Equipando os Santos
edição n° 17 - Teresina, 21/10/2006
O Centro do Mundo
edição n° 17 - Teresina, 21/10/2006
O Centro do Mundo
Não posso conceber alguém que ame a Bíblia e que, já tendo lido todos os seus livros com humildade pelo menos uma vez, possa não amar os judeus (quero voltar a esse assunto em outra oportunidade) e Jerusalém. No livro O Papa de Hitler, John Cornwell fala de uma comunidade de cristãos na França do século XIX, que eram tão anti-semitas que excluíram Jesus do cristianismo porque Ele era judeu. Parece piada, mas existe gente assim de verdade .
Portanto, é com grande alegria que vejo pessoas como Rogério Greco declararem o seu amor pelo povo judeu de maneira tão apaixonada como ele fez recentemente na minha igreja.
Mas hoje eu gostaria de falar mesmo é de Jerusalém. Israel é o centro do mundo e Jerusalém é o centro de Israel. Exagero? Você sabia que todas as línguas escritas no mundo voltam-se para Jerusalém? As línguas de países a oeste de Jerusalém escrevem-se da esquerda para a direita. E as dos que ficam a leste, da direita para a esquerda! E não é só isso. Você sabia que as palavras Ásia e Europa são de uma antiga língua semítica e querem dizer respectivamente "onde o sol nasce" e "onde o sol se põe". Agora pense: um lugar onde se falava uma antiga língua semítica e de onde se vê o sol nascer na Ásia e se pôr na Europa, fica em ... isso mesmo, Jerusalém!
Se não for o suficiente para convencer você, o que você acharia de um lugar que o próprio Deus Todo-Poderoso, Yahweh, diz amar mais do que todos os outros?
O Senhor ama as portas de Sião [Jerusalém] mais do que todas as habitações de Jacó.
Salmos 87.2
A palavra Jerusalém é citada 803 vezes em toda a Bíblia, em 758 versículos. Mas aparece curiosamente como Salém em uma passagem que liga uma personagem do Antigo Testamento à Cristo (e o primeiro a registrar essa conexão foi o apóstolo Paulo em Hebreus 7.1-2!). Em Gênesis 14.18, Melquisedeque (Rei de Justiça em hebraico) é chamado de Rei de Salém. Esta palavra tem a mesma grafia (e som ligeiramente diferente da palavra "paz", também em hebraico). Então temos que Melquisedeque era literalmente o Rei da Paz. Em Isaías 9.6 encontramos uma profecia que se refere ao futuro Messias como "Príncipe da Paz", ou, em hebraico, "Príncipe de Salém"!
No livro de Apocalipse, o capítulo 21 quase todo (a partir do versículo 2) e os primeiros versículos (1-5) do capítulo 22 são dedicados a mostrar como será linda e gloriosa a Nova Jerusalém, que irá descer do céu e de onde Deus irá reinar. Já estou com a passagem comprada para ir à Nova Jerusalém, mas gostaria, antes disso acontecer, de ter a oportunidade de conhecer a Jerusalém atual.
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Esta edição atrasou um pouco, por isso alguns artigos vão tratar de assuntos um pouco deslocados. Mas o terceiro artigo da incrível série de James Choury sobre Design Inteligente está atualíssimo. Leia também um artigo sensacional (acompanhe o link nele) publicado na Veja algumas semanas atrás sobre o que é um governante bom. O terceiro artigo é sobre a luz. Já falamos sobre isso em nossa primeira edição, mas o assunto está longe de se esgotar! Por fim, mas não menos importante, um artigo sobre a Festa dos Tabernáculos, que está na Bíblia e Jesus celebrava, ao contrário do natal e outras que nós cristão comemoramos.Deus abençoe você!
Allan Ribeiro
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Acaso ou Design Inteligente? (Parte 3)
Por James Andrew Choury
servindo junto a WorldVenture no norte do Brasil
Traduzido por Allan Ribeiro
Por James Andrew Choury
servindo junto a WorldVenture no norte do Brasil
Traduzido por Allan Ribeiro
[Read this article in English]
Para responder à questão acerca da probabilidade do universo e da vida terem vindo a existir por acaso, nós precisamos entender como as probabilidades são definidas e calculadas.
Probabilidade: O número de maneiras possíveis de se obter um resultado dividido pelo número total de resultados possíveis. Probabilidade é sempre uma fração entre 0 e 1.
Exemplos: As chances de se tirar coroa em qualquer arremesso de uma moeda é de ½ porque há somente uma maneira de se obter uma coroa e há dois resultados possíveis ao se arremessar uma moeda comum: cara ou coroa. Assim, a probabilidade é de ½ ou 0,50 ou 50%.
