J. Thomson recebeu o prêmio Nobel [de física] por ter provado que os elétrons são partículas. Em 1937 ele viu o seu filho receber o mesmo prêmio Nobel por ter provado que os elétrons são ondas. Tanto o pai quanto o filho estavam corretos. Daí em diante a evidência para a dualidade onda/partícula tornou-se esmagadora.

Esta habilidade camaleônica é comum a todas as partículas subatômicas. Chamadas de quanta, elas podem se manifestar tanto como partículas quanto como ondas.

Teletransporte Quântico

O primeiro experimento verdadeiro de teletransporte foi reportado na revista científica Nature, por Anton Zeilinger e colegas da Universidade de Innsbruck, na Áustria 2 (Outro grupo de pesquisadores, baseado em Roma, fez um trabalho similar e submeteu o seu relatório à outra publicação). O trabalho é o primeiro a demonstrar o "teletransporte quântico", uma bizarra troca de características físicas entre as menores partículas da natureza, não importa o quão separadas elas estejam.

"Os cientistas podem ser capazes de realizar teletransporte entre átomos inteiros dentro de uma mais ou menos uma década", especulou Zeilinger.

A técnica ainda está muito longe do processo de teletransporte de Jornada nas Estrelas, mas levanta a questão, "O teletransporte poderá ser usado em pessoas?". Poderiam os cientistas extrair informação de cada pequena partícula de uma pessoa, transferi-la para um bando de partículas em outro lugar e então montar essas partículas em uma réplica exata da pessoa? Teoricamente não há problema com isso, sugerem muitos especialistas. Mas, falando sério: "Eu acho que está muito claro que qualquer coisa próxima do teletransporte de seres vivos complexos, mesmo bactérias, está tão longe tecnologicamente que nem vale a pena se pensar a respeito", afirmou o físico da IBM Charles H. Bennett. Ele e outros físicos propuseram o teletransporte quântico em 1993. "Seria informação demais para montar e transmitir", ele e outros têm dito.

Aplicações aos Computadores

É muito mais provável, sugerem os especialistas, que o teletransporte entre partículas minúsculas pode facilitar os computadores quânticos. Esses aparelhos usariam o teletransporte para transferir informações e eles poderiam resolver certos problemas complexos muito mais rápido do que as máquinas atuais. Nos experimentos recentes, os cientistas transferiram a característica da "polarização" entre fótons. Uma onda de luz tem picos e depressões como uma onda do mar, e a polarização refere-se às direções para as quais esses picos e depressões apontam. Os fótons retêm essa característica. Para transferir a polarização entre fótons, os pesquisadores usaram um fenômeno chamado de embaraçamento. Quando dois fótons estão embaraçados, "eles têm sorte oposta", diz Bennett, da IBM. O que quer que aconteça com um é o oposto do que acontece ao outro. Este fenômeno binário poderia se explorado na criação de um processador avançado.

Um Vislumbre do Hiperespaço

Conjecturas cosmológicas atuais presumem um universo de mais de três dimensões espaciais – matematicamente chamado de um hiperespaço. Visões diferentes prevêem um universo de dez dimensões: quatro diretamente mensuráveis (três espaciais, mais o tempo) e seis que só podem ser determinadas indiretamente. Isto é precisamente o antigo sábio hebreu Naimônides, escrevendo no século 12, concluiu de seu estudo de Gênesis!

A Bíblia é singular em apresentar um universo de mais de três dimensões 3, e revela um Criador que é transcendente sobre a Sua criação 4. É o único "livro sagrado" que possui discernimentos assim atuais.

* * *

Muito deste artigo foi extraído do livro , Cosmic Codes: Hidden Messages From the Edge of Eternity, e de nosso estudo em áudio e vídeo, Learn the Bible in 24 Hours. Nós continuaremos esta exploração da natureza de nosso universo "digital" em nosso próximo artigo, o qual irá explorar o ceticismo de Einstein e as provocativas alternativas de Niehl Bohr, a descoberta da não-localidade de partículas subatômicas e suas implicações, quando seremos confrontados com os próprios limites de nossa realidade física.

Este artigo foi originalmente publicado no



**NOTAS**



1 Para uma discussão mais completa, veja The Creator Beyond Time and Space, [O Criador Além do Espaço e do Tempo], por Chuck Missler e Mark Eastman, The Word for Today, [A Palavra para Hoje], Costa Mesa CA, 1996.

2 Nature, 10 de Dez. de 1997.

[3] Efésios 3.18.

[4] Eastman & Missler, The Criator Beyond Time and Space, The Word for Today, Costa Mesa CA, 1996.

