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17 março 2008

Equipando os Santos 25 - Mais um passo, por favor

Equipando os Santos
edição n° 25 - Teresina, 14/03/2008


Mais um passo, por favor


A discussão sobre o uso de células-tronco embrionárias (retiradas de embriões congelados mantidos em clínicas de fertilização) em pesquisas, tomou conta da imprensa no Brasil. Mas, ao invés de uma discussão séria, de uma cobertura informativa, os maiores veículos de comunicação nos brindaram mesmo foi com falácias.

Na televisão o assunto sempre era apresentado depois de mostrarem casos tristíssimos de pessoas que não podem andar, que têm diabetes ou mal de Alzheimer. O objetivo é o de amolecer o coração do espectador, apelando diretamente às suas emoções para que não analise a questão racionalmente.

André Petry, da Veja, tentou desqualificar os argumentos do procurador-geral da república, Cláudio Fonteles, que questionou no STF a constitucionalidade de um trecho da nova Lei de Biossegurança (justamente o que trata da pesquisa com células-tronco), dizendo que os cientistas que Fonteles citou para embasar sua apelação são todos católicos.

Ora, o nome desse tipo de falácia é ad hominem. Não sendo possível atacar as idéias, ataca-se quem as defende. E o curioso é que André Petry parece não ter medo de ter sua contradição exposta. Ao fazer assim, ele parece estar dizendo que a ciência se divide em dois tipos. A válida é a que apóia o que ele pensa. O resto é resto.

Alvin Plantinga, um dos maiores filósofos analíticos da atualidade, e cristão, fez uma observação muito aguda em um artigo seu chamado When Faith and Reason Clash: Evolution and the Bible [Quando a fé e a razão entram em conflito: a evolução e a Bíblia]. Ele diz que os que defendem a teoria da evolução, apesar de todos os argumentos contrários que têm surgido, é por que esta é a única maneira deles poderem justificar sua posição religiosa: o ateísmo. Se a teoria da evolução cair, eles terão que encarar o fato de que Deus existe e isso é intolerável.

Esta parece ser exatamente a posição de André Petry. Ele defende o estado laico, como se a liberdade de opinião não fosse um pressuposto elementar para a existência de um. No entanto, ele quer que as pessoas com opiniões embasadas em suas crenças religiosas sejam impedidas de expressá-las livremente e até de influenciar as decisões da sociedade. Como se a democracia fosse uma questão de todos apoiarem a opinião de meia dúzia de pretensos iluminados. Na verdade, o nome deste tipo de sociedade é ditadura.

Precisamos ter muito cuidado. Um argumento dos defensores do uso das células-tronco embrionárias é que os embriões congelados seriam descartados mesmo. Acontece que esses embriões são os que ficam estocados em clínicas de fertilização. Se há tantos embriões disponíveis para ir para o lixo, é por que em algum momento a sociedade fechou os olhos para as conseqüências da fertilização in vitro. Naquela época, quase trinta anos atrás, pareceu importante garantir aos casais que não podiam ter filhos, a possibilidade de reverter essa situação. Não fomos informados, ou não se prestou atenção ao custo disso: para cada gravidez bem-sucedida, cerca de cinco outros óvulos são fecundados. E nunca serão utilizados.

Desse modo, agora podem dizer, "Esses embriões irão para o lixo mesmo!" E, de passo em passo, desvalorizamos cada vez mais a vida humana, a pretexto de valorizá-la!

Deus abençoe você!
Allan Ribeiro

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Sobre esse assunto veja também:
Edição anterior de Equipando os Santos

Artigos excelentes de Leandro Teixeira, no blog Liberdade é Pensar informando com propriedade:
Células-tronco embrionárias
Células-tronco embrionárias 2
Células-tronco embrionárias 3
Quando destituímos Deus de seu papel

Nesta edição

1. Nossa Bíblia holográfica, última parte da trilogia de Chuck Missler sobre a hipótese de o nosso universo ser um holograma.
2. A natureza humana, Don Closson mostra qual cosmovisão é capaz de reconhecer o verdadeiro valor do ser humano.
3. As cinco crises na teoria da evolução. O Dr. Ray Bohlin aponta os problemas que os evolucionistas mais radicais se recusam a ver.
4. O código de sangue. Este artigo de Chuck Missler mostra como é fantástico o nosso DNA.

5. Por que há quatro evangelhos? Chuck Missler responde a esta pergunta em um artigo fascinante.

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Nossa Bíblia Holográfica
por Chuck Missler, traduzido por Allan Ribeiro
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Em nossos artigos anteriores, observamos como os cientistas têm sido atraídos pelas estranhas propriedades de um holograma para ajudar a explicar as propriedades bizarras da física quântica e até mesmo a organização do cérebro humano 1. Nâo deveria ser uma surpresa, então, descobrir que o Arquiteto Supremo possa ter também empregado alguns desses conceitos no design das próprias Escrituras.

O Que é Um Holograma?

Um holograma é uma forma de fotografia sem lentes, na qual um laser simultaneamente ilumina um objeto e um pedaço de filme. O filme grava a interferência entre as ondas de luz que o atingem diretamente e as ondas de luz refletidas do objeto. É, com efeito, um gravador de freqüência ao invés de uma imagem espacial.

Conversões de Fourier

Há conversões matemáticas que podem alterar o domínio de uma mensagem ou imagem em uma forma que tem propriedades incomuns e atraentes. Nós tiramos vantagem de uma Conversão de Lorentz quando calculamos a dilatação do tempo de astronautas hipotéticos em viagens interplanetárias. Engenheiros frequentemente exploram as Conversões de Fourier para mudar uma série temporal em uma série de freqüências. O uso de curvas de resposta de freqüência na avaliação de equipamento de áudio é um exemplo comum. Fourier desenvolveu um jeito matemático de converter qualquer padrão, não importa o quão complexo, em uma linguagem de simples ondas. Ele também mostrou que essas formas de ondas poderiam ser convertidas de volta ao padrão original, como um aparelho de televisão converte aquelas freqüências de novo nas imagens originais. As equações que ele desenvolveu são conhecidas como as Conversões de Fourier.

Um dos exemplos mais impressionantes de uma Conversão de Fourier é um holograma. Os princípios foram formulados pela primeira vez em 1947 por Dennis Gabor (que depois ganhou um prêmio Nobel por seus esforços) quando ele tentava melhorar um microscópio eletrônico, então um aparelho primitivo e imperfeito. Sua abordagem foi matemática, baseada em um tipo de cálculo inventado por um francês do século XVIII, Jean B. J. Fourier. Imagens holográficas modernas derivam do trabalho de Emmet Leath na Universidade de Michigan (Eu tive o prazer de explorar hologramas gerados por computador com ele em seu laboratório no início dos anos 60).

Propriedades Informacionais

O holograma apresenta algumas propriedades muito profundas além das imagens tri-dimensionais. Na verdade, é um dos modos mais completos de distribuir informação através de um dado meio. Toda a informação que ele contém é distribuída por toda a superfície da imagem. Alguém pode remover uma parte do holograma sem perder a imagem! Faça um buraco no holograma e ainda se poderá ver o objeto inteiro simplesmente movendo o olho para um ângulo mais conveniente (um pouco da resolução ou nitidez se perderá, contudo). Corte o filme em pedaços e cada pedaço conterá a imagem completa 2.