As chances de se rolar um dado e obter um 1 são de 1/6 porque há apenas uma maneira de se obter um 1 na parte de cima do dado e há seis maneiras diferentes de um dado cair. Então a probabilidade é de 1/6 ou 0,1666666... ou 16,66%
As chances de se obter um 4 ao rolar dois dados são de 3/36 porque você pode obter um 1-3 ou um 3-1 ou 2-2 e o número total de resultados possíveis é 36. então a probabilidade é de 3/36 ou 1/12 ou 0,08333333.... ou 8,33333%.
Devemos notar que um número ainda maior de resultados possíveis resulta em uma probabilidade menor de que qualquer delas ocorra. Qualquer resultado do arremesso de uma única moeda (somente dois resultados possíveis) tem probabilidade maior de acontecer do que qualquer resultado possível do arremesso de um dado (seis resultados possíveis). Também percebemos que o lançamento de um dado cria mais resultados possíveis (36), e consequentemente a probabilidade de qualquer resultado em particular é consideravelmente reduzida. Em matemática este ultimo fenômeno é chamado de "ocorrência casada". Cálculos de ocorrências casadas nos dão a probabilidade de um evento A e de um evento B ocorrerem ambos por acaso.
Dizemos que dois ou mais eventos são independentes quando o resultado de qualquer um em particular não tem nada a ver com o resultado dos outros. Já que a probabilidade é sempre uma fração entre 0 e 1, nós sempre teremos probabilidades cada vez menores a medida que o número de eventos casados aumenta ( a não ser que estejamos lidando com certezas). Isto significa que obter somente coroas lançando-se 5 moedas é muito menos provável do que obter somente coroas quando lançamos uma única moeda (3.125% em oposição a 50%).
O que isso tem a ver com evidências da existência de Deus? Vejamos alguns exemplos:
Exemplo 1. Você entra em uma sala. Há uma mesa na sala e no meio da bagunça, há cinco moedas sobre a mesa. Todas as cinco estão com as coroas para cima. O que você conclui? As chances de cinco moedas com as coroas para cima em uma mesa são de 1/32. Pela ação do acaso há somente uma maneira de todas as moedas na mesa poderem acabar todas com as coroas para cima. Há 31 possibilidades delas ficarem não com as coroas para cima (elas podem ter todas as coroas para cima ou não todas as coroas para cima pela lei do terceiro excluído). O que concluiria uma pessoa razoável, imparcial, racional quando se encontrasse em uma sala com uma mesa com cinco moedas sobre ela todas com as coroas viradas para cima? É possível que tenha acontecido por acaso, mas é muito mais provável e razoável que alguém esteve organizando as coisas daquele jeito. É 31 vezes mais provável que alguém esteve organizando as coisas. Suponha que existam quinze moedas na mesa todas com as coroas para cima. Neste caso, as chances de todas as quinze moedas estarem com as coroas para cima são de 1/32.768. Ainda á somente uma possibilidade de você conseguir todas as moedas com as coroas para cima. Existem 32.767 possibilidades de obter "não todas coroas". A partir deste exemplo vemos que as chances diminuem drasticamente à medida que o número de ocorrências casadas aumenta.
Exemplo 2. Quatro estudantes saem da cidade para um jogo de futebol da universidade sabendo que segunda-feira terão que fazer uma prova de matemática. Nenhum deles se prepara para o teste e não aparecem para o exame. Na terça todos eles chegam querendo fazer o teste dizendo que foram ao jogo, o pneu furou e não conseguiram chegar a tempo para fazer a prova na segunda. O professor concorda em fazer o teste imediatamente e faz cada estudante sentar em um dos cantos da sala. Ele anuncia que haverá somente uma questão no teste. Cada aluno recebe uma folha de papel em branco e um lápis. O professor escreve a seguinte pergunta no quadro: "Qual pneu?". Quais são as chances, sem planejar ou combinar previamente, de todos darem a mesma resposta? Há quatro chances de que eles quatro possam concordar dentre 256 possíveis resultados. E se o número de estudantes tivesse sido oito, indo para o jogo em uma van? Neste caso as chances de todos os oito estudantes terem concordado sobre qual pneu furou, sem planejar ou combinar teria sido de 4 em 65.536 ou 0,00006103515625.
As possibilidades diminuem rapidamente quando procuramos por "ocorrências casadas". Ocorrências casadas são casos em que todos os quatro estudantes devem concordar, por exemplo. Estes exemplos usam circunstâncias muito simples (cara ou coroa, quatro estudantes e quatro pneus em um carro, etc.). O mundo real é muito mais complexo. Quando falamos da origem do universo ou da vida, é universalmente reconhecido que muitas circunstâncias altamente improváveis teriam que ter ocorrido juntas para que o universo e a vida viessem a existir por acaso. Este casamento entre ocorrências faz com que as chances contra tal coisa acontecer sejam astronômicas. A probabilidade da vida e do universo terem vindo a existir por acaso não é fácil de calcular, mas geralmente se concorda que as chances são extremamente pequenas*. Se não foi por acaso, então deve ter sido planejado ou organizado.
