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12 fevereiro 2005

A história do natal parte I

Chuck Missler
Da eNews issue de 16 de dezembro de 2008
http://www.khouse.org (visite nosso website para uma assinatura GRÁTIS - em inglês)


[leia também, A história do natal parte II]

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Christ.mas [natal] n.
-Uma festa cristã celebrando o nascimento de Jesus.
-Um festival anual da igreja (25 de dezembro ) e em alguns estados [americanos] um feriado legal, em memória do nascimento de Cristo, geralmente celebrado por um culto específico na igreja, e também por presentes especiais, cumprimentos e hospitalidade. [www.Dictionary.com]

A celebração do natal tem causado certa controvérsia em anos recentes, por uma gama de motivos. Muitos têm se preocupado de que Cristo é muito frequentemente deixado fora do natal; substituído por acessórios e presentes e amenidades. Outros têm discutido se devemos permitir presépios em lugares públicos ou permitir que o coral da escola cante músicas de natal que realmente contenham uma mensagem sobre Jesus Cristo. Por outro lado, um número crescente de cristãos tem argumentado que nós não deveríamos celebrar de jeito nenhum o natal porque não há qualquer ordenança para que o façamos na Bíblia e porque a celebração tem raízes pagãs. Que posição devemos tomar? Como devemos abordar o natal à luz da história do solstício de inverno e outras celebrações pagãs, e continuaremos na próxima semana com as raízes judáicas e cristãs deste amado feriado.

A história pagã :
Muitas religiões pagãs através dos milênios têm adorado o sol como fonte de luz e calor e vida. Quando a escuridão se aprofunda no inverno e o dia mais curto do ano se aproximava, muitos pagãos de antigamente temiam que a luz pudesse morrer também. Uma vez que o solstício de inverno chegava, contudo, e as horas de luz do sol começavam a aumentar de novo, havia grandes celebrações por causa do retorno do sol e a esperança que vinha junto de uma futura primavera. No hemisfério norte, essas celebrações ocorriam ao fim de dezembro.

Tammuz, o filho de Ninrode e de sua rainha, Semíramis, foi identificado com o Deus Sol babilônio e adorado após o soltício de inverno, e era lembrado ao queimar uma acha de madeira na lareira (a palavra caldéia para "criança" é yule. Esta é a origem do yule log*). Seu renascimento era celebrado substituíndo-se a acha por uma árvore decorada na manhã seguinte.

A celebração do deus romano Saturno caia no dia 17 de dezembro e durava sete dias. Os romanos decoraram suas casas alegremente com galhos de árvores perenes e velas, e davam presentes uns aos outros. Era um período de visitas às famílias e amigos, e geralmente festividades desordeiras.

O 25 de dezembro também era considerado a data de nascimento do mistério iraniano do deus Mitra, o deus da luz e dos contratos. Um deus, antes de posição inferior no panteão persa, Mitra foi adotado pelos soldados romanos como um herói dos machões, uma divindade de fidelidade, masculinidade e bravura. As mulheres eram excluídas das cavernas onde os homens adoravam Mitra através de rituais secretos.

Conquanto sejam bem diferentes no que diz respeito a pessoas e missão, há algumas semelhanças entre as lendas de Mitra e a história de Cristo. Diz-se que Mitra nasceu em uma caverna, com pastores assistindo (embora não houvessem homens na terra à época (?)). Outras lendas dizem que ele nasceu de uma rocha à margem de um rio, sob uma árvore. De acordo com a mitologia persa, Mitra nasceu de uma virgem qur tinha o título de "Mãe de Deus". Mitra era um deus moral, mantendo a santidade do contrato mesmo quando o contrato havia sido feito com alguém que iria certamente descumprí-lo. Os iniciados no mitraísmo deveriam ser "batizados" com gotas do sangue sacrificial de um touro, que deveria escorrer para um buraco. Este sangue servia para limpar os iniciados de quaisquer impurezas.

Tertuliano ( 160-220 a.D.), o escritor da igreja primitiva, percebeu que a religião pagã utilizava o batismo, assim como pão e vinho consagrado por sacerdotes. Ele considerava o mitraísmo como tendo sido inspirado pelo diabo, que queria ridicularizar os cristãos e levar outros ao inferno.

Mitra veio a ser identificado com o deus-sol Hélio e tornou-se conhecido como "O Grande Deus Hélio-Mitra". Muitos emperadores romanos anunciaram formalmente sua aliança com o sol, inclusive Cômodo, que foi iniciado em público. O imperador Aureliano ( 270 a 275 a.D.) mesclou um número de celbrações pagãs do solstício de tais deuses-homens/salvadores, como Apolo, Átis, Baal, Dioníso, Hélio, Hércules, Órus, Mitra, Osíris, Perseu e Teseu em um único festival chamado de "o aniversário do Sol Invencível, celebrado no dia 25 de dezembro.

Continua com as raízes judaicas e cristãs do natal...

*Nota do Tradutor: Yule log é uma antiga tradição de natal, de origem pagã. Pode ser usado como uma acha de lenha que é jogada no fogo ou como uma espécie de rocambole doce, decorado como um tronco, para ser comido à véspera do natal.


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