Um engenheiro que esteja projetando um sistema de comunicação antecipando-se a interferências hostis, ou outras contramedidas, precisa empregar muitas técnicas críticas para ser efetivo. Além disso, tirar vantagem de técnicas de detecção e correção de erros disponíveis, ele irá tentar espalhar sua mensagem por toda a extensão de banda disponível. Ele irá evitar agrupar a sua mensagem em áreas que pudessem aumentar a sua vulnerabilidade à interferência ou intervenção.

É provocante notar que o texto bíblico evidencia as mesmas técnicas. Onde fica o capítulo sobre batismo? Ou sobre salvação? Ou qualquer doutrina crítica específica? Todos os temas principais estão espalhados por todos os 66 livros que formam a mensagem total. Não há concentração de qualquer elemento crítico em qualquer lugar específico. Alguém pode arrancar um número surpreendente de páginas e ainda assim não perder de vista a mensagem essencial (Alguma resolução ou clareza se perderia, contudo). Esta intenção planejada de distribuir os elementos vitais através de todo o sistema da mensagem é até destacado por Isaías:

Ora, a quem ensinará ele o conhecimento? e a quem fará entender a mensagem? Aos desmamados, e aos arrancados dos seios? Pois é preceito sobre preceito, preceito sobre preceito; regra sobre regra, regra sobre regra; um pouco aqui, um pouco ali.
Isaías 28.9-10

Uma Analogia Bíblica

Quando se examina um holograma sob luz natural (não-alinhada, não-coerente), ele aparentemente não tem forma ou atratividade. Contudo, quando o examinamos com o laser com o qual ele foi formulado, uma imagem tridimensional aparece. Quando se examina a Bíblia sem auxílio, à luz natural, ela "ela não tem forma ou graça que possamos desejar"3. Mas quando a examinamos iluminada pela Luz que a criou, o Espírito de Deus que juntou tudo em primeiro lugar, nós vemos uma imagem: a imagem do Um que cada detalhe nela ilumina, o próprio Messias prometido.

Do Gênesis ao Apocalipse, o programa de Deus para a redenção da humanidade é cuidadosamente distribuído por 66 livros 4, escritos por mais de 40 indivíduos diferentes perpassando muitos milhares de anos! E, com certeza, esta maltratada coleção sobreviveu à interferência e intervenção de seus inimigos ao longo de muitos séculos sem prejuízo material!
(No entanto, se iluminarmos o holograma com um laser de uma freqüência diferente, ele irá produzir uma imagem falsa ou distorcida. Do mesmo jeito, também, as Escrituras!)

Adversários Religiosos

E há adversários inteligentes, expeditos, que estão muito comprometidos em evitar que ela atinja os seus objetivos. E você é o alvo dos planos maliciosos deles. Mentiras e engano são suas principais armas 5. E, surpreendentemente, a religião tem sido o programa enganoso a impedir a humanidade de perceber a verdade da graça e da misericórdia de Deus.
(Jesus Cristo foi a pessoa mais anti-religiosa que já andou sobre a terra. A única hostilidade que Ele sempre evidenciou – e Ele quase invariavelmente fazia isso – foi contra os religiosos profissionais daquele tampo). A religião é a tentativa do homem de se reconciliar com Deus. Isso começou quando Adão e Eva tentaram vestir-se para esconder sua nudez 6.
A resposta de Deus foi substituir os esforços deles por roupas feitas de pele 7, ensinando-os que eles poderiam, em última instância, ser cobertos pelo derramamento de sangue inocente. O conceito de um sacrifico substitutivo, que iria mais tarde ser codificado no sistema levítico e que encontraria o seu clímax no Gólgota, foi apresentado antes que eles saíssem do Jardim do Éden. Você e eu somos também os beneficiários daquela carta de amor, escrita com sangue em uma cruz de madeira que foi erigida na Judéia cerca de 2.000 anos atrás.

O paradigma holográfico assim parece nos dar um vislumbre dos relacionamentos interconectados da mente humana, e até mesmo a própria natureza da realidade física (Veja o Personal UPDATE 8/98) também parece deixar a sua marca dentro do mundo do próprio Deus. Isto pareceria ser uma impressão digital sutil, mas significativa do Autor de todas as coisas.

* * *
Este artigo foi extraído de Cosmic Codes - Hidden Messages From the Edge of Eternity.
Este artigo foi originalmente publicado no
Personal Update NewsJournal de Março de 1999.
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**NOTAS**
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1. Veja Personal UPDATE 2/99, pp. 12-15; 8/98, pp. 5-9.
2. Isto só é verdadeiro para um holograma invisível a olho nu. Hologramas sintéticos – como as imagens usadas nas manifestações normais da luz não têm essas propriedades.
3. Isaías 53.2.
4. Setenta, se reconhecemos que o Livro de Salmos é na verdade montado a partir de 5 livros.
5. João 8.44, et al. Isso começou no Éden quando o adversário cinicamente perguntou, " É assim que Deus disse: Não comereis (mesmo) de toda árvore do jardim?" Gênesis 3.1 b.
6. A "nudez" deles pode se referir à sua perda da natureza original deles: eles podiam estar vestidos de luz, caminhar com Deus, etc. Pode haver bem mais envolvido nisso do que a maioria dos teólogos jamais imaginou.
7. Gênesis 3.21.

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A Natureza Humana
Don Closson
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Introdução

Nos vinte e cinco anos anteriores a 1993, o governo federal [americano] gastou 2,5 trilhões de dólares com previdência e ajuda a cidades. Isso foi dinheiro suficiente para comprar todo o patrimônio das 500 maiores empresas da lista da [revista] Fortune e todas as áreas agricultáveis na América naquele período 1. Como parte da Grande Guerra contra a pobreza, iniciada pela administração Johnson nos anos de 1960, o objetivo do governo era reduzir o número de pobres, e os efeitos da pobreza na sociedade americana. Como um membro da administração colocou, "O jeito de eliminar a pobreza é dar aos pobres dinheiro o bastante para que eles deixem de ser pobres"2. Parece simples. Mas oferecer dinheiro não eliminou a pobreza; na verdade, foi exatamente o contrário que aconteceu. O número de crianças atendidas pelo programa Aid to Families with Dependent Children [Auxílio à Famílias com Crianças Dependentes] passou de 4,5 por cento de todas as crianças na América em 1965, para quase 13 por cento de todas as crianças em 1991. Uma das razões para este aumento tem sido a rápida deterioração da família para aqueles mais afetados pela burocracia da previdência. Desde 1990, o número de famílias com pais solteiros mais que triplicou, refletindo-se em altas taxas de nascimento de crianças fora do casamento e de divórcios 3. Ao invés de fortalecer a família na América e livrar o país da pobreza, justamente o contrário é que aconteceu. Por que tais resultados desastrosos advindo de tão boas intenções?