Observação: Alguns crêem que mesmo eventos altamente improváveis irão eventualmente acontecer se houver tempo suficiente. Isso é verdade? Para saber mais sobre este assunto, veja o estudo intitulado "Acaso ou Design Inteligente? - Parte 4", tratando das diferenças entre eventos independentes e dependentes e probabilidades.
* Richard Dawkins, evolucionista convicto e escritor popular, calcula que as chances do código do DNA ter ser desenvolvido duas vezes ao acaso é de uma em um milhão de milhão de milhão de milhão de milhões. DAWKINS, Richard, 1996. O rio que saía do Éden: uma visão darwiniana da vida. R. Janeiro: Rocco, 150 p., il. Trad. Alexandre Tort; página 12.
Exercícios:
Explique porque a probabilidade de ocorrências casadas diminui à medida que o número de resultados possíveis aumenta.
Crie um exemplo mostrando a improbabilidade de ocorrências casadas.
Se a probabilidade do código do DNA ter se desenvolvido duas vezes é de um em 1030, quais seriam as chances dele ter se desenvolvido somente uma vez? Você consideraria esta uma boa probabilidade?
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Governante Bom é Governante Chato
Em política, como na vida, o irracionalismo, o discurso emocional, é a ante-sala do crime e da tragédia. Faça-se a leitura que se quiser de Hamlet, de Shakespeare, por exemplo, e uma constatação é inescapável: o príncipe era um idiota dado a faniquitos. Sua obsessão em denunciar o tio supostamente regicida ignora estratégias. Polônio, que tenta lhe incutir algum senso de razão, acaba assassinado acidentalmente pelo jovem estabanado. É o primeiro da carnificina promovida pelo justiceiro. Perseguido pelo fantasma do pai, põe fim a uma dinastia. Hamlet se deixava envenenar pelas palavras, pela imaginação, pela alegoria: quando quer denunciar o tio, recorre a uma peça de teatro. Consumada a desgraça, a Dinamarca será governada por Fortimbrás, o príncipe norueguês, avesso ao temperamento do primo doidivanas: é resoluto, maduro, realista e objetivo. Seu reinado não renderia tragédias. É provável que obedecesse a uma rotina burocrática, pastosa e quase cartorial.Precisamos de governantes chatos como Fortimbrás, não de cretinos animados como Hamlet. Precisamos de despachantes das instituições que façam prevalecer a lei a despeito de suas inclinações emocionais, não de quem sacrifique a legalidade sob o pretexto de praticar a igualdade. Nota à margem: o intelectual italiano Norberto Bobbio contribuiu de forma notável para o pensamento liberal, mas escreveu uma bobagem pouco antes de morrer. Disse que a esquerda se ocupa da justiça social e que a direita defende o status quo. Tolice. Esquerdista é quem aceita sacrificar a legalidade em nome de um entendimento particular de justiça social, e direitista – a direita legalista – é quem entende que só pode haver justiça onde há respeito à lei democraticamente votada.
Lula não é um adolescente esguio e delirante. Mas não dispensa a fantasia. Dia desses, num comício em Goiânia, confundindo o espírito de porco do messianismo com uma manifestação do Espírito Santo, disse que seu sangue e suas células já estavam no meio do povo. Fiz o sinal-da-cruz contra essa transubstanciação macabra. Ele perdeu o primeiro turno em Goiás: nem sempre os eleitores reconhecem o messias a tempo, como nos revela o plebiscito mais famoso da história... Em outra ocasião, o Cristo pagão assumiu as virtudes visionárias de Tiradentes: sugeriu que queriam enforcá-lo e esquartejá-lo. O homem tingia de sangue as suas cascatas alegóricas. Já se ofereceu como o pai complacente de todos os brasileiros, em especial dos petistas pegos em flagrante, os seus "meninos".
O irracionalismo costuma ser a rota de fuga dos políticos quando acossados pelos fatos. Quem for procurar um de seus primeiros discursos vai encontrar uma promessa solene: "Começamos a fazer o possível e, se der, vamos fazer até o impossível". Não seria difícil demonstrar que ele conseguiu inverter as prioridades... Depois de ouvir um dos delírios de Hamlet, o sempre ponderado Polônio observou: "É maluquice, mas tem método". O irracionalismo brasileiro começa a assumir características metódicas. Parte da academia e do jornalismo aplaudiu aquela fala insana – os mesmos que vaiavam FHC quando este dizia que a política realiza a "utopia do possível".