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A História Irá se Repetir?

Da eNews issue de 05 de junho de 2007 de Chuck MIssler, traduzido por Allan Ribeiro


Esta terça (5 de junho de 2007) marca o 40º aniversário da Guerra dos Seis Dias, também conhecida como a Guerra Árabe-Israelense de 1967, na qual a pequena nação de Israel defendeu-se contra o Egito, Síria e Jordânia em três frentes. No conflito Israel capturou toda a Jerusalém, o Monte do Templo, West Bank, Gaza, Sinai e as Colinas de Golam.

O resultado da Guerra dos Seis Dias tem sido um fator chave na configuração da atual situação geopolítica em Israel. As reivindicações dos palestinos geralmente se apóiam na resolução 242 da ONU, que determina que Israel restrinja-se às fronteiras pré-1967 com os seus vizinhos árabes, mas ninguém concorda exatamente com o que isso quer dizer porque as fronteiras pré-1967 não estavam claramente definidas. Ao final da Guerra Árabe-Israelense de 1948, nenhum tratado de paz foi assinado; um armistício de cessar-fogo foi a única coisa que definiu as linhas de fronteira e os termos de paz. Um tratado de paz seria lapidado depois, algo que os países árabes subsequentemente se recusaram a fazer, já que eles pretendiam retomar o território de Israel quando a ocasião se apresentasse.

A Guerra dos Seis Dias

Em 15 de maio de 1967, o serviço de inteligência de Israel descobriu que o Egito estava concentrando forças em larga escala na península do Sinai (lembre-se de que isso foi antes dos dias da espionagem por satélites). Em 19 de maio, a Força de Emergência das Nações Unidas, estacionada na fronteira entre o Egito e Israel foi evacuada por exigência presidente egípcio, Gamal Abdel-Nasser. Durante a noite de 22/23 de maio, a marinha egípcia bloqueou os Estreitos de Tiran, que se abrem para o Oceano Índico, proibindo a passagem a navios israelenses. Em 30 de maio, a Jordânia se uniu à aliança sírio-egípcia de 1966 e colocou os seus exércitos sob o comando egípcio. O Iraque seguiu o exemplo logo depois. Enquanto isso, destacamentos militares de outros países árabes começaram a chegar. Por volta do fim de maio, Israel entrou em confronto com uma força muçulmana de 465.000 soldados, 2.880 tanques e 810 jatos por toda a extensão de suas fronteiras com os países árabes, a qual não estava ali menos de um mês antes.

Enquanto as rádios árabes transmitiam o discurso "Vamos-empurrá-los-para-o-mar", a situação tornou-se muito tensa. Tecnicamente o bloqueio naval nos Estreitos de Tiran poderia ser provavelmente considerado o primeiro ato de guerra, mas não houve violência ou perda de vidas. A despeito de um enorme exército ameaçando suas fronteiras ao sul, Israel tentou diplomaticamente resolver a crise aproximando-se da França e da Grã-Bretanha, que haviam garantido a liberdade da navegação à Israel. Esses países voltaram atrás em sua promessa. O presidente dos Estados Unidos, Johnson, propôs romper o bloqueio com uma armada internacional. Em uma transmissão em 28 de maio, o primeiro-ministro israelense, Levi Eshkol, concordou em esperar para ver.

Por volta de 4 de junho tornou-se claro que os canais diplomáticos haviam falhado. Confrontados com a iminente ameaça de aniquilação, Israel lançou um ataque aéreo preventivo para despedaçar as forças árabes do ar enquanto os aviões ainda estivessem no solo, um movimento que foi bem sucedido. Durante os seis dias de guerra, em luta feroz, Israel tomou as Colinas de Golam da Síria, o deserto do Sinai do Egito e West Bank, incluindo Jerusalém, da Jordânia - todos os territórios que haviam estado na mesa de negociações durante o processo de paz de Oslo. Israel devolveu o Sinai ao Egito durante o histórico acordo de Camp David, intermediado pelo presidente Jimmy Carter, negociado entre o primeiro-ministro de Israel Menachem Begin e o presidente egípcio Anwar Sadat (que, mais tarde pagaria por isso com a sua vida, em um atentado). Os territórios restantes ainda são mantidos por Israel. Os palestinos vêem essas terras como tendo sido sitiadas e ocupadas por agressão israelense, enquanto que os israelenses as vêem com espólios de uma guerra que eles não iniciaram e nem queriam.