Parte da resposta deve ser encontrada na própria natureza humana. Será que aqueles que criaram a política previdenciária nos anos 60 tinham uma visão errada da natureza humana e assim interpretaram mal qual deveria ser a solução para a pobreza? Neste ensaio eu examinarei como as três grandes cosmovisões – teísmo, naturalismo e panteísmo – vêem a natureza humana. Que visão nós adotamos, tanto individualmente quanto como povo, terá uma enorme influência sobre como educamos nossas crianças, como e se punimos criminosos e como governamos.

O teísmo cristão é frequentemente detratado como sendo simplista e carente de sofisticação, ainda que, neste assunto, seja o naturalismo e o panteísmo que tendem a ser reducionistas. Ambos simplificam a natureza humana de maneiras que depreciam nossa singularidade e propósito dado por Deus neste planeta. Deve-se mencionar que as visões de teístas cristãos, naturalistas e panteístas são mutuamente excludentes. Eles podem estar todos errados, mas não podem estar todos certos. O naturalista vê o homem como uma máquina biológica que evoluiu ao acaso. O panteísta vê a humanidade como uma divindade negligente, cuja essência é uma complexa série de campos energéticos que estão escondidos por uma ilusão desta realidade aparentemente física. O teísmo cristão aceita a realidade tanto de nossa natureza física quanto espiritual, apresentando uma visão equilibrada possível de viver do que significa ser humano.

Neste ensaio eu mostrarei como o teísmo cristão, o naturalismo e o panteísmo respondem três questões importantes acerca da natureza humana. Primeiro, os seres humanos são especiais de algum modo; nós temos um propósito e uma origem que nos separem do resto do mundo animal? Segundo, nós somos bons, maus ou nenhum dos dois? Terceiro, o que acontece quando morremos? Essas perguntas fundamentais têm sido feitas desde que a palavra escrita apareceu e são centrais para o que acreditamos sobre nós mesmos.

Os Seres Humanos São Especiais?

Ninguém pensa no Exterminador de Hollywood, interpretado por Arnold Schwartzenegger, como um pensado profundo. No entanto, em O Exterminador do Futuro II, o robô enviado do futuro para proteger um menino, faz uma pergunta bem séria.

Menino: "Você ia matar aquele cara!"

Exterminador: "Claro! Eu sou um exterminador."

Menino: "Me escute com atenção, tá? Você não é mais um exterminador. Certo? Entendeu?! Você não pode sair por aí matando as pessoas!"

Exterminador: "Por que?"

Menino: "Porque não pode, tá? Confie em mim nisso!" 4

Realmente, por que não exterminar pessoas? Por que elas são tão especiais? Para um naturalista, que creia que não existe uma realidade espiritual, as opções para esta pergunta são poucas. Cientistas da natureza, como o astrônomo Carl Sagan e o entomologista E. O. Wilson acham que o homem não passa de um resultado do tempo mais o acaso, um acidente da estúpida evolução. O psicanalista Sigmund Freud e o filósofo existencialista Jean Paul-Sartre concordam, a humanidade é uma máquina biológica, talvez ligeiramente mais complexa do que outros animais, mas governada pelas mesmas necessidades e impulsos físicos.

Ainda assim, como o famoso Sr. Spock de Jornada nas Estrelas, a lógica e o conhecimento não são sempre o bastante. Ele descobriu isso ao fundir sua mente com V-GER, um homem transformado em máquina que, após deixar o nosso sistema solar, evolui para uma máquina pensante em outro lugar da galáxia e retorna para a terra para encontrar seu criador 5. Se a lógica e o conhecimento não são suficientes, onde devemos procurar significado ou propósito? Um naturalista não tem onde procurar. Por exemplo, Sartre argumentou que o homem deve construir o seu próprio significado em face de um universo absurdo 6. O melhor que o entomologista E. O. Wilson pode fazer foi dizer que nós somos exatamente o que é necessário para passar adiante o nosso código genético, nosso DNA, para a geração seguinte. Tudo que fazemos é baseado na promoção da sobrevivência e da reprodução 7.

Os panteístas têm uma resposta bem diferente para a questão do propósito ou para a singularidade humana. O Dr. Brough Joy, um medico que abraçou uma visão oriental da realidade, argumenta que todas as formas de vida são divinas, consistindo de complexos campos energéticos. Na verdade todo o universo é, em última instância, feito dessa energia; a aparência de uma realidade física é na verdade uma ilusão 8. Gerald Jampolsky, outro médico, argumenta que o amor é a única parte de nós que é real, mas o amor em si não pode ser definido 9. Isso é tudo muito consistente com o panteísmo, que ensina um monismo radical, que tudo é um, e que tudo é deus. Mas se tudo é deus, tudo é somente como deve ser e você termina com afirmações como esta de Bhagwan Shree Rajneesh:

Não existe um propósito para a vida; a existência é sem-propósito. É por isso que é chamada de lila, um jogo. A própria existência não tem um propósito a alcançar. Ela não vai a lugar nenhum – não há um fim para o qual ela esteja se movendo... 10

O cristianismo ensina que os seres humanos são singulares. Nós somos criados à imagem de Deus e para um propósito, glorificar a Deus. Gênesis 1.26 declara nossa natureza portadora da imagem e o mandato de governar sobre todas as outras criaturas da criação de Deus. Jesus delineou ainda mais nosso propósito quando nos deu os dois mandamentos de amar a Deus com todo o nosso coração, espírito, mente e força, e amar nosso próximo como a nós mesmos. Romanos 12.1 nos chama para sermos sacrifícios vivos a Deus. Diferentemente do naturalismo ou do panteísmo, a Bíblia não nos reduz a somente nossa natureza material ou física ou somente à nossa natureza espiritual. O cristianismo reconhece a real complexidade da humanidade como é encontrada em nossos componentes emocional e espiritual.

Nós Somos Bons, Maus, ou Nenhum dos Dois?

Para um naturalista esta noção de bem e mal pode ser aplicada somente à questão da sobrevivência. Se algo promove a sobrevivência, é bom; se não, é mau. A única questão real é quão é maleável o comportamento humano. B. F. Skinner, um psicólogo de Harvard, acreditava que os seres humanos são completamente programáveis através de condicionamento clássicos. Um bebê recém-nascido pode ser condicionado para se tornar um doutor, um advogado ou um assassino, dependendo do ambiente 11.

O filme que ganhou o prêmio de "Melhor Filme" em 1970 foi uma resposta às teorias de Skinner. A Laranja Mecânica descrevia um criminoso brutal que era submetido a um programa de condicionamento que criaria uma violenta reação física à simples intenção de fazer mal a outra pessoa. Aqui vai um diálogo entre o diretor da prisão e um clérigo anglicano após uma demonstração da eficácia da terapia.

Clérigo: "Escolha! O rapaz não teve nenhuma escolha real! Teve? Auto-interesse! O medo da dor física o levou a este grotesco ato de auto-degradação! A falta de sinceridade dele ficou clara. Ele deixa de ser um transgressor. Ele deixa também de ser uma criatura capaz de uma escolha moral."