A resposta acéfala ao então presidente foi a seguinte: "Pô, mas o possível qualquer um faz; não precisa de um intelectual da Sorbonne". Na proposição está a saída para o Brasil – e para qualquer país – e, na estupidez da objeção, a sua tragédia. Imaginem se Hamlet tivesse se proposto a seguinte questão: "Como faço para depor o usurpador sem, no entanto, destruir o reino?". Se o fizesse, seria um sábio. Como não o fez, preferiu ser um santo, um mártir. Tanto é que pede a Horácio que não o siga na morte para narrar o que viu. Hamlet queria sair da vida para entrar na história, o bobalhão...
Durante ao menos duas décadas convivemos com uma expressão que era a chave de todos os enigmas: "vontade política". Bastava tê-la, e as águas se abririam. A Constituição de 1988, por exemplo, foi redigida sob a égide dessa impostura. O fato de haver uma história que a explique não fornece uma razão teórica que a justifique. A síntese prática da Carta poderia ser assim definida: com a "vontade política", garantem-se os direitos; com a retórica, os recursos. O texto constitucional incorporou o proselitismo contra a ditadura e pôs no papel um país ingovernável. E cá estamos nós, prestes a debater a terceira fase das reformas de um documento que ainda não tem 20 anos. E, ao fazê-lo, mais uma vez todo o estoque de irracionalismo será reciclado.
É esperar para ver: ai de quem tiver a ousadia de acusar o rombo na Previdência! A matemática será conjurada como uma trapaça ideológica das elites. A campanha eleitoral, arrastada pelo PT das páginas de política para as de polícia, está prestes a satanizar as privatizações do governo FHC. Pura tática de defesa. Servirá ao propósito de tentar ocultar crimes. Pterodáctilos ideológicos e oportunistas jogarão sobre as nossas cabeças expressões como "dilapidação do patrimônio público", "empresas vendidas a preço de banana", "entrega de nossas riquezas ao capital estrangeiro" etc. Pressionado pelas circunstâncias, lá vai o petismo regredir à palhoça mental em que se formou.
A política feita no Brasil como razão da miséria não poderia dar em outra coisa que não na miséria da razão. Há dois textos que servem de "Evangelho" a essa patacoada: a Carta-Testamento e a Carta de Despedida de Getúlio Vargas. Na primeira, acusa: "Mais uma vez, as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se novamente e se desencadeiam sobre mim". Na outra, o mesmo tom de quem se prepara para ser o cordeiro do povo que tira os pecados do mundo: "Deixo à sanha dos meus inimigos o legado da minha morte. Levo o pesar de não haver podido fazer, por este bom e generoso povo brasileiro e principalmente pelos mais necessitados, todo o bem que pretendia". Na primeira carta, o plágio não poderia ser mais explícito ou escandaloso: "Eu vos dei a minha vida. Agora ofereço a minha morte". Se pudesse, teria escolhido a crucificação.
Poucos sabem: Getúlio também tinha o seu Horácio, aquele encarregado por Hamlet de narrar os eventos macabros. A Carta-Testamento foi redigida por um ghost-writer: José Soares Maciel Filho, que costumava escrever os seus discursos. Cartas de suicidas são uma fala sem lugar. Vejam este trecho: "Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam (...)". Há, aí, ao mesmo tempo, gradação e antítese, duas figuras retóricas. Que vaidade leva um cadáver adiado a cuidar do estilo? Vai ver Maciel caprichou de tal sorte na farsa que Getúlio foi obrigado a se matar só por uma questão de coerência narrativa...
Assim como Hamlet tinha visões, os assassinos da razão na política, mesmo quando suicidas, têm ou fingem delírios. Alguns dos clichês apontados pelo pensador francês Raoul Girardet no livro Mitos e Mitologias Políticas são empregados por Getúlio à farta nas duas cartas: ele queria oferecer ao povo a Idade do Ouro, propunha-se a ser seu salvador, mas a conspiração dos inimigos e das forças estrangeiras, alheias aos interesses da pátria, o impediu e o empurrou para o sacrifício. Essa mentalidade, ante-sala dos desastres institucionais, está sendo reciclada no Brasil mais de cinco décadas depois. Acreditem em mim: em política, os chatos são menos perigosos do que os intensos.
O resto é barulho.
Veja, edição 1977 . 11 de outubro de 2006
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O Que É a Luz?