A Contagem Regressiva Começa

Hoje os inimigos de Israel estão mais uma vez se preparando para a guerra. Mais uma vez o alvo é a aniquilação completa de Israel com a ira de um "oceano de nações em ódio" dizendo: "Deus queira que no futuro próximo nós possamos testemunhar a destruição do corrupto regime do ocupador... com a ajuda de Deus, o botão da contagem regressiva para a destruição do regime sionista foi apertado pelas mãos dos filhos do Líbano e da Palestina".

A maioria dos estudantes diligentes da Bíblia entende a história de Israel desde a crucifixação, mas poucos entendem como a situação difícil atual de Israel aconteceu. Esses capítulos vitais na história de Israel não devem ser negligenciados. Para mais informações sobre a nação de Israel da queda de Jerusalém em 70 a.D. até os dias atuais, veja o nosso resumo chamado The Betrayal of the Chosen [A Traição do Escolhido] (Disponível somente em inglês). Também, para aprender mais sobre a fé islâmica – suas raízes, seus objetivos e seu destino final – ouça o nosso resumo intitulado The Sword of Allah [A Espada de Alá].

Links Relacionados:

Attacks on Israel Will Go On - MGO
Arabs Blame 1967 War for Current Problems - AP
Ahmadinejad: West Can't Stop Iran's Nukes - MSNBC
Army Preparing for War on Two Fronts - JP
Betrayal of the Chosen - MP3 Download - Koinonia House
The Sword of Allah - MP3 Download - Special Offer!

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Moralidade X Homossexualismo:
Quem Está Vencendo a Guerra Cultural?

Por Chuck Missler, traduzido por Allan Ribeiro

Da eNews issue de 05 de Junho de 2007


Enquanto o homossexualismo ainda é considerado imoral por milhões de americanos, o ativismo gay das últimas décadas tem sido bem sucedido em desgastar alguns dos estigmas associados ao comportamento com o mesmo sexo. Este ativismo entra na vida cotidiana dos Americanos não somente através da mídia, mas também de leis anti-discriminação. Esses grupos e organizações que continuam a manter uma posição moral contra o homossexualismo enfrentam persistentes batalhas.

A Casa dos Representantes

Em 3 de maio de 2007, o congresso Americano votou a lei 237-180 para incluir a "orientação sexual" na lista de características protegida pela legislação dos crimes de ódio. O projeto de lei, conhecido como Lei da Coação e Prevenção aos crimes de Ódio de 2007 (H. R. 1592), deve ainda passar pelo senado e ser assinada pelo presidente antes de ser promulgada. Ela foi enviada à comissão jurídica do senado em 7 de maio [de 2007].

Os Escoteiros

Os Escoteiros estão sendo patrulhados mais uma vez por sua posição contra o homossexualismo. Semana passada, a câmara municipal da cidade de Filadélfia votou a favor da expulsão do grupo de escoteiros local de sua sede, mantida sem cobrança de aluguel desde 1920. O despejo é condicional, no entanto. Um porta-voz da Câmara argumentou que os escoteiros da América do Conselho Berço da Liberdade (COL, na sigla em inglês) não teriam que sair se:

a) Revertessem sua posição contra o homossexualismo e permitissem abertamente a entrada de membros gays.

b) Pagassem o preço justo de mercado para alugar as instalações.

O procurador-geral da cidade de Filadélfia, Romulo Diaz argumentou que não seria justo permitir que os escoteiros permanecessem no local às custas dos contribuintes se eles mantivessem sua política de não admitir abertamente homens homossexuais como seus líderes. Os escoteiros já concordaram em adotar o modo de falar de acordo com a política municipal anti-discriminação por não se envolverem em "discriminação ilegal". De acordo com a Suprema Corte americana, contudo, não é ilegal para os escoteiros discriminar gays.

Os escoteiros da América venceram um importante processo de liberdade de associação expressiva em 2000, quando a suprema corte americana determinou que o governo não poderia forçar os escoteiros a admitir homossexuais declarados como seus líderes. A suprema corte, no entanto, não protegeu os escoteiros do ativismo em nome dos "direitos dos gays".

eHarmony

Uma mulher da California está processando a eHarmony, uma agência de matrimônios online, porque ela não oferece opções para pessoas procurando um par do mesmo sexo. A eHarmony une casais baseada em uma grande gama de características compatíveis.

"O programa que a eHarmony desenvolveu, através de anos de pesquisa, para unir casais foi baseado em traços e padrões de personalidade de casamentos heterossexuais bem-sucedidos. Nada nos impede de oferecer o serviço para pessoas do mesmo sexo no futuro. Simplesmente não é algo que nós oferecemos agora baseados na pesquisa que já fizemos", disse eHarmony em uma declaração.