Diretor: "Padre, isso tudo não passa de sutilezas! Nós não estamos preocupados com motivos para uma ética mais elevada. Nós estamos preocupados somente em diminuir a criminalidade! (Aplausos da multidão) E em aliviar a terrível superlotação em nossas cadeias! Pronto para ser crucificado ao invés de crucificar! Doente até o âmago ao simples pensamento de matar até mesmo uma mosca! Regeneração! Alegira diante dos anjos de Deus! O importante é que funciona!" 12

Stanley Kubrick denunciou esta visão rasa da natureza humana com este filme, embora o behaviorismo de Skinner na verdade admita mais flexibilidade aos seres humanos do que a sociobiologia de E. O. Wilson, outro professor de Harvard. Wilson defende que as emoções humanas, de maneira geral, têm sido programadas a um "grau substancial" por nossas experiências evolucionárias 13. Em outras palavras, os seres humanos são programados para responder à condições por sua história evolucionária. Bem e mal parecem estar além da questão aqui.

Jean-Paul Sartre, outro naturalista, rejeitou a visão limitada do sociobiólogo acreditando que os seres humanos, se alguma coisa, são é máquinas de escolher. Nós somos completamente livres para decidir quem devemos ser, se um bêbado na sarjeta ou um senhor de nações. No entanto, nossa escolha é sem sentido. Ser um bêbado não é melhor do que ser um soberano. Já que não há um significado último para o universo, não há qualquer valor moral atribuído a uma dada série de comportamentos 14.

Os panteístas também têm dificuldade com essa noção de bem e mal. O Dr. Brugh Joy escreveu,

Na totalidade de Ser, não há absolutamente nada – nem certo, nem errado, nem aspectos superiores ou inferiores – somente a interação infinita de forças, sutil e grosseira, que tem sentido somente em relação umas com as outras. 15

Bhagwan Shree Rajneesh escreveu,

Eu sou totalmente passivo. O que quer que aconteça, acontece. Eu nunca questiono o porquê, porque não há nenhum para ser questionado. 16.

O cristianismo ensina que o universo foi criado por um Deus Criador moral e pessoal, e que ele foi criado bom. Isso inclui a humanidade. Mas agora a criação se encontra em um estado caído, devido à rebelião contra Deus. Isso significa que os seres humanos são inclinados para o pecado e realmente nascem em um estado de pecaminosidade. Isso explica tanto o potencial humano para o bem e para um senso interior de justiça, quanto sua inclinação para o mal.

O que Acontece na Morte?

Betrand Russell escreveu mais de setenta livros sobre tudo, de geometria a casamentos. O historiador Paul Johnson diz de Russell que nenhum intelectual na história ofereceu conselhos à humanidade por um período tão longo quanto Bertrand Russell. Apoiar as idéias naturalistas provocou uma tensão óbvia em Russell com respeito à natureza humana. Ele escreveu que as pessoas são "pequenas massas informes de carbono impuro e água, dividindo seu tempo entre o esforço para adiar sua dissolução normal e uma luta frenética para apressá-la nos outros." 17. Ainda assim, Russell também escreveu pouco antes de sua morte, "Três paixões, simples mas avassaladoramente fortes, têm governado minha vida: o anseio pelo amor, a busca por conhecimento e uma pena insuportável do sofrimento da humanidade" 18. É preciso se perguntar por que ele teria pena dessas egoístas massas informes de carbono impuro e água?

A maioria das pessoas com mais de quarenta anos começa a questionar a natureza e as conseqüências da morte. Algumas ficam obcecadas com isso. Um filme recente chamado Linha Mortal, falava sobre o que a morte deve guardar para nós. Era um grupo de jovens médicos desejando morrer temporariamente, para descobrir o que havia do outro lado.

Jovem médico 1: "Espera um pouco! Espera! De maneira bem clara, por que estamos fazendo isso?

Jovem médico 2: "Bem claramente para ver se há algo lá fora, além da morte. A filosofia falhou! A religião falhou! Agora chegou a vez da ciência médica. Eu acho que a humanidade merece isso!" 19.

A filosofia falhou, a religião falhou, agora é a vez de a ciência encontrar as respostas. Mas o que pode o naturalismo nos oferecer? Aceitando a sociobiologia de Wilson ou o existencialismo de Sartre, a morte significa extinção. Se nada existe além do universo natural e material, nossa morte é final e completa.

Os panteístas, por outro lado, acham que a morte é um inconveniente menor na estrada para o nirvana. A reencarnação acontece para todos os seres vivos, em direção ao nirvana ou se afastando dele, dependendo do carma que alguém carregue na vida atual. Embora o carma possa incluir componentes éticos, ele se concentra na realização de sua unidade com o universo, conforme expresso em suas ações e pensamentos. Dependendo da visão adotada em particular, alcançar o nirvana é comparável a uma gota de água sendo derramada no oceano. Toda identidade se perde; somente uma unidade radical existe.

O cristianismo nega a possibilidade da reencarnação e rejeita o universo somente material do naturalismo. Hebreus 9.27 diz "E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo,". E tem sempre mantido uma visão linear da história, permitindo a cada pessoa viver uma única vida, experimentar a morte e então ser julgado por Deus. Apocalipse 20.11-12 traz a visão de João do julgamento final. "E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiram a terra e o céu; e não foi achado lugar para eles.12 E vi os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono; e abriram-se uns livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida; e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras." Todas três versões do que acontece na morte podem estar erradas, mas elas certamente não podem estar todas certas! Nós cremos que, baseado nas evidências históricas acerca da vida de Cristo e o modo como Deus lidou com a nação de Israel, o relato bíblico é confiável. Nós cremos que aqueles que puseram sua confiança na obra redentora de Cristo na cruz irão passar a eternidade em corpos glorificados, adorando e se confraternizando com o seu Criador, Deus.

Avaliação & Sumário

Em sua autobiografia, o entomologista E. O. Wilson escreve que quando jovem ele aceitou a Cristo como seu salvador, mas por causa do que entendeu ser hipocrisia no púlpito, ele afastou-se da igreja pouco depois de ser batizado. Depois, na universidade de Harvard, ele assistiu uma pregação do Dr. Martin Luther King Sr. e depois uma série de hinos evangélicos cantados pelos estudantes do campus. Ele escreve que silenciosamente chorou enquanto as músicas eram cantadas e disse a si mesmo, "este é o meu povo." 20 Wilson declara ser um naturalista, argumentando que Deus não existe, ainda que ele tenha sentimentos que não pode explicar e desejos que não se encaixam em seu paradigma sociobiológico. Até mesmo o solidamente ateu Jean-Paul Sartre, em seu leito de morte, teve dúvidas sobre a existência de Deus e da significância humana. O naturalismo é uma cosmovisão pela qual é difícil viver.

Em 1991 Dr. L. D. Rue discussou na American Association for The Advancement of Science e defendeu que nós nos iludimos com "Uma Nobre Mentira". Uma mentira que nos ilude, engana e nos leva além do auto-interesse, além do ego, além da família, da nação, (e) da raça. "É uma mentira, porque nos diz que o universo é impregnado de valor (o que é uma grande ficção), porque declara-se uma verdade universal (quando não existe nenhuma), e porque nos diz para não vivermos por auto-interesse (o que é evidentemente falso). 'Mas sem tais mentiras, não podemos viver.'" 21 Esta é a dificuldade do homem moderno; seja ele vivendo honestamente sem esperança de significância, ou ele cria uma mentira que dá uma aparência de significado. Como William Lane Craig escreve em seu livro Reasonable Faith,

O homem não consegue viver de maneira consistente e feliz como se a vida fosse, em última instância, sem significado, valor ou propósito. Se tentamos viver consistentemente dentro da cosmovisão ateísta, nós devemos nos achar profundamente infelizes. Se, pelo contrário, nós conseguimos viver felizes, é somente adicionando a mentira à nossa cosmovisão. 22

O panteísta está em situação pouco melhor. Embora o panteísmo alegue que exista uma realidade espiritual, ele faz isso negando nossa personalidade. Nós nos tornamos somente outro campo de força impessoal em um infindável campo de forças. A vida não está nem indo a lugar algum e nem há esperança de que o mal será julgado. Tudo simplesmente é, deixa ser.