Lambert Dolphin ( Traduzido por Allan Ribeiro)
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Lambert Dolphin ( Traduzido por Allan Ribeiro)
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[Read this article in English]
A visão humana é absolutamente impressionante em sua capacidade de receber e processar informações no que diz respeito a níveis de intensidade de luz, cores, movimentos e profundidade estereoscópica de campo. Contudo, por mais maravilhosa que seja a nossa vista, nós só somos capazes de ver ondas eletromagnéticas entre 400 e 700 nanômetros (4 a 7 x 10-9 m) em comprimento de onda.
O jovem Isaque Newton em 1666 usou um prisma para decompor a luz branca visível nas cores do arco-íris do espectro, dando ímpeto ao desenvolvimento do que agora conhecemos como a ampla ciência ótica. A descoberta da natureza ondulatória logo levou à conclusão de que o nosso universo é permeado por ondas eletromagnéticas variando em comprimento de onda pelo menos 16 ordens de magnitude acima – de ondas de rádio de ultra baixa-freqüência, as quais têm dezenas de quilômetros de comprimento de onda, a raios cósmicos com cristas de onda e depressões de somente um milionésimo de milionésimo (1012) de metro umas das outras.
Somente em nosso século a ciência conseguiu ampliar o alcance do olho para fins exploratórios. Vários tipos diferentes de instrumentos eletrônicos sensíveis agora nos dizem muito mais sobre o cosmo do que nossos olhos por si podem nos dizer diretamente.
A luz do sol chega ao topo da atmosfera terrestre com um nível de força de aproximadamente um kilowatt por metro quadrado. É por este calor e por esta luz de uma modesta estrela (temperatura na superfície de somente 5500 graus C), que todos os processos na terra são fundamentalmente dirigidos. Sem a energia constante do sol, nosso planeta dissiparia rapidamente seu calor latente e congelaria a nós e a tudo o mais que fosse sólido em pouco tempo.
Calor e luz do sol são óbvios, mas ignoramos os raios cósmicos penetrando nossos corpos a uma taxa de talvez 10 por segundo. Nem tampouco percebemos que sinais de rádio e televisão de centenas de estações enchem as nossas salas de estar. Muitos desses “raios” passam através de nossos corpos sem encontrar resistência. Ondas luminosas, ondas de rádio, sinais de calor, raios-x e similares são radiação eletromagnética (EM) – todas formas que podem transmitir energia e carregar informações úteis até mesmo através de vastas áreas de espaço “vazio”. A velocidade do sinal de ondas de EM varia para cima até um valor máximo que é a atual velocidade da luz, ~3 x 108 metros/seg.
Neste século veio também a percepção de que podemos descrever igualmente bem a luz e outras radiações EM como se fossem corpusculares em sua natureza. Radiação EM é o resultado de cargas elétricas em movimento (correntes), e todas as formas de radiação EM podem ser descritas matematicamente como consistindo de um feixe de fótons. Cada fóton constituindo uma “partícula” de luz tem uma energia igual à constante *de Plank vezes a velocidade da luz dividida pelo comprimento da onda (fótons são muito pequenos, ainda assim o olho humano é sensível o suficiente para que possamos algumas vezes detectar até mesmo um único fóton de luz com os olhos adaptados à escuridão).
Se alguém irá usar um modelo de onda ou um modelo de partículas para a luz isso é mera questão de conveniência para o físico. O conceito de “dualidade onda-partícula” está bem estabelecido pela evidência experimental e pelos excelentes modelos da mecânica quântica.
Forças gravitacionais nos parecem ser poderosas porque é a gravidade que nos segura na superfície da terra e que nos faz trabalhar muito para levantar e mover coisas. Mas a força da gravidade é cerca de 42 ordens de magnitude mais fraca (1042) do que as forças elétricas que geram ondas de luz e de rádio!
Por causa desta enorme diferença nos níveis de energia, nós na verdade sabemos pouco sobre a gravidade. Por exemplo, muitos cientistas têm tacitamente presumido que os sinais da gravidade e a força da gravidade entre massas, são comunicadas (“mediadas”) de um lado para o outro por feixes de fótons viajando à velocidade da luz - alguns têm presumido que a gravidade pode ser explicada como sendo originada em algum tipo de onda EM. Mas, como já vimos em outro artigo, agora é mais provável que as forças gravitacionais sejam comunicadas por partículas chamadas grávitons, que são muito menores do que os fótons1.
Além disso, a velocidade dos grávitons é aparentemente dez ordens de magnitude mais alta do que a atual velocidade da luz. Isto levanta a possibilidade de viagens espaciais por todo o universo conhecido em períodos de tempo bastante razoáveis. Das considerações sobre energia (no universo considerado como uma entidade em seu todo) agora parece que a velocidade da luz inicialmente teve o mesmo valor elevado que a gravidade ainda tem, mas a velocidade da luz tem decrescido, enquanto que a velocidade da gravidade não (Nota do ed.: Muitos cientistas competentes discordam com a teoria de que a velocidade da luz tem diminuído).