Se eHarmony perder, eles podem ser forçados a desenvolver um programa que junte casais do mesmo sexo.

Califórnia

O senado da Califórnia aprovou uma lei na semana passada pretendendo doutrinar crianças em idade escolar, do jardim-de-infância em diante, para considerar o homossexualismo e outros assuntos acerca de gênero como normais. A lei quer tratar todos os estilos sexuais como positivos e saudáveis, e evitar que a família tradicional seja o modelo preferido.

As escolas não precisarão obter permissão dos pais antes de ensinar os estudantes sobre temas acerca da identidade de gêneros, e as escolas serão obrigadas a se adaptar.

Conclusão

Mesmo tendo havido uma aceitação tácita do homossexualismo sob um ataque violento dos ativistas dos direitos dos gays pelos últimos cinqüenta anos, ainda não há evidências verdadeiramente científicas de que o homossexualismo seja inato ou genético. Ao mesmo tempo, há muitas pessoas que sentem atração homossexual contra a própria vontade. Ninguém está acima do poder e do amor de Deus para curar, e geralmente o amor de Deu é a única coisa que pode curar esses indivíduos. Mas, a despeito da ostentação dos ativistas do direito dos gays, nós sabemos que a Palavra de Deus nunca muda:

Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbedos, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus. E tais fostes alguns de vós; mas fostes lavados, mas fostes santificados, mas fostes justificados em nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus. - 1Co 6.9-11

Links Relacionados (em inglês):

Boy Scouts Threatened With Eviction From 'Cradle of Liberty' - CNS News
Pro-Gay Bias In Study of Pedophilia - Family Research Institute
Dating Site eHarmony Sued Over Exclusion of Gays - Digital Media Wire
Boy Couts of America v. Dale - Cornell Law
House Adds Homosexuality To Hate Crimes - Christian Examiner
Homosexual Curriculum Bill Passed by CA Senate - Christian Post
National Association for Research and Therapy of Homosexuality - Narth.com
Exodus International -
Gallup Poll Shows Highest-Ever Acceptance of Homosexuality in America - Life Site

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A Divisâo Islâmica
Por Chuck Missler, traduzido por Allan Ribeiro

Os termos xiita e sunita são ouvidos com freqüência em estórias sobre o mundo islâmico, mas poucas pessoas entendem de verdade o que eles significam. A religião permeia cada aspecto da vida no mundo islâmico e a compreensão das diferenças entre sunitas e xiitas é importante para entender a complexa geopolítica do oriente médio.

A divisão entre sunitas e xiitas começou nos anos imediatamente subseqüentes à morte do profeta Maomé, o fundador da fé islâmica. Quando Maomé morreu em 632 a.D. Houve uma discordância sobre quem deveria sucedê-lo como o líder político e religioso do mundo islâmico. Um grupo de muçulmanos elegeu Abu Bakr, companheiro próximo de Maomé, para ser o califa, ou líder. No entanto, um grupo menor acreditava que o primo e genro de Maomé, Ali ibn Abu Talib, é que seria o líder de direito. Os muçulmanos que achavam que Abu Bakr deveria ser o sucessor de Maomé vieram a ser conhecidos como sunitas. Enquanto os muçulmanos que sentiam que Ali deveria ter sido o sucessor são agora conhecidos como xiitas.

Abu Bakr foi o primeiro califa, embora os xiitas o considerassem um usurpador. Ele foi sucedido por Omar ibn al-Khattab e Uthman ibn Affan, o segundo e terceiro califas. No ano de 656 a.D., 24 anos após a morte de Maomé, Uthman foi assassinado. Após a morte de Uthman, a quem os xiitas sempre haviam considerado o líder legítimo, Ali foi finalmente eleito para governar. Ali tinha como opositora a esposa de Maomé, Aisha, a filha de Abu Bakr. Aisha desafiou a sua autoridade e criticou Ali por sua falta de interesse em levar os assassinos de Uthman à justiça. Aisha levantou um exército contra Ali, o que levou à primeira Fitna, ou guerra civil islâmica. Ali derrotou Aisha na Batalha de Bassora, também conhecida como a Batalha do Camelo. O reinado de Ali foi turbulento e ele foi assassinado em 661 a.D.