Nenhum dos dois sistemas pode falar contra as injustiças do mundo porque nenhum deles vê a humanidade como significante. A justiça implica em leis morais, e um legislador, algo que ambos os sistemas negam existir. Não se pode ter justiça sem verdade moral. Dos três sistemas, somente o pensamento judaico-cristão oferece o alicerce para combater a opressão de outros seres humanos.

No livro de J.J. Packer, Knowing God, Packer argumenta que os seres humanos foram criados para funcionar tanto espiritualmente quanto fisicamente. Assim como nós precisamos de comida, água, exercício e descanso para nossos corpos para prosperar, nós precisamos experimentar o louvor, a adoração e a obediência a Deus para vivermos espiritualmente. O resultado de ignorar essas necessidades será a desumanização do espírito, o desenvolvimento de uma besta, ao invés de um comportamento santificado. Nossa cultura está experimentando esta bestialidade, esta destruição do espírito, em uma escala maciça. Somente um reavivamento, que provoque uma devoção pessoal a Jesus Cristo e a habitação do Espírito Santo, irá reverter esta tendência. Já que somos verdadeiramente feitos à imagem de Deus, encontramos paz e completude somente quando estamos corretamente relacionados com Ele.

Notas
1. Stephen Moore, "The growth of government in America," The Freeman, April (1993), 124.
2. Marvin Olasky, The Tragedy of American Compassion (Washington, D.C: Regnery, 1992), 174.
3. William Bennett, The Index of Leading Cultural Indicators (New York: Touchstone, 1994), 50.
4. Terminator II: Judgment Day (Carolco Pictures Inc., 1991).
5. Star Trek: The Motion Picture (Paramount Pictures, 1980).
6. John Gerassi, Jean-Paul Sartre: Hated Conscience of His Century (Chicago: University of Chicago Press, 1989), 50.
7. Edward O. Wilson, On Human Nature (Cambridge, MA: Harvard University Press, 1978), 3.
8. Brugh W. Joy, Joy's Way (Los Angeles: J.B. Tarcher, Inc., 1979), 4.
9. Gerald G. Jampolsky, Teach Only Love (New York: Bantam, 1983), 52.
10. Bhagwan Shree Rajneesh, I Am the Gate (Philadelphia: Harper Colophon, 1977), 5.
11. Leslie Stevenson, Seven Theories of Human Nature (New York: Oxford University Press, 1987), 105.
12. A Clockwork Orange (Warner Bros. Inc., 1971).
13. Wilson, On Human Nature, p. 6.
14. Robert D. Cumming, The Philosophy of Jean-Paul Sartre (New York: Random House, 1965), 363.
15. Joy, Joy's Way, p. 7.
16. Rajneesh, I Am the Gate, p. 5.
17. Israel Shenker, "The Provocative Progress of a Pilgrim Polymath," Smithsonian (May 1993), 123.
18. Ibid.
19. Flatliners (Columbia Pictures, 1990).
20. Edward O. Wilson, Naturalist (Washington, D.C.: Island Press, 1994), 46.
21. William L. Craig, Reasonable Faith: Christian Truth and Apologetics (Wheaton, IL: Crossway Books, 1994), 71.
22. Ibid., p. 70.
© 1996 Probe Ministries International
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Sobre o Autor

Don Closson recebeu sua graduação em educação da Southern Illinois University,o mestrado em Administração Educacional pela Illinois State University, outro em Estudos Bíblicos pelo Dallas Theological Seminary. Ele foi professor e administrador de uma escola pública antes de se juntar a Probe Ministries como pesquisador associado no campo da educação. Ele é o editor geral de Kids, Classrooms, and Contemporary Education [Crianças, Salas de Aula e Educação Contemporânea] e pode ser contactado através por e-mail em dclosson@probe.org.

O Que é Probe?
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As Cinco Crises na Teoria de Evolução

Escrito pelo Dr. Ray Bohlin de Probe Ministries
e traduzido pelo pastor James A. Choury

A crescente crise dentro da teoria de Darwin está-se revelando mais acentuada a cada dia. O trabalho dos cientistas que crêem na criação e outros cientistas “não-darwinianos” está crescendo e está sendo aceito mais agora do que em qualquer época anterior. Neste artigo quero apresentar as cinco áreas principais onde o darwinismo falha. Elas são:

1. A falta de um mecanismo que possa produzir a macro-evolução.
2. O fracasso total dos esforços para explicar a origem da vida
3. A falta de explicação pelas supostas “adaptações complexas”
4. A falência da teoria do “relojoeiro cego”
5. A evidência biológica mostrando a estabilidade genética e não contínuas mudanças

1. Onde está o mecanismo?

A teoria da evolução tem recebido ampla aceitação principalmente por causa da confusão sobre a definição da própria palavra “evolução”. Se “evolução” simplesmente significa “mudança através dos tempos” então não podemos discordar disso. Mudança através dos tempos é uma realidade notado em vários casos de plantas e animais. O problema é que muitos tomam o fato de pequenas mudanças (adaptações) dentro de uma espécie e concluem que essas pequenas adaptações são capazes de produzir novas espécies.

Não existem dúvidas a respeito das pequenas adaptações. O problema é mostrar de onde vieram tantas espécies de plantas e animais tão variados. As pequenas mudanças permitidas pelo código genético simplesmente não dão para produzir novas espécies. Os evolucionistas neste ponto oferecem como o mecanismo as mutações. Porém a introdução de mutações na discussão não adianta nada. O próprio grande zoólogo e evolucionista Francês Piere-Paul Grassé disse o seguinte: “Que adianta ter aquelas incessantes mutações se não produzem verdadeiras mudanças?” Em outras palavras, as mutações produzidas em bactérias e vírus são simplesmente flutuações ao redor de uma posição média, às vezes à direita, às vezes à esquerda, mas nunca produzindo a muita desejada e procurada “evolução”.

Quando se fala em “evolução”, estamos falando da produção de novas formas biológicas e de adaptações estruturais complexas. Isso é exatamente o que ainda nunca foi explicado. Quando surge a pergunta sobre adaptações complexas como o olho ou a reprodução sexual ou a língua do pica-pau, o evolucionista geralmente sai só mostrando como essas estruturas são benéficas para o organismo. Ou seja, a óbvia vantagem dessa estrutura para a sobrevivência da planta ou animal é oferecida como motivo pela própria “evolução” dessa planta ou animal. Porém isto é um argumento circular. Não basta mostrar a óbvia vantagem de uma estrutura bem complexa. O que precisamos é o mecanismo capaz de produzir tal estrutura.

A seleção natural (sobrevivência) explica como os organismos se adaptam às pequenas mudanças de seu ambiente. Esse fato permite que as plantas e os animais façam aquilo para o que foram desenhados por Deus a fazerem; reproduzir e multiplicar. A seleção natural, porém, não explica como aquelas adaptações chegaram a existir. Cadê o mecanismo?

2. O fracasso total dos esforços em explicar a origem da vida

Todos fomos ensinados que é fácil pensar num mecanismo pelo qual as simples moléculas orgânicas podem ser produzidas e logo após auto-organizadas numa célula viva num planeta primitivo como a terra. Essa crença na facilidade de produzir a vida usando algumas simples moléculas orgânicas é a razão de muitas pessoas crerem na existência de vida sobre numerosos planetas do universo. Isso está longe da verdade.

No ano 1953, Miller e Urey conseguiram produzir alguns ácidos amoníacos (os componentes das proteínas) dentro do laboratório. Isto conduziu a uma euforia enorme com muitos dizendo que o homem estava próximo a produzir a própria vida . Quando se lembrou que a presença de oxigênio (O2) na atmosfera com certeza destruiria qualquer forma de vida incipiente, tiveram que propor uma atmosfera “primitiva” de amônia, hidrogênio, metano, e vapor de água. Não existe razão alguma para acreditar na existência de tal atmosfera “primitiva” a parte da necessidade de proteger a teoria da evolução! Nas décadas seguintes foram propostas numerosas teorias explicando a origem de vida. Todas contêm grandes problemas internos e nenhuma delas chega a convencer ou mesmo a dominar na área de “origens”. Todas precisam de condições muito esquisitas para seu funcionamento e, mesmo assim não conseguem produzir alguma coisa além de simples cadeias moleculares.

O decorrer dos anos só tem dificultado o problema das “origens”. Agora encontra-se o problema da “evolução” do código genético dentro do DNA. Como explicar a existência desse código sem admitir o fator “inteligência” na sua formação? O estudo da DNA está cheio de conceitos como “escrever, ler, e traduzir”. Não existe um só exemplo de “programação sem programador” em todo o mundo! A programação não acontece por acaso. As descobertas nas últimas décadas só têm complicado o assunto e não provocaram um só avanço na explicação da “evolução” da vida.

3. A falta de explicação pelas supostas “adaptações complexas”

Talvez o maior problema dos biólogos evolucionistas seja o problema da formação de novas estruturas complexas dentro do esquema evolucionário. Os evolucionistas facilmente demonstram como os organismos estão perfeitamente adaptados aos seus ambientes, mas não conseguem explicar como essas maravilhosas adaptações foram produzidas. Simplesmente nunca foi mostrado como a seleção natural e as mutações podem produzir tais adaptações. A origem do olho, por exemplo, causou a Darwin muitos problemas. Sua única explicação foi observar a variedade de olhos encontrados dentro da natureza e inferir que essa variedade mostra uma seqüência progressiva de olhos simples até os mais complexos. Porém até Ernst Mayr, o famoso evolucionista de Harvard, reconhece que os diferentes tipos de olhos encontrados não estão relacionados desse modo (de simples até mais complexos). Ele sugere que cada tipo de olho teve que evoluir independentemente, ou seja que o olho evoluiu mais de quarenta vezes diferentes durante a história do planeta! O dilema de Darwin nunca foi resolvido, só se multiplicou por um fator de 40.

Outros argumentam que a formação da célula apresenta igual problema para a evolução. O biólogo molecular Michael Behe explica que a célula representa um sistema de complexidade irredutível. Quer dizer que todos os elementos do sistema precisam estar presentes e funcionando bem ou não funciona nada. Se os sistemas representam um caso de complexidade irredutível, como é que vai se formando devagar durante longos períodos de tempo usando elementos que estavam cumprindo outra função?

Obviamente, se falamos em mudanças fundamentais como a formação de asas nos pássaros e morcegos e na formação do olho humano ou na formação de microorganismos, a teoria da evolução ainda não mostrou como tais estruturas poderiam surgir só por causas naturais.

4. A falência da teoria do “relojoeiro cego”

Richard Dawkins, no seu livro The Blind Watchmaker (O relojoeiro cego), (1986), diz o seguinte: “A biologia é o estudo de coisas complicadas que aparentemente foram desenhadas com propósito.” Ele explica que a seleção natural é o “relojoeiro cego” porque não tem o olhar no futuro, nem planeja as conseqüências e nem tem um objetivo definido em mente. Apesar disso, os resultados da seleção natural nos impressionam com a aparência de design e propósito, mas tudo é ilusão. Somos nós que impomos a idéia de design a tudo.

Phillip Johnson, oponente do Darwinismo, diz que o relojoeiro não é só cego, mas totalmente inconsciente! Dawkins logo explica como esse processo cego pode ter produzido asas nos mamíferos. Como surgiram as asas? Muitos bichos pulam de ramo em ramo e algumas vezes caem ao solo. Especialmente nos animais pequenos o corpo todo age como um aerofólio e tende a minimizar o efeito da queda. Qualquer tendência de acréscimo na relação “resistência ao ar/peso do corpo” (por exemplo mais pele entre o corpo e as extremidades) seria de ajuda para tal animal não cair com tanta violência. Ele diz que podemos imaginar uma altura, “h” igual à altura da qual o bicho morreria por causa da queda. Qualquer tendência de diminuir a força da queda ajudaria tal animal a sobreviver. Tais bichos sobreviveriam mesmo e continuariam vivos para se reproduzir, enquanto os outros bichos com menos resistência ao ar pereceriam. Desse modo os bichos continuariam desenvolvendo mais e mais pele entre o corpo e as extremidades até resultar em uma espécie de asa, como no morcego.

Tudo isso pode soar muito acertado em princípio. Porém encontramos pelo menos três falhas no seu argumento. A primeira falha é que as mutações não podem produzir uma cadeia contínua de mudanças favoráveis para conseguir tais transformações. Cada pequena transformação tem pouca probabilidade. A matemática mostra que uma cadeia de acontecimentos pouco prováveis é extremamente improvável. A segunda falha é que as mudanças que ajudariam a diminuir os efeitos da queda seguramente produziriam desvantagens colaterais. O bichinho correria melhor ou com mais dificuldade? Ou como tudo isso afetaria sua capacidade de apanhar comida, por exemplo. A terceira é que existem limites no código genético além das quais os bichos não poderão ser transformados. Esses limites são atingidos dentro de poucas gerações e tendem a diminuir a viabilidade total do animal. A hipótese do relojoeiro cego, no final das contas, cai na categoria de fantasia interessante, mas com pouca relação com a realidade.

5. A evidência biológica mostra a estabilidade genética e não contínuas mudanças

Em vez de mostrar os organismos se transformando de uma espécie em outra, o registro dos fósseis mostra a súbita existência de muitas espécies e a sua estabilidade perpétua logo após. Novas “espécies” aparecem repentinamente no “registro” e continuam sem alterações daí para frente. Isso é conhecido como “stasis” pelos mesmos evolucionistas e paleontólogos.

Darwin profetizou que encontrar-se-iam inumeráveis formas transicionais entre as espécies. Mas a realidade da paleontologia é toda o contrário. A regra geral é que os peixes continuam sendo só peixes e as rãs continuam sendo só rãs. A regra geral vale até no “registro” fóssil. Simplesmente não se encontra a muito procurada progressão de uma espécie à outra.

Alguns animais e plantas permaneceram sem alterações durante os supostos milhões de anos. O peixe celacanto é um exemplo. O celacanto foi supostamente extinto mais de 100 milhões de anos atrás. Era considerado um peixe “primitivo” por causa de sua feia aparência. Os fósseis do celacanto eram bem conhecidos e mostrados como exemplo da progressão do “primitivo” ao moderno. Suas barbatanas eram consideradas como preparatórias para uma vida terrena futura. O primeiro celacanto vivo foi encontrado no mar perto de Madagascar no ano de 1938. Os evolucionistas chamaram-no de “fóssil vivo” e esperavam descobrir significantes mudanças nos órgãos internos mostrando uma “forma transicional”. O entusiasmo sumiu logo quando o celacanto resultou ser só um peixe normal com nada de mudanças internas.

Nas montanhas canadenses encontra-se uma formação chamada de formação Burgess Shale. Segundo as interpretações geológicas da própria evolução, ali se apresentam quase todos os tipos de forma de vida numa só camada de pedra que eles mesmo dizem ter 500 milhões de anos. Tudo aparece no que o evolucionista chama “um instante geológico”, ou seja um período de 20-30 milhões de anos! A “explosão cambriana” é nada menos que assombrosa. Ali encontram-se esponjas, medusas, minhocas, artrópodes, conchas, e muitas outras formas de vida estranhas, todas perfeitamente formadas e sem “formas transicionais”. Isso é totalmente contrário a o que se poderia esperar seguindo as teorias evolucionistas.

Se Darwin vivesse hoje em dia, acho que estaria bastante desapontado. Existem menos evidências para o apoio à sua teoria hoje do que no seu tempo.

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O Código de Sangue
Por Chuck Missler, traduzido por Allan Ribeiro
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O famoso DNA de dupla hélice tipicamente inclui três bilhões de raios de um código digital corretor de erros. Um código digital (simbólico) deriva sua significação de definições arbitrarias, mas consistentes. Uma linguagem digital requer contexto; convenções exteriores ao próprio código. Um código digital eficiente exige design cuidadoso e habilidoso.

O alfabeto genético é um design de três-em-quatro, empregando quatro bases nitrogenadas: adenina, timina, guanina e citosina para o DNA (a uracila é substituída pela timina no RNA). Essas bases serão abreviadas como A, U, G e C no quadro da Fig. 1. Moléculas de açúcar (ribose ou desoxirribose) colam o alfabeto químico; moléculas de fosfato ligam as moléculas de açúcar entre si para formar a agora famosa dupla hélice.

Existem 20 aminoácidos que são transformados nas mais de 100.000 proteínas funcionais observadas. O código do DNA/RNA é mostrado na Figura 1.

O alfabeto genético das quatro bases nitrogenadas é tomado, três por vez, para formar um dos 64 trios possíveis. Cada trio tem um significado específico: 61 especificam um dos 20 aminoácidos; três são usados como sinais de pontuação para analisar gramaticalmente suas sentenças. UAA, UAG e UGA são usados como sinais de "pare"; GUA e GUG, dependendo de sua posição na molécula, pode também agir como um sinal de "início".

Também há redundância, na forma de homônimos (sinais alternativos para um determinado aminoácido), para melhorar suas características corretivas de erros.

(É interessante que evidências atuais indicam que este alfabeto e seus sinais associados na mudaram durante a história da terra).

Esses códigos estão armazenados na "planta principal" do DNA e são copiados por maquinário de transcrição para a cópia funcional, o RNA, a qual é então traduzida na "frase" que monta os aminoácidos e os transforma nas proteínas necessárias. O processo de tradução é semelhante a um cabeçote de gravação magnética lendo uma fita de computador. A maioria das proteínas envolve uma cadeia de aminoácidos específica entre 100 e 500 aminoácidos de comprimento.

O Processo de Transcrição

Artigos recentes reviram o espetacular processo de transcrição 1. Enquanto o torcer e destorcer do DNA acontece, um processo igualmente sofisticado de ler o código do DNA e o "escrever" novas fitas ocorre. O processo envolve a produção e o uso do RNA mensageiro.

As seqüências de codificação do DNA são separadas por seqüências intermediárias, as quais podem ser detectadas e removidas (Estas são similares às "seqüências eqüidistantes de letras" que encontramos escondidas nos textos bíblicos 2). As seqüências de codificação restantes são então entrançadas para formar a molécula do RNA mensageiro 3.

Um Exemplo de Especificidade

O sistema de codificação do DNA/RNA deve organizar os aminoácidos em seqüências específicas para formar cada proteína requerida. Enquanto similares a letras de um alfabeto em sentenças, somente uma seqüência específica de aminoácidos irão produzir o resultado essencial. A precisão dessa seqüência é a sua especificidade. Já que elas envolvem um alfabeto fixo em seqüências muito específicas, é bastante direto analisar matematicamente a especificidade.

Uma das proteínas mais importantes – talvez a mais importante – é a hemoglobina. Ela é responsável tanto pela cor vermelha de nosso sangue quanto pela química do oxigênio baseada em nossa respiração. A Torá observa que "a vida está no sangue" 4.

A fórmula da hemoglobina está detalhada na Figura 2:
Nesse quadro há somente uma seqüência especifica de aminoácidos que é a hemoglobina. A hemoglobinopatia ocorre mesmo que somente um aminoácido seja trocado; É uma doença geralmente letal (a anemia falciforme sendo apenas um exemplo).

Usar a fórmula para alternar arranjos lineares 6 destes aminoácidos indica que há aproximadamente 10650 permutas possíveis, mas somente uma delas é a hemoglobina.

(O número real é 7.4 x 10654. Há indicações de que algumas das posições do aminoácido podem ser "neutras" como espaços, que são menos significativas. A pesquisa atual indica que estas podem ser até 10% de tais posições, o que indicaria que há somente 516, ao invés de 574 posições de aminoácidos significativas, caso em que a especificidade seria reduzida para 7.9 x 10503) 7.

Isto ainda representa uma ótima aproximação finita do infinito! A probabilidade de esta seqüência específica ocorrer por acaso é claramente absurda 8.

(Ao especular sobre a obtenção desta seqüência precisa por 10500+ tentativas ao acaso, lembre-se de que só houve 1017 segundos na idade geralmente aceita do universo, então você teria que trabalhar bem rápido. Imagine também que há somente 1066 átomos no universo, então você não pode gastar material em tentativas falsas!)

Pense nisso. Não é somente improvável; na verdade é mesmo impossível. O sistema foi habilidosamente planejado. Se você quer mesmo ser um cético, você precisa praticar como a Rainha Vermelha em Alice Através do Espelho, que disse:

"Eu pratico acreditar em coisas impossíveis pelo menos duas vezes por dia... [cheque]"

É preciso muito compromisso com a cegueira e com as falácias para ser um ateu. Não há, é claro, nenhum ateu morto (Tiago 2.19).

Se alguém declarar ser um ateu, peça a ele para provar isso. O ateísmo deve incluir uma alegação de que conhece tudo – já que Deus poderia estar escondido atrás de qualquer área do conhecimento que o pretensioso não tenha examinado...

Eu pessoalmente não tenho estômago para apostar minha eternidade no fato da Bíblia poder estar errada.

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Este artigo foi originalmente publicado no
Personal Update NewsJournal de Junho de 1998.
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**NOTAS**
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1. Ver "Unraveling DNA's Design," Personal UPDATE, 12/97, p.14-17, extraído de Creation Ex Nihilo Technical Journal , 1-800-350-3232
2. Ver o resumo de Chuck, Cosmic Codes: Hidden Messages from the Edge of Eternity
3. Denton, p.242-243.
4. Levítico 17:11.
5. Derivado de C. U. M. Smit, Molecular Biology, p.109, (q.v. David Foster, The Philosophical Scientists, Dorset Press, New York, 1985, p.80.)
6. A formula para n coisas, p sendo, q igual a outro tipo, e r de outro tipo, etc., então o número total de maneiras nas quais todas as coisas n podem ser organizadas para que nenhum arranjo seja repetido é N = n!/(p! x q! x r!...), onde "!" indica um fatorial.
7. Em seu livro Evolution from Space, Sir Fred Hoyle e o Professor N. C. Wickramasinghe usam argumentos bastante similares, mas usam uma fórmula simplificada para estimar especificidades biológicas 20n, onde 20 representa os aminoácidos alternativos possíveis e n o número de aminoácidos na cadeia. Esta estimativa é menos precisa do que aquela mostrada, que leva em conta a proporção conhecida de cada um. Sua fórmula resulta em uma estimativa ainda mais elevada de 10850 e 10654, respectivamente.
8. "Absurdo" tem uma definição matemática em física: qualquer probabilidade menos que 1 em 1050 é, por definição, absurda.

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Por que há quarto Evangelhos?
por Chuck Missler, traduzido por Allan Ribeiro
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P: Porque há quatro Evangelhos?
R: Cada um dos quarto Evangelhos apresenta Jesus Cristo com uma ênfase diferente.

Mateus
Mateus, sendo um levita, enfatiza Jesus como o Messias, o Leão da Tribo de Judá. Cada um dos subtítulos que ele usam dão suporte a este tema primário. Sua genealogia começa com o "primeiro judeu", Abraão, e continua através de Davi e da linhagem real do pai legal de Jesus, José.

A ênfase de Mateus é o cumprimento das profecias da Tenach, o Velho Testamento.

Como oficial de alfândega, Mateus era habilidoso em taquigrafia, um recurso essencial em uma cultura que não dispunha das vantagens de impressoras, copiadoras e afins. Mateus concentra-se no que Jesus disse, e inclui os longos discursos, o quais ele provavelmente foi capaz de registrar literalmente.

O primeiro milagre em Mateus é a limpeza de um leproso, uma metáfora judaica para o pecado. Mateus conclui com a ressurreição, também uma preocupação distintivamente judaica.

Lucas
Lucas era um gentio e um médico, e seu Evangelho reflete um ponto de vista bem distinto, enfatizando Jesus como o Filho do Homem. Sua genealogia começa com Adão, o primeiro homem. De Abraão a Davi, sua lista é idêntica à de Mateus. No entanto, quando ele chega a Davi, ele não passa por Salomão (o primeiro filho sobrevivente de Bate-Seba) mas através de um filho diferente, Natan (o segundo filho sobrevivente de Bate-Seba). Ele continua até Eli, o pai de Maria (José é o genro de Eli)1. Como gentio, a ênfase de Lucas é diferente. Sua ênfase é a humanidade de Cristo; ele se concentra no que Jesus sentiu. Seu primeiro milagre é a expulsão de um demônio, o que é uma preocupação bem humana. Lucas conclui com a promessa do dom do Espírito Santo, o qual é uma ponte natural com o seu volume subseqüente, O Livro de Atos.

Marcos
Marcos é o amanuense (secretário) de Pedro, e ele enfatiza Jesus como o servo obediente de YHWH. O seu é o único Evangelho sem uma preocupação com a linhagem ou genealogia. Ele se concentra no que Jesus fez: ele lida com imagens gráficas, quase como um filme ou vídeo feito a partir de um roteiro. Marcos conclui com a última aparição visual, a Ascensão.

João
João tinha um ponto de vista muito distinto, enfatizando Jesus como o Filho de Deus. Ele se concentra em quem Jesus era. Sua "genealogia" é aquela do Preexistente, constituindo-se de seus versículos iniciais. Seu Evangelho é organizado em torno de sete milagres, e sete declarações "EU SOU".

O primeiro milagre em João envolve o uso da água da purificação sendo transformada em vinho em Canaã, uma demonstração privada para os discípulos de que Jesus era preeminente até mesmo sobre o sacerdócio levítico. João conclui com a promessa do retorno de Jesus, e torna-se a introdução apropriada para o tomo final de João, O Apocalipse.

As Quatro Faces ao Redor do Trono

É interessante que cada vez que encontramos os super-anjos (diferentemente chamados de querubins ou serafins) que cercam o trono de Deus, nós percebemos que há quatro "faces" envolvidas: um leão, um boi, um homem e uma águia 2. Esses são também os principais emblemas tribais que convocavam os quatro "acampamentos" de Israel (cada acampamento consistindo de três tribos) que se postavam em torno do Tabernáculo 3.
É interessante que cada uma dessas "faces" são sugestivas de cada um dos quatro Evangelhos: Mateus apresentando o Leão de Judá; Marcos, o boi (o símbolo clássico do servo); Lucas, o Filho do Homem; e João, o Filho de Deus nos céus. Após ter explorado o nosso resumo, Aprenda a Bíblia em 24 Horas *, você ficará encorajado a examinar, em profundidade, os quatro Evangelhos para experimentar o habilidoso design que está por trás dos episódios familiares. Eles são, na verdade, inesgotáveis. Mas isso é o que você deveria esperar da Palavra de Deus. Boa busca!
Os Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João, assim como o "5º Evangelho" o Livro de Atos, agora estão disponíveis em CD-ROM de MP3 *.

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Este artigo foi originalmente publicado no
Personal Update NewsJournal de november de 2001.
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**NOTAS**
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1. O termo em Lucas 3.23 é nomizo em Grego: considerado como pela Lei. José foi adotado por Eli de acordo de acordo com a exceção na Torá para herança por irmãs sem irmãos dado por Zelofeade (Números 27.1-11; Josué 17.3-6; Esdras 2.61; Neemias 7.63; Números 32.41; 1 Crônicas 2.21-23, 34-35).
2. Ezequiel 1.10; 10.14; Apocalipse 4.7.
3. Números 2.


*Só disponíveis em inglês.

Um comentário:

Leandro Teixeira disse...

Paz!
Eu vi seu artigo sobre as células-tronco, muito bem escrito, parabéns! Quanto aos links, sem problema em referenciá-los, se achar que algum deles será útil! Muito obrigado!