Uma grande fronteira está diante de nós agora com uma compreensão melhor da gravidade. Por exemplo, não podemos ainda ter certeza se as ondas da gravidade hipotetizadas podem ser transversas em natureza (como são as ondas EM), ou compressionais (como ondas de som).
É suficiente dizer que energia e informação podem ser transmitidas através do universo por meios outros que fótons comuns. Isto é, energia e transmissão de informação no mundo físico provavelmente não são sempre eletromagnéticas em sua natureza.
(E isso sem levar em conta como as orações e as forças espirituais viajam entre Deus, os homens e os anjos – sobre o que não sabemos quase nada).
No Primeiro Dia da Semana da Criação, tendo trazido à existência o espaço, o tempo e matéria, o segundo ato criativo de Deus foi (eu creio), a criação da luz. A luz foi trazida à existência pela fala da Segunda Pessoa da Trindade, Jesus, o Logos ou Palavra de Deus:
E Deus disse, “Haja luz”, e houve luz.
Eu gosto de pensar neste segundo evento no trabalho de Deus criar todas as coisas como a construção de uma enorme fonte de energia. O Senhor então incorporou reservatórios de energia potencial e cinética em muitas formas em Seu universo à medida que Ele construía as coisas durante os seis dias da criação. Estas dotações de energia permitiriam ao universo funcionar indefinidamente com suplementos de força embutidos (antes da Queda, eu creio que este suplemento de energia também incluía meios para o reabastecimento de reservas para cobrir perdas e dissipações).
A frase “Que haja luz” pode significar, (em minha opinião) “Que haja energia de todos os comprimentos de onda e de todas as formas”. Eu creio que foi a partir destas quatro substâncias de trabalho criadas no Dia Um - (1) espaço, (2) tempo, (3) matéria e (4) energia – que Deus construiu (e preencheu) o universo em que vivemos2. Em sua obra como Criador, o Filho de Deus era o “artesão mestre” de Provérbios 8.
A atividade da semana da criação envolveu muitas ações separadas por todas as pessoas da Trindade, como pode ser visto nos numerosos verbos de ação no capítulo 1 que se referem a Deus.
Muitas pessoas boas provavelmente não concordarão com minha interpretação dos versículos iniciais de Gênesis – assim eu não serei dogmático acerca do modelo que acabei de sugerir. Dúzias de livros e centenas de trabalhos teológicos eruditos têm discutido exatamente como interpretar estes versículos iniciais das Escrituras Sagradas e eu não vou de maneira alguma pretender ter a palavra final sobre o assunto. O importante é que a luz, como a conhecemos e entendemos no mundo físico, foi criada por Deus no Primeiro Dia da Criação.
A Bíblia diz que “Deus é Luz” e isto não quer dizer a mesma coisa que “A luz é Deus”. Se declarássemos que a Luz, brilhando no Dia Um da semana da criação era simplesmente o próprio Deus, teríamos problemas sérios – porque Deus é um Espírito e Ele não emite prótons ou ondas diretamente! Tal hipótese, de dizer que a Luz no Dia Um veio do próprio Deus nos coloca na estrada larga do panteísmo, e que devemos refutar. O Deus da Bíblia é separado e transcende a Sua criação.
Porque Deus é Luz, um problema mais profundo aparece quando consideramos outras passagens na Bíblia que falam figurativamente da luz. Escrevendo a Timóteo, Paulo, o apóstolo diz que Deus “aquele que possui, ele só, a imortalidade, e habita em luz inacessível; a quem nenhum dos homens tem visto nem pode ver; “(1 Tm 6:16). Moisés, que desfrutava de um relacionamento muito íntimo com Deus, em uma ocasião pediu a Deus para que pudesse vê-Lo como Ele era:
E Moisés disse: “Rogo-te que me mostres a tua glória.”
Então Deus disse: “Eu farei passar toda a minha bondade diante de ti, e te proclamarei o meu nome Jeová; e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia, e me compadecerei de quem me compadecer.”
Mas Deus disse, “Não poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum pode ver a minha face e viver.” E o SENHOR disse, “Eis aqui um lugar junto a mim; aqui, sobre a penha, te porás E quando a minha glória passar, eu te porei numa fenda da penha, e te cobrirei com a minha mão, até que eu haja passado. Depois, quando eu tirar a mão, me verás pelas costas; porém a minha face não se verá.” (Êxodo 33.18-23)
O que realmente interessa sobre Deus ser Luz é que o esplendor e o brilho de Sua presença imediata são tão intensos que devem ser guardados por nuvens ou densa escuridão. De outro modo meros mortais seriam consumidos se entrassem na presença desvelada de Seu poder efulgente.
As realidades espirituais são mais permanentes e mais substanciais do que as sombras que projetam em nosso mundo físico. Jesus é comparado à Estrela da Manhã e chamado por Malaquias de “O Sol da Justiça” – símbolos que sugerem a nós que o Seu verdadeiro esplendor é maior que aquele de qualquer estrela ou de qualquer fonte de luz ou poder conhecido em nosso mundo físico.
O livro de Apocalipse descreve a face de Jesus como brilhando como o sol em pleno dia (Ap 1.16)
A luz é um símbolo comum na Bíblia representando a verdade, em oposição à ignorância e ao erro. “Iluminismo” significa uma compreensão verdadeira e entendimento no homem interior. Foi Jesus quem declarou, para consternação de seus inimigos, “Eu sou a luz do mundo; quem me segue de modo algum andará em trevas, mas terá a luz da vida." (Jo 8:12).
Assim, de algum modo, há uma conexão nas Escrituras entre luz espiritual a luz em si! O Novo Testamento além disso, insiste que o homem Cristo Jesus é a expressão visível exata de Deus, o invisível. É conhecendo Jesus que quem uma vez foi “filho das trevas” torna-se “filho da luz”. Diferentes de Moisés nós somos convidados a olhar diretamente a face de Jesus:
...todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.
(2 Co 3:18)
Deus, fosse Sua Luz desvelada, preencheria e inundaria o universo inteiro com a Sua presença de tal maneira que não haveria noite em lugar algum. Assim, o mundo espiritual onde Ele habita, cercando-nos por todos os lados, um mundo em que a criação material está incrustada, não é somente mais sólido do que o nosso mundo, é também mais brilhante – é, na verdade, cheio de luz. Vivendo como vivemos no nosso mundo atual em um mundo ainda relativamente em escuridão, esperamos pela chegada do Amanhecer.
Fontes:
S.R. Filonovich, The Greatest Speed, 1983, Mir Publishers, 2 Pervy Rizhsky Pereulok, 1-110 GSP, Moscow, 129820. Uma boa discussão sobre a física da luz em um nível básico.
Sobil, Michael L., Light, 1987, The University of Chicago Press, Chicago.
Bova, Ben, The Beauty of Light, 1988, John Wiley and Sons, New York.
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**NOTAS**
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1. Grávitons têm provavelmente o tamanho da ordem do comprimento de um Planck, L* = (hG/c3)0.5 = 1.6 x 1033 cm. No pensamento atual sobre a natureza do vácuo, o espaço tem uma estrutura granular e é composto de partículas emergindo de e sumindo de novo no mar de fundo de Energia Ponto Zero. A "densidade Planck" destas partículas está atualmente em torno de 4 x 1093 gms por centímetro cúbico , incrivelmente maior do que densidades de partículas conhecidas encontradas no núcleo atômico que não excedem 1014 g/cm3, ou água, que é de somente 1 g/cm3 . Como já observamos em um artigo anterior, a densidade Planck teria que ter sido menor ainda no início da história do universo, presumindo uma velocidade da luz decrescente com o tempo. Uma boa discussão destes assuntos é feita por Gerardus D. Bouw em seu site, www.geocentricity.com/shop/books/geocent.html. Eu recomendo sua discussão sobre o éter pleno concordando-se ou não com o Dr. Bouw sobre Geocentricidade.**NOTAS**
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2. Eu tentei esclarecer os eventos da semana da criação em meu modo de pensar atual em meu artigo "The Uniqueness of Creation Week," [A singularidade da Semana da Criação], disponível em meu site. Eu me reservo o direito de aprender e crescer e mudar meus pontos-de-vista!
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As Festas de Outono: Sucote
Da newsletter de 03 de Outubro de 2006 de Chuck Missler
traduzido por Allan Ribeiro
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Da newsletter de 03 de Outubro de 2006 de Chuck Missler
traduzido por Allan Ribeiro
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[Read this article in English]
Fala aos filhos de Israel, dizendo: Desde o dia quinze desse sétimo mês haverá a festa dos tabernáculos ao Senhor por sete dias., (...) Por sete dias habitareis em tendas de ramos; todos os naturais em Israel habitarão em tendas de ramos, para que as vossas gerações saibam que eu fiz habitar em tendas de ramos os filhos de Israel, quando os tirei da terra do Egito. Eu sou o Senhor vosso Deus. - Levítico 23.34; 42-43.
A Festa dos Tabernáculos, ou sucote, começa ao 15º dia de Tisri e dura por oito dias. Este ano o sucote irá começar em 7 de outubro. A palavra sucote significa "tendas", e refere-se às habitações temporárias que são construídas e habitadas durante o festival. Esta festa comemora os 40 anos em que a nação de Israel vagou pelo deserto antes de entrar na Terra Prometida. A Festa dos Tabernáculos ou, A Festa das Tendas, como é chamado algumas vezes, é um feriado alegre e um tempo para celebrar.
É fascinante visitar Israel nesta época e observá-los [aos judeus] construir suas "tendas" temporárias da maneira tradicional, deixando deliberadamente buracos entre os ramos [de palmeira] para ver as estrelas a noite, e para que o vento sopre por eles durante o dia. A intenção é lembrá-los da peregrinação pelo ermo.
Ao final dos oito dias, eles deixam suas moradas temporárias para retornar aos seus lares permanentes, (Esta é a uma das razões porque alguns consideram que esta, e não a Festa das Trombetas, seja uma referência ao Arrebatamento da Igreja). Este dia, tradicionalmente, é o dia em que Salomão dedicou o primeiro Templo.
Essa festa também envolvia uma procissão até o tanque de Siloé para buscar água para o Templo. Esta procissão cerimonial é o cenário para os eventos em João 7, onde Jesus oferece a eles "água viva". Esta procissão envolvia quatro tipos de ramos: os do salgueiro, os da murta, os das palmeiras e um cítrico (Levítico 23.40). O salgueiro não tem cheiro e nem frutos. A murta tem cheiro, mas não [dá] frutos. A palmeira não tem cheiro, mas dá frutos. O cítrico tem tanto cheiro quanto dá frutos. Isto soa como reminiscência dos quarto tipos de solo da primeira "parábola do Reino" de Mateus 13, não é? As implicações proféticas desta festa climática são muitas. Muitos estudiosos a associam com o estabelecimento do Reinado Milenar em Israel. Para saber mais sobre este assunto, ouça nossa apresentação resumida, entitulada As Festas de Israel [disponível em inglês no site da Koinonia House].
A Torá – os cinco livros de Moisés – descrevem sete festas no calendário hebraico. Três festas são durante a primavera, no mês de Nisan: Páscoa, a Festa do Pão Ázimo, e a Festa das Primícias. A maioria dos estudiosos da Bíblia crer que essas três primeiras festas são proféticas da primeira vinda do Senhor. Então, cinqüenta dias depois há a Festa das Semanas, Shavuot [em hebraico], também conhecido como Pentecostes. A Festa de Pentecostes prediz a Igreja. Pentecostes é notadamente a única festa na qual pão fermentado é ordenado. Existem outras três festas restantes no outono, no mês de Tisri: a Festa das Trombetas, o Dia da Expiação [Yom Kippur] e a Festa dos Tabernáculos. As festas do outono são proféticas da segunda vinda do Senhor.
Se você tirar um tempo para estudar as Festas de Israel, creio que você irá ficar impressionado pelos numerosos paralelos proféticos que você irá descobrir. As vezes as tarefas e rituais descritos no Velho Testamento, particularmente no livro de Levítico, podem parecer laboriosos ou até inaplicáveis para os cristãos hoje. No entanto, é importante lembrar que cada número, cada nome de lugar, cada detalhe, cada "i" e cada "til" encontrados nas Escrituras está lá para o nosso aprendizado, nossa descoberta e nosso maravilhamento. Em verdade, nosso Deus é um Deus maravilhoso!
(Nota do Editor: Esta é a última parte de uma trilogia sobre as Festas de outono de Israel.) [Nota do tradutor: das quais já publicamos uma em dezembro de 2005, Feliz Chanucá!)
2 comentários:
Uma contribuição para o estudo da gravitação universal
Gravidade: tudo parece se passar como se...
Resumo: neste trabalho procura-se mostrar, por meio de um processo gráfico simplificado, que a interação gravitacional, se for considerada conseqüência da curvatura do espaço-tempo tal como estabelecido na Teoria da Relatividade Geral, prescinde da ação de força e da correspondente partícula portadora, diferentemente das demais interações fundamentais.
G. G. da Silva
http://kosmologblog.blogspot.com/
kosmologblog@gmail.com
Uma contribuição para o estudo da gravitação universal
Gravidade: tudo parece se passar como se...
Resumo: neste trabalho procura-se mostrar, por meio de um processo gráfico simplificado, que a interação gravitacional, se for considerada conseqüência da curvatura do espaço-tempo tal como estabelecido na Teoria da Relatividade Geral, prescinde da ação de força e da correspondente partícula portadora, diferentemente das demais interações fundamentais.
G. G. da Silva
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