Sob a liderança dos quatro primeiros califas (Abu Bakr, Umar, Uthman, e Ali), as instituições políticas, sociais e religiosas do islã foram solidificadas. O islamismo se espalhou muito além das fronteiras da península arábica, ao leste pelo império persa, ao norte pelo território bizantino e para oeste por todo o norte da África. Após a morte de Ali, contudo, a unidade islâmica se estilhaçou. O islã sunita continuou através dos Umaiades e outras dinastias que levaram aos poderosos impérios Otomanos e Mugal dos séculos XV a XX. Para os xiitas a liderança foi passada através dos imãs, que acreditava-se serem divinamente escolhidos da família de Maomé. O 12º e último imã xiita morreu no fim do século IX. Após muitos séculos um conselho foi indicado para eleger um aiatolá, o supremo líder espiritual xiita.

A divisão entre xiitas e sunitas começou política, mas isso levou, no fim, a algumas diferenças religiosas e teológicas. A divisão entre os dois grupos cresceu com o tempo. Xiitas e sunitas discordavam sobre a identidade do Mahdi, o futuro messias islâmico. Eles também discordam sobre a interpretação de várias passagens-chave do corão e do hadith. O corão são as escrituras sagradas islâmicas – a palavra de Alá. Enquanto o hadith são os ensinamentos e tradições passadas por Maomé – não divinamente inspirados, mas mesmo assim, muito importantes. No entanto, mesmo havendo diferenças nas crenças, tanto sunitas quanto xiitas compartilham os principais artigos de fé – os cinco pilares do islamismo – que são o testemunho de fé, oração, caridade, jejum e a peregrinação à Meca.

Xiitas e sunitas são os dois maiores subgrupos islâmicos. Contudo existem outras divisões, assim como divisões dentro dos dois grupos. Os muçulmanos sunitas são a maioria, aproximadamente oitenta e cinco por cento dos muçulmanos em todo o mundo – eles estão espalhados do norte da África à Ásia. No entanto, grandes populações de muçulmanos xiitas vivem no Irã, Iraque, Arábia Saudita, Paquistão, Afeganistão e Índia.

O islamismo é a religião que cresce mais rápido no mundo, e é a segunda em tamanho, atrás apenas do cristianismo, mas o deus do islamismo e o Deus da Bíblia são o mesmo. Alá é apresentado como sendo incognoscível e caprichoso, e é derivado do antigo deus pagão da lua. O Deus de Abraão, Isaque e Jacó tem prazer em fazer e manter Suas promessas. Jesus resumiu a Lei de Moisés inteira em dois mandamentos: Ama a Deus com todo o teu coração, alma, força e entendimento; e ama o teu próximo como a ti mesmo. Em lugar algum o corão traz um mandamento assim. Embora existam muitos muçulmanos que amam a paz, o estudo da religião islâmica irá revelar que o verdadeiro islã é qualquer coisa, menos uma religião pacífica. O islã exige a destruição completa de todos os judeus, cristãos e qualquer um que recuse a se converter à fé islâmica. É um código de guerra que exige que os muçulmanos vivam e morram pela espada.

A verdade sobre o islã é exatamente o oposto do que você ouve nos noticiários. Muitos americanos crêem que o islã é uma religião de paz e que cristãos e muçulmanos adoram o mesmo Deus. Em escolas públicas ensinamos nossas crianças a doutrina da tolerância, e em algumas escolas os alunos devem até mesmo memorizar passagens do corão. Enquanto, comparativamente as crianças islâmicas são ensinadas que a América é o infiel. Nós somos o inimigo. Quando as torres desabaram em 11 de setembro de 2001 e milhares de pessoas inocentes foram mortas, muçulmanos em todo o mundo dançaram nas ruas e elogiaram os seqüestradores. Terroristas islâmicos são visto no ocidente como radicais e extremistas, enquanto no oriente médio eles são chamados por fundamentalistas de mártires e de heróis, e as famílias dos homens-bomba são recompensadas financeiramente com pensões. A disparidade entre as duas perspectivas são incríveis. Os americanos ainda não estão dispostos a encarar a verdade sobre o islamismo.

[Nota do editor: este é um panorama altamente condensado do início da história islâmica no que diz respeito à divisão entre xiitas e sunitas. É importante notar que as divisões islâmicas tendem a discordar em muitos aspectos de eventos históricos-chave (o herói de um é o vilão do outro). Veja os links (em inglês) abaixo para ter informações mais detalhadas. Veja também nosso resumo The Sword of Allah [A Espada de Alá] para aprender mais sobre as origens da fé islâmica.]

Links:

Islam - CARM
What's the Difference Between Shi'ah and Sunni? - Christianity Today
The Sword of Allah - MP3 Download - Special Offer!
A Legacy of Hate - MP3 Download - Koinonia House
Strategic Trends: The Rise of Islam - Koinonia